Li várias notas na internet sobre o sucesso do 2º Festival do Queijo e do Vinho, organizado pelo Hotel Plaza Verde e o Clube Comercial de Livramento, na fronteira Brasil-Uruguai, dia 8 de julho, mas nenhum dos articulistas informou, na verdade, o que ocorreu lá. Pelo que eu soube, por minhas fontes santanenses, na hora da festa uma equipe da Receita Federal chegou no clube e apreendeu a maior parte dos vinhos e dos queijos, pois eram oriundos do Uruguai e da Argentina e não haviam cumprido as formalidades de importação. Em outras palavras, era contrabando.
O objetivo do festival é divulgar os queijos e os vinhos do Brasil, do Uruguai e da Argentina, até porque aquela região está se tornando uma nova província vinícola mundial, com novas vinícolas no lado brasileiro e no lado uruguaio, mas os organizadores, acostumados com a vida de fronteira, onde se traz e se leva produtos de um lado para outro, sem qualquer formalidade, esqueceram que a Receita está atuante na região na luta contra o contrabando. Os federais não perdoaram, não quiseram saber de festa ou não-festa, recolheram o que era uruguaio, chileno e argentino e levaram. Não sei se os organizadores não terão que responder algum processo. Segundo noticiou o site ClicRBS, o inspetor-chefe da Receita Federal, Carlos Luciano Sant’Anna, informou que foram constadas mercadorias sem a documentação que comprovasse o uso regular de importação. Ao todo, foram apreendidos 96 itens, entre bebida, alfajor e taças de vinho, que seriam utilizadas para presentear os participantes. A Receita Federal estima que o valor das apreensões fique em torno de 10 mil dólares. De acordo com Isadora Campos, uma das organizadoras do evento, as taças serão entregues para quem esteve no Salão, ainda neste mês. No evento a organização entregou um ticket para que os participantes possam fazer a retirada do brinde.
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