quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Conselho de Olyr Corrêa ao jovem vinicultor amigo sobre os “esperts” degustadores

Marco, não te “apoquentes” com os “esperts” que “degustam” teus vinhos. É só uma febre e vai passar assim que mudar o ciclo.
Até lá, melhor a gente se esconder. Já há centenas por aí.
Abaixo o impressionante Curriculum Vitae de um deles:
Comecei a gostar de bebidas na adolescência e a cerveja foi a primeira delas. Bebia vinho de vez em quando, quando meu pai abria uma garrafa de exemplares nacionais ou chilenos e, ressaltando as características do tipo da uva estampada no rótulo, sorvia uma taça e dizia, entre outras coisas, que se tratava de uma bebida alcoólica que não causava danos à saúde desde que consumida com critério.
Em meados de 1998, ouvi na rádio Eldorado uma entrevista do então presidente da SBAV-SP, que simpaticamente convidava os ouvintes para participar de uma degustação. Não hesitei: participei e gostei dos vinhos e da acolhida. Logo em seguida me matriculei no curso básico e freqüentei com assiduidade as degustações realizadas todas as terças-feiras. De lá pra cá já se passaram mais de 10 anos e freqüentamos a aludida sociedade até o fim de 2010. No biênio 2007/2008 integrei o Conselho Deliberativo e colaborei na atualização do portal, fazendo resenhas das degustações realizadas até o fim de 2.010. Além da SBAV-SP (Diretor de Degustações período 2007-2010), já tivemos oportunidade de participar de degustações promovidas pelas Revistas Prazeres da Mesa, Divino e Menu.
Quando o tempo permite, também participo dos demais eventos ligados ao vinho. Matriculei-me no curso de Sommelier da SBAV-SP em 2009. Como gosto de escrever sobre os vinhos que provo numa linguagem clara, simples e sem afetações, acolhi as sugestões de alguns amigos e resolvi criar este blog que atualmente conta com mais de 1.000 acessos diários, com picos de até 1.500 acessos. Objetivos:
1. avaliação de vinhos de diversas procedências, com destaque para os vinhos produzidos pelos países produtores integrantes do Mercosul (Brasil, Argentina e Uruguai) e do Chile, país associado e principal produtor da região.
2. avaliação dos vinhos do Velho Mundo.
3. os vinhos avaliados, em sua expressiva maioria, são da minha adega.
4. adoção do sistema de avaliação de Robert Parker, que pontua os vinhos de 50 a 100 pontos.
5. participar das degustações mensais conjuntas à distância da “Confraria dos Enoblogs”, que segundo as palavras de um de seus criadores “está aberta democraticamente a outros enófilos que queiram participar. Para cada mês, um vinho é escolhido e no dia 1º do mês seguinte, são postados os comentários”.
6. noticiar o resultado das degustações “Esvaziando a Adega”, Verticais e outros eventos de que participar.
7. relatar enoviagens.
8. comentar promoções, liquidações e pontas de estoque realizadas por importadoras e supermercados.
9. relatar os principais eventos do mundo do vinho, lançamentos, degustações, novas importadoras, restaurantes, eventos, etc.”
Olyr Corrêa

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