segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Contador 2007 e Clos Apalta 2005 com cochinillo

Um espanhol Contador 2007, da vinícola Benjamin Romero, e, depois, o chileno Clos Apalta 2005, eleito o melhor vinho do mundo pela revista Wine Spectator, sugeridos pelos sommelier Yugo Miyafhita, para acompanhar as tapas criadas pelo chef espanhol Sergi Arola no restaurante Arola-Vintetres, inaugurado, dia 6 de novembro, em São Paulo, fazem a diferença. A adega tem outros 600 rótulos entre suas duas mil garrafas, mas estes dois são excepcionais. A abertura também foi muito boa, com o Coquetel Arola, criado especialmente para o Arola-Vintetres: uma combinação de cachaça, tônica, abacaxi, pimenta rosa e pimenta de cheiro.
O Arola-Vintetres é o primeiro restaurantes do multiestrelado chef espanhol Sergi Arola fora da Europa. Ele possui restaurantes na Espanha (Barcelona e Madri) e em Portugal (Lisboa). Fica no 23º andar do Hotel Tivoli São Paulo – Mofarrej (Alameda Santos, 1437 - 23° andar – Jardins - 01419-001 São Paulo, Telefone: +55 11 3146 5923).
O restaurante implanta o conceito de “tapas gourmet”, petiscos sofisticados que podem ser saboreados no balcão do bar, no lounge ou degustadas como entradas do almoço ou jantar. Além das tapas, o Arola-Vintetres oferece pratos principais e sobremesas com receitas consagradas nos restaurantes europeus do chef Sergi Arola.Entre os destaques do menu de tapas quentes estão as famosas Batatas bravas e o Embutido caseiro de vieira com bacon defumado. As batatas bravas são um prato típico da Catalunha, mas Arola criou uma variação sofisticada, que foi eleito o “Melhor prato adaptação de 2009” e se tornou um clássico nos restaurantes do chef.
Os dois vinhos caem muito bem com o Bacalhau mia cura com caldo berbigau (vôngole) e ervilhas e a Panceta de leitão confeitado em baixa temperatura com purê de abóbora e manga, sendo que o leitão (cochinillo) é cozido lentamente durante 5 horas, em uma embalagem à vácuo, para que fique extremamente macio. A maneira de fazer é diferente, mas o cochinilho é tão bom quanto um que comi, há mais de 30 anos, em Segóvia, Espanha, na Mesón de Cándido, preparado pelo próprio Càndido, macio e delicioso.

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