quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Velhas vinhas – Poesia e vinho










Gilberto Carvalho, poeta, saúda o vinho e a vida
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Meu velho companheiro de andanças musicais e festivaleras no período áureo do nativismo gaúcho, Gilberto Carvalho, está de volta com uma excelente livro De vinho & vida, cujo lançamento está próximo. Tive a honra de escrever um pequeno texto para saudá-lo. O resultado foi Velhas vinhas, que aqui reproduzo:
“É preciso ter alma de campo e vinho nas veias para escrever poemas como estes que Gilberto Carvalho selecionou em sua obra para compor De vinho & vida, livro que canta o vinho e sua magnífica parceria nas vicissitudes da vida, nos momentos bons do amor e da amizade, nas horas difíceis da solidão, do tédio e do desespero. Alguém já disse que no vinho estão a verdade, a vida e a morte.
Com sensibilidade extraordinária, desenvolvida ao longo de muitos anos, convivendo com poetas, músicos, compositores, trovadores e artistas de vários gêneros, pintores e escultores, em cujas rodas sempre havia um vinho de boa cepa Gilberto Carvalho, já nascido poeta, aprimorou sua voz e sua palavra na força do silêncio dos grandes horizontes e nas manhãs claras do nascer do dia na pampa imensa.
Disposto a manter a tradição dos avoengos, lusitanos e açorianos, que, no início de 1800, trouxeram as primeiras uvas Izabel para iniciar a vitivinicultura na região central do Rio Grande do Sul – Rio Pardo, Cachoeira do Sul, Alegrete, Uruguaiana, São Gabriel e Caçapava do Sul - o poeta faz muitas referências sobre isso nos seus poemas, que resultam tão bons, ou melhores, do que os vinhos de velhas vinhas.

Danilo Ucha – Jornalista”

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