Sobre a polêmica do vinho, publicada na edição anterior, Tarcis Cappeletti e Olyr Corrêa mandaram comentários que, mais uma vez, não consegui publicar e repito aqui: debate:
Tarcis deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Polêmica do vinho comum": Ucha, tens ainda que lembrar da produção de suco, que é sem dúvida bem melhor quando elaborado com a Concord, do que com qualquer uva vinífera. Na minha opinião, na verdade deveria ser o suco de uva, a alternativa para este excesso de produção de uva. Acredito que a maioria das empresas produtoras de suco de uva estão sem suco e com vinho comum estocados hoje. Sem, contar todas bebidas feitas a base de vinho comum, como os coolers e sangrias.Forte Abraço.
Tarcis
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Olyr deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Polêmica do vinho comum": E os vitivinicultores da Serra tem toda a razão.Sem um plano de governo, sem regras para a compra de uvas de vitis vinifera "nobres" (inventaram esta agora!)eles só podem esperar o pior: encalhe e exploração.Vou repetir um trecho do que escrevi sobre as reinvidicações da Apex- Brasil ao Presidente Lula:"Se existe algo de positivo na imigração italiana com relação ao vinho, não é seguramente o consumo de vinho de garrafão. A isto foram compelidos pelas inclemências do clima e das pestes. A tradição italiana de imenso valor cultural trazida pelos imigrantes é a de beber vinho com a comida, como alimento. E é por isso que o Brasil e a Argentina são dos poucos países onde se bebe vinho tinto com queijos e embutidos (os "salumi").Não é a cultura dos anglo-saxões. Do vinho como álcool. Que produz essas abjetas concocções abusadas de álcool e de cor preta. Para embriagar e não para o prazer e a alimentação.Essa cultura alimentícia nós temos e é ela que faz consumir a maior parte dos 210 milhões de litros vendidos. Mas tem que ser algo produzido com custo eficiente e preço justo para a população que bebe esses vinhos. Será possível? Claro que é! Porque Argentina e Uruguai puderam e nós não? Porque o povo argentino bebe bonarda e o uruguaio, tannat? Nós somos muito mais competitivos que eles em qualquer área. É só querer ser. Vontade política, determinação, dedicação e persistência.Na minha opinião, de 45 anos bebendo vinho (qualquer "vinho"), o nosso mercado não quer vinho de garrafão. Quer vinho acessível e que acompanhe comida. Porque não de vitis vinífera?....A estratégia é muito simples e nada original: com a lei, o marketing, a propaganda, os subsídios e a mitigação (como diria a ministra Dilma) de impostos, vamos inverter o consumo brasileiro e levá-lo ao vinho de viníferas"Ucha, você está certo, confie no teu taco porque você é sábio por experiente, não por safado, como alguns aproveitadores dos campônios do vinho.Você sabe que eu também luto por um plano de governo para a reconversão há décadas.Um abraço.Olyr Corrêa
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Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Polêmica do vinho comum": Ucha amigo, saúde.Em Portugal o vinho de americanas foi proibido pois continha muito Metanol e "Diglosido de Malvidina" que é CANCERIGENO. Nós tinhamos que fazer um curso com os uruguaios. Eliminaram as americanas e têm vinho de vitis a U$ 1,50. Que tal? Brasileiro reclama muito e faz pouco. Deveríamos fazer gestão junto ao Governo com isso e não com o selo fiscal.
Didú Russo, São Paulo.
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Tarcis deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Cresce a produção de uvas para espumantes": "A colheita ocorre uma vez ao ano, o que agrega características únicas ao produto." Na verdade isso acontece em todo lugar do mundo, com exceção do nordeste. Lá sim, talvez isso traga algumas caraterísticas únicas, não significando necessariamente aporte de qualidade. Também é necessário destacar que não elaboram-se espumantes só pelo método tradicional na serra gaúcha, pelo contrário, o "grosso" da produção é pelo método Charmat. Abraço.Tarcis Cappeletti
Sobre a polêmica do vinho, publicada na edição anterior, Tarcis Cappeletti e Olyr Corrêa mandaram comentários que, mais uma vez, não consegui publicar e repito aqui: debate:
Tarcis deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Polêmica do vinho comum": Ucha, tens ainda que lembrar da produção de suco, que é sem dúvida bem melhor quando elaborado com a Concord, do que com qualquer uva vinífera. Na minha opinião, na verdade deveria ser o suco de uva, a alternativa para este excesso de produção de uva. Acredito que a maioria das empresas produtoras de suco de uva estão sem suco e com vinho comum estocados hoje. Sem, contar todas bebidas feitas a base de vinho comum, como os coolers e sangrias.Forte Abraço.
