Também falei, ao comentar a presença de Roberto Parker, que recebeu a primeira garrafa de vinho brasileiro em sua vida, que ele estava numa degustação de vinhos com garnacha. Aqui no Brasil, não é uma uva muito conhecida.
De acordo com o Guia do Vinho.com, a grenache (ou grenache noir) é a segunda casta vinífera mais cultivada no mundo. Ela não é famosa nem conhecida com a merlot ou cabernet sauvignon e a maioria das pessoas nem imagina que já experimentou essa uva. Mas então, a grande pergunta que fica no ar é: se pouca gente conhece essa uva, como pode ser tão cultivada? A resposta é fácil: essa casta normalmente se apresenta em corte e não varietal. Alguns dos vinhos que nós conhecemos tão bem levam um percentual de grenache. Apenas para exemplificar: Rioja, Châteauneuf-du-Pape e "GSM".
Sua origem está intimamente ligada ao Mediterrâneo. Sua terra natal é a Espanha, mais precisamente a região litorânea da Cataluña. Por conta disso, a grenache também é conhecida pelo seu nome espanhol, garnacha (ou garnacha tinta). Ainda recebe o nome de cannonau na Córsega e na Sardenha.
Fácil de cultivar, pode ser encontrada em muitas regiões (mais quentes). É uma uva versátil, produz desde vinhos rosés, passando pelos tintos, chegando aos vinhos de sobremesa. Pode estagiar em madeira (velha, de preferência) ou não. Origina vinhos alcoólicos, aromáticos com poucos taninos e baixa acidez.
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