quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Brasil retomou importações de carne ovina chilena e argentina em julho

Nosso amigo Paulo de Tarso dos Santos Martins, lá do Mato Grosso, manda mais uma nota interessante sobre o setor da ovinocultura. O Uruguai encontrou outros mercados e diminuiu as exportações de carne ovina para o Brasil, mas o Chile e a Argentina estão enviando mais. É o que diz Raquel Maria Cury Rodrigues em artigo publicado no FarmPoint.
“Uruguai - De acordo com o INAC (Instituto Nacional de Carnes do Uruguai), as exportações totais de carne ovina expressa em peso com osso no período de 1 de janeiro a 30 de julho de 2011 totalizaram 7.318 toneladas, 34,44% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 11.162 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, União Europeia (UE), Mercosul e China, concentrando 77% do total.O número de cabeças abatidas nos estabelecimentos habilitados a nível nacional foi de 455.211 com as ovelhas representando 37% do total, os capões 14% do total e os cordeiros, 40% do total.
No mês de julho, o Brasil importou 2,2% a mais de carne ovina uruguaia comparado a junho, totalizando 232 toneladas. Em junho, o Brasil importou 227 toneladas.
No mês de julho, o preço do quilo de carne desossada de ovino congelada teve queda de 14,79%. Em junho o quilo custou US$ 9,1 e em julho US$ 7,75. O preço do quilo das peças não desossadas de ovinos congeladas cresceu 4,81%, passando de US$ 7,18 para US$ 7,52.
Chile e Argentina - Devido a entressafra brasileira na produção de cordeiros e demanda firme, em julho, o Brasil retomou as importações de carne ovina chilena e argentina. As quantidades de carne ovina chilena importadas são maiores quando comparadas com a argentina. Em julho por exemplo, o Chile exportou 24,3 toneladas de carne ovina ao Brasil e a Argentina exportou apenas 1,2 toneladas.
Em julho, os preço do quilo das peças não desossadas de ovinos congeladas chilenas custou US$ 11,67, mais do que o dobro do preço argentino que totalizou US$ 5,47. O preço das carnes desossadas de ovinos congeladas, peça exportada apenas pela Argentina, custou US$ 7,8.”

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