Olha o nosso crítico de vinhos Olyr Corrêa enviando uma informação interessante:
Estudos do ETS Labs de Santa Helena, Califórnia, que simularam o aquecimento e resfriamento durante o transporte dia/noite de vinho, chegaram a conclusão que a exposição cumulativa a 30ºC por mais de 18 horas muda a cor, o gosto, achata os aromas e reduz o SO2. Em vinhos brancos a turbidez aumenta consideravelmente e nos vinhos tintos diminui os taninos. Baseado nisso, a eProvenance está vendendo um sistema de verificar a integridade dos vinhos despachados para o mundo todo.
O que a eProvenance faz é monitorar a temperatura do vinho durante o transporte até o depósito do importador. Faz isto através de rádio frequência, três vezes ao dia, através de sensores colocados nas caixas de vinho. Os primeiros resultados com o monitoramento de mais de 1400 carregamentos é assustador. Diz que, em média, 9% dos vinhos provavelmente foram afetados, dependendo do tempo de exposição ao calor e do tipo do vinho.
Foi feito um monitoramento de vinhos para o Brasil transportados por navio e por avião. No caso do navio, os vinhos ficaram expostos a temperaturas acima de 30ºC por mais de 6 dias durante a passagem pelo equador.
No caso do transporte aéreo, embora tenham ficado protegidos durante a viagem, na estocagem sofreram abuso térmico por dois dias e mais dois dias na entrega. Este monitoramento foi durante o mês de outubro em São Paulo e calcula-se em 20 horas o tempo de exposição prejudicial.
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