Arte da raça Wagyu do restaurante Figueira
Rest. Figueira/D/JN
Corte especial
de Kobe Beef
Rest.Fiqgueira/D/JN
Os cuidados
específicos e o sabor marcante deram ao Kobe Beef o título de melhor do mundo.
Há alguns anos, a carne da raça Wagyu, desenvolvida no Japão, vem conquistando os brasileiros que apreciam
cortes selecionados e os prazeres da boa gastronomia. O gado, de origem
japonesa, recebeu esse nome em homenagem a cidade de Kobe, onde há maior número
de criadores. Estive lá, conferindo a maneira como os animais são tratados.
Estabulados, bebem cerveja e recebem
massagens, todos os dias, para que se obtenha uma marmorização maior da carne,
isto é, a gordura fique mais entranhada entre os músculos. A excelência é
garantida através da gordura encontrada entre as fibras que formam um
marmoreio, o que segundo o chef do Figueira
Restaurante e especialista em carnes, Caio Fontenelle, é algo muito
valorizado entre os apreciadores do alimento.
O chef também
ressalta que essa gordura presente no Kobe Beef deixa a carne ainda mais macia
e suculenta. “Durante o preparo, ela não se mistura com as fibras, mantendo o
sabor característico da iguaria. Além de ser extremamente deliciosa, os
especialistas e criadores defendem que a carne também é rica em gorduras
saudáveis”, revela. Para acompanhar esse prato, Fontenelle explica que o ideal
é apostar em alimentos e bebidas que ajudam a fazer uma limpeza no paladar, já
que o Kobe Beef é uma carne mais pesada e com grande nível de gordura. “Sugiro
uma salada com mix de folhas verdes e tempero cítrico, e para beber buscar
opções de cervejas mais carbonatadas como, por exemplo, as de trigo, elas
ajudarão a tornar a refeição mais prazerosa”, complementa.
Além do Kobe
Beef original, que degustei, no Japão, na forma tradicional deles, numa espécie
de fondue – mergulha-se a carne na água fervente e depois acrescenta-se
diferentes molhos -, conheço a carne de Wagyu criados na Argentina e também em
alguma fazenda do Rio Grande do Sul. Certa vez, participei de um excelente
almoço, no Vermelho Grill, em Porto Alegre, com carne argentina de Wagyu
importada pela Idelurdes Bernardo dos Santos, da NW Royal Carnes Especiais. Foi
uma experiência muito prazerosa. Ao contrário do chef Caio Fontenelle, prefiro
o Kobe Beef, se for na grelha, harmonizado com um bom vinho, preferencialmente
um Merlot, da serra,ou um Tannat, este da região da Campanha.
O Figueira Restaurante, especializado em
carnes nobres, apostou no Kobe Beef como uma das novidades do cardápio de verão,
segundo Letícia Oberger – jornalismo4@grupoodp.com.br /47-3322-0545/9994-1534 - da Oficina Das Palavra. No estabelecimento, os clientes poderão
apreciar o corte entrecot com uma peça de 600 gramas que serve duas pessoas e
vem com quatro tipos de acompanhamento. O restaurante blumenauense é o primeiro
e único da região a servir esse tipo de carne. O restaurante fica à rua Mariana Bronnemann, 527,
Bairro da Velha – Blumenau (SC).
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