quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Jantar harmonizado terroirs do Brasil
Galvão Bueno, Carlos Kristensen e Adriano Miolo
Galvão Bueno servindo o seu Paralelo 31, no Hashi Art Cuisine
Antes de viajar para a fronteira Brasil-Uruguai, procedente da Argentina, onde transmitiu o jogo das seleções de Brasil e Argetina, o locutor esportivo da TV Globo, Galvão Bueno, participou de um excelente jantar, em Porto Alegre, preparado pelo chef Carlos Kristensen, no restaurante Hashi Art Cuisine, harmonizado com alguns bons vinhos nacionais. O evento serviu para que Galvão Bueno apresentasse seus vinhos, inclusive o Cuvée Prestige, elaborado na serra gaúcha. Os demais, como o Paralelo 31, são oriundos de Candiota, Campanha Gaúcha, onde ele possui vinhedos na Bella Vista Estate.
Foi na noite do dia 15 de setembro. Além de Adriano Miolo, enólogo-chefe e diretor do Miolo Wine Group, estava presente o ex-jogador, ex-comentarista esportivo e ex-técnico de futebol Paulo Roberto Falcão, à convite expresso de Galvão Bueno. Entre as mulheres bonitas da festa, Luciana Móglia, Mariele Taniguchi, Biba Retamozzo e outras. O chef Carlos Kristensen se esmerou e, depois de um rápido coquetel, onde Galvão e Adriano falaram sobre os vinhos brasileiros e a necessidade de mudar o conceito que os brasileiros tem sobre eles, começou o jantar com ceviche de linguado, harmonizado com Miolo Millésime Brut Champenoise, oriundo do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Seguiu-se pirarucu em crosta de farofa de castanha do Pará com molho de azeitonas verdes e batatinha baby, harmonizado com Miolo Cuvée Giuseppe Chardonnay, também do Vale dos Vinhedos. O prato de resistência foi cordeiro recheado com queijo colonial com cebola roxa confitada, risotinho de arroz vermelho, castanhas e passas, harmonizado com o vinho Bueno Paralelo 31, uma assamblage de merlot, cabernet sauvignon e petit verdot, da Bella Vista Estate, em Candiota.
Ao falar sobre seu vinho, Galvão diz que se considerou traído por Adriano Miolo, pois quando decidiu produzi-lo estava pensando num verdadeiro Bordeaux, com cabernet sauvignon, merlot e cabernet franc. Mas Adriano considerou melhor substituir o cabernet franc pelo petit verdot, pois o CF não estava com qualidade à altura do vinho que ambos pretendiam. Na verdade, resultou num bom vinho, mas ainda está um pouco jovem. É da safra 2009. Tem potencial para ficar mais dois anos na garrafa e ganhar mais corpo. Disse isso ao Galvão e ele gostou e concordou.
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