domingo, 31 de julho de 2011
Bom momento para a ovinocultura
Texel de Claudino Loro
Arquivo JN
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No sábado, dia 30, conversei com três importantes criadores de ovinos da região da fronteira do Rio Grande do Sul – gente que trabalha com cinco ou seis mil ovelhas – e eles me confirmaram que o momento está muito bom para a ovinocultura, pois o preço pago pelo cordeiro melhorou muito nos dois últimos anos e o clima também tem colaborado. O criador Claudino Loro, da Fazenda São José, em Livramento, que inseminou 1.200 ovelhas no verão, acredita que vai tirar, no mínimo, uns 800 cordeiros, se o clima continuar como está, frio, mas sem chuva. Ele também informou ter preparada alguns bons animais para trazer para a Expointer, em Esteio, no final deste mês.
David Fontoura Martins, da Cabanha Novo São João, também emLivramento, é outro entusiasmado com as possibilidades que estão se abrindo para os ovinos. Ele é pioneiro na criação de ovinos – foi um dos introdutores da raça texel no Brasil e também cria lacaune – e acredita que o mercado da carne ovina está se consolidando, principalmente com o crescimento da demanda.
Outro criador de texel de Livramento, Cláudio Fontoura Arteche, da região do Cerro Chato, informou que preparou cinco ou seis animais excepcionais para trazer para a Expointer. Virá a fim de ganhar prêmios. O mercado está aquecido. Recentemente ele vendeu ovelhas a R$ 475,00 e tem recebido muitos pedidos de compras, principalmente de São Paulo e Paraná, mas como o rebanho está em serviço de parto, não tem aceitado vender. “Só mais tarde”, disse.
Darci Miolo, um dos donos do Miolo Wine Group, que cria texel na Fazenda do Seival, em Bagé, já me havia dito, quando o encontrei em São Paulo, que leva muita esperança na qualidade dos ovinos que serão apresentados na próxima Expointer. Ele também vai trazer animais à mostra.
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