Em matéria de vinho, eu sou bem brasileiro, no conceito do especialista Olyr Corrêa: gosto de beber vinho com comida. E, principalmente, com queijo, seja queijo fino, de nome e grife, seja o nosso tradicional “queijo serrano”. Por isso, dou força ao secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, João Carlos Machado, e ao presidente da Emater, Mário Nascimento, que querem proteger o “queijo serrano”.
Após duas reuniões na Secretaria Estadual da Agricultura, avançou o processo de regularização do Queijo Serrano. Segundo o presidente da Emater-RS, Mário Nascimento, uma nova regulamentação para produção de queijos artesanais deve ser anunciada nos próximos dias pelo Ministério da Agricultura, contemplando o pedido de legalização do Queijo Serrano, produzido na região dos Campos de Cima da Serra. Hoje, a iguaria, que tem sabor mais forte e amanteigado do que o queijo colonial, por ser produzido exclusivamente por vacas de corte, tem a sua comercialização restrita aos municípios produtores. A reivindicação dos prefeitos da região é que a sua venda seja ampliada para todo o RS e até para outros estados brasileiros. “Nosso queijo possui 200 anos e há pelo menos 50 anos os produtores buscam conquistar mercados fora de suas divisas, mas nunca conseguiram por falta de interesse público”, comenta o prefeito de Bom Jesus, José Paulo de Almeida, acrescentando que, agora, o produto está muito perto de vencer as barreiras geográficas. Conforme projeto desenvolvido pela Emater-RS para Indicação de Procedência do Queijo Serrano, os municípios produtores no RS são os seguintes: Bom Jesus, Cambará, Campestre, Caxias do Sul, Ipê, Jaquirana, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões ( o de Muitos Capões é maravilhoso), São Francisco de Paula, São José dos Ausentes e Vacaria. Nascimento informa que, atualmente, mais de mil famílias dependem quase que somente da renda advinda do Queijo Serrano.
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