Tarcis
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Olyr deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Polêmica do vinho comum": E os vitivinicultores da Serra tem toda a razão.Sem um plano de governo, sem regras para a compra de uvas de vitis vinifera "nobres" (inventaram esta agora!)eles só podem esperar o pior: encalhe e exploração.Vou repetir um trecho do que escrevi sobre as reinvidicações da Apex- Brasil ao Presidente Lula:"Se existe algo de positivo na imigração italiana com relação ao vinho, não é seguramente o consumo de vinho de garrafão. A isto foram compelidos pelas inclemências do clima e das pestes. A tradição italiana de imenso valor cultural trazida pelos imigrantes é a de beber vinho com a comida, como alimento. E é por isso que o Brasil e a Argentina são dos poucos países onde se bebe vinho tinto com queijos e embutidos (os "salumi").Não é a cultura dos anglo-saxões. Do vinho como álcool. Que produz essas abjetas concocções abusadas de álcool e de cor preta. Para embriagar e não para o prazer e a alimentação.Essa cultura alimentícia nós temos e é ela que faz consumir a maior parte dos 210 milhões de litros vendidos. Mas tem que ser algo produzido com custo eficiente e preço justo para a população que bebe esses vinhos. Será possível? Claro que é! Porque Argentina e Uruguai puderam e nós não? Porque o povo argentino bebe bonarda e o uruguaio, tannat? Nós somos muito mais competitivos que eles em qualquer área. É só querer ser. Vontade política, determinação, dedicação e persistência.Na minha opinião, de 45 anos bebendo vinho (qualquer "vinho"), o nosso mercado não quer vinho de garrafão. Quer vinho acessível e que acompanhe comida. Porque não de vitis vinífera?....A estratégia é muito simples e nada original: com a lei, o marketing, a propaganda, os subsídios e a mitigação (como diria a ministra Dilma) de impostos, vamos inverter o consumo brasileiro e levá-lo ao vinho de viníferas"Ucha, você está certo, confie no teu taco porque você é sábio por experiente, não por safado, como alguns aproveitadores dos campônios do vinho.Você sabe que eu também luto por um plano de governo para a reconversão há décadas.Um abraço.Olyr Corrêa
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Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Polêmica do vinho comum": Ucha amigo, saúde.Em Portugal o vinho de americanas foi proibido pois continha muito Metanol e "Diglosido de Malvidina" que é CANCERIGENO. Nós tinhamos que fazer um curso com os uruguaios. Eliminaram as americanas e têm vinho de vitis a U$ 1,50. Que tal? Brasileiro reclama muito e faz pouco. Deveríamos fazer gestão junto ao Governo com isso e não com o selo fiscal.
Didú Russo, São Paulo.
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Tarcis deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Cresce a produção de uvas para espumantes": "A colheita ocorre uma vez ao ano, o que agrega características únicas ao produto." Na verdade isso acontece em todo lugar do mundo, com exceção do nordeste. Lá sim, talvez isso traga algumas caraterísticas únicas, não significando necessariamente aporte de qualidade. Também é necessário destacar que não elaboram-se espumantes só pelo método tradicional na serra gaúcha, pelo contrário, o "grosso" da produção é pelo método Charmat. Abraço.Tarcis Cappeletti
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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Um comentário:
Malvidina: então vamos ter que parar de tomar suco de uva pois a Concord tem muito desta antocianidina, tanto como monoglicosídeo como diglicosídeo (é a que dá a cor púrpura ao vinho e sucos). Como 3-glicosídeo, a malvidina é a principal antocianina nas Vitis vinfera e é ela o maior inibidor do crescimento de batérias patogênicas.
A uva americana mais famosa da América do Norte, a que faz o famoso "Vinho do Missouri", a Norton, tem mais Malvidina diglicosada que a nossas Isabel e Concord.
Eu não levaria a sério esses portugueses, afinal Brasil, a Embrapa, Estados Unidos, a Food and Drug Adminiustration, não me parecem ser empresas irresponsáveis para permitir um carcinogênico destes à solta pelas parreiras, mesas, sucos e garrafões de vinho.
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