domingo, 7 de agosto de 2011
Jovens empreendedores na Bodega Copetti & Czarnobay
Evelyne Freinstedt Copetti, advogada e vitivinicultora, e, ao fundo, olago e o vinhedo
Os primeiros vinhos e espumante da Copetti & Czarnobay
Fotos DU/JN
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Minha viagem para Encruzilhada do Sul, na sexta-feira, dia 5, foi muito prazerosa e informativa, pois viajei em companhia da Evelyne Freistedt Copetti, gerente de negócios da Copetti & Czarnobay e ela foi me contanto a história da vinícola e dos seus primeiros vinhos. A vinícola começou, em fevereiro de 2003, quando o marido de Evelyne, que é advogada, o advogado André Copetti – professor universitário de Direito – resolveu colocar em prática um sonho da juventude, quando acompanhava seu pai na produção artesanal de vinho. Em companhia de um sócio, compraram 70 hectares no Corredor Rincão do Silva, a pouco mais de 20 quilômetros da cidade de Encruzilhada do Sul, após uma pesquisa de áreas potenciais para a viticultura. A sociedade não durou muito tempo e o outro sócio separou-se, ficando com 40 há. André ficou com cerca de 30 há, colocou-a na sociedade e criaram a Bodega Copetti. Os primeiros vinhedos merlot, cabernet sauvignon e chardonnay foram estabelecidos e, em 2006, produziram o primeiro vinho, vinificado em estabelecimento da serra gaúcha, um Merlot e um Cabernet Sauvignon, dos quais ainda existem algumas garrafas.
Em 2009, prepararam o primeiro vinho base para espumante, com base na chardonnay, mas, ao invés de usar pinot noir, como se faz na serra gaúcha, resolveram experimentar cabernet sauvignon e merlot, vinificados em branco. O resultado foi um espumante diferente do da serra, com aroma de maçã madura, enquanto o da terra tende a maçã verde, de excelente qualidade, já destacado, inclusive, no Uruguai, pelo meu amigo Daniel Arraspide, sommelier e crítico internacional. Ficou um corte de 75% de chardonnay, 15% de cabernet sauvignon e 10% de merlot. É o Chardonnay Copetti Brut, que vale a pena experimentar. Bebi um, em companha da Evelyne, na cantina da empresa, e gostei.
Também achei muito bom o Merlot Alto das Figueiras 2009, o terceiro tinto colocado no mercado pela vinícola. Levemente amadeirado, cor violácea intensa, tonalidade muito bonita. Parte passou 12 meses em barrica de carvalho francês, outra parte ficou nos tanques de aço inoxidável, para não perder a fruta, como diz o enólogo Antonio Czarnobay, que passou a fazer parte da sociedade, em 2009. É um vinho que tem a fruta bem marcada, jovem na boca, com demonstração de que vai evoluir positivamente, taninos macios e persistência. Tem 13% de álcool. Enfrenta bem uma carne de cordeiro, como provamos, na noite de sábado, dia 6, quando participamos do Jantar Cordeiro e Vinho, oferecido pela Prefeitura e sociedade de Encruzilhada do Sul em homenagem aos produtores que estavam reunidos para formar sua associação.
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