terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Orus Rosé Pas Dosé, novo e diferenciado espumante

Um espumante diferente, que o enólogo argentino radicado no Brasil, Adolfo Lona, diz que é o primeiro do gênero no País, foi lançado, ontem, segunda-feira, em Porto Alegre, no restaurante Hashi Arti Cuisine, do chef Carlos Kristensen, com uma colorida presença de amantes do vinho. É o Orus Rosé Pas Dosé, cuja característica maior é não ter uma gota de açúcar e, por isso, denominado “pás dosé” (sem licor). Pela prova, deu para sentir, mesmo, que não tem açúcar; acidez marcante, mas perfeitamente palatável, com a famosa cor “casca de cebola”, límpida, transparente, levemente amarelada; aroma complexo e elegante, gerado pelos 24 meses de envelhecimento, 12 de maturação nas leveduras e 12 de envelhecimento na garrafa, já com a rolha definitiva, quando os aromas se fixam.
Lona fez questão de observar que o lote de Orus é de apenas 608 garrafas devidamente numeradas e que a comercialização se Dara através de venda direta, na cantina, em Garibaldi, ou através de distribuidores exclusivo em todo o País. E quem quiser provar esta delícia terá que se apressar, segundo Lona, “porque, lá na cantina, quando recebo visitas, sempre estou abrindo uma garrafa e nós podemos bebê-lo todo antes de chegar à venda”. Aliás, quando lançou o primeiro espumante classificado como Nature, Lona não conseguiu fazer cerimônia de lançamento. Vendeu tudo antes da data fixada para o lançamento.
Meu velho conhecido e amigo de muitos anos, desde os tempos em que fazia vinhos para a Bacardi Martini, Adolfo Lona criou sua produtora de espumantes na cidade de Garibaldi em 2004, após 42 anos de trabalho para a multinacional. Acreditando na identificação que a culinária e o clima de boa parte do Brasil tem com os espumantes, apostou no tipo Brut Rosé, hoje seu principal produto. Em 2008, ele lançou o Orus Rosé Nature, com ausência absoluta de açúcares, em pequeno lote, para homenagear amigos e clientes.
O espumante do Lona é elaborado a partir de um assemblage de vinhos de três uvas: chardonnay, que predomina, pinot noir, bastante acentuado, e merlot, que contribui para a amabilidade de boca devido a sua influência sobre a acidez. O assemblage é feito num pequeno reservatório de 500 litros e por isso os lotes anuais são limitados a algo mais de 600 garrafas. Lona garante que continuará assim, em 600 garrafas, mesmo que o produto faça sucesso extraordinário. É um compromisso com os amigos.
O ciclo de produção é de 24 meses, 12 de maturação nas leveduras, onde ganha distinção própria dos espumantes elaborados pelo método champenoise, e 12 meses de envelhecimento na garrafa, quando os aromas ganham complexidade, elegância, e o sabor intensidade e força. É um extra brut com muita fruta e muito bom de nariz. Vai ser comercializado a R$ 71,00 a garrafa simples e a R$ 92,00 a garrafa dentro de um estojo de madeira. Com os restaurantes especializados, Lona faz preço menor, mas exige que não vendam acima dos R$ 90,00.
O lançamento teve mulheres bonitas, como a Natália Ferreira, e muitos amantes do vinho, como José Antônio Pinheiro Machado (Anônimus Gourmet), Mércio Tumelero, deputado Adão Villaverde, ministro do Tribunal de Contas Victor Faccioni, meu ex-parceiro de política estudantil nos anos 60 do século passado (que coisa antiga!), deputada Luciana Genro, Mazeron, da Sbav-RS, Luiz Borges e Eduardo Bins Ely, do Jornal do Comércio, as integrantes da Confraria As Adolfinas e muita gente mais. Quem quiser entrar em contato com o Lona pode usar o e-mail vinhos@adolfolona.com.br ou dar uma olha em http://adolfolona.blogspot.com/

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