O refrigerante é um produto não alcoólico.
Qualquer destas bebidas acima mencionadas não poderão ser consideradas sem álcool – na dúvida saiba que o que você está tomando é refrigerante. No máximo estas podem ser desalcoolizadas, mas até 0,5% de álcool em volume, que é o limite para se considerar uma bebida alcoólica ou não alcoólica.
E o que é o refrigerante?
É a bebida gaseificada, obtida pela dissolução, em água potável, de um suco ou extrato vegetal, adicionada de açúcar. Para cada tipo de fruta há um percentual mínimo de suco que o refrigerante deverá conter:
Tipo de fruta ou extrato vegetal Percentual contido no refrigerante
Laranja, tangerina e uva 10%
Maçã 5%
Limão 2,5%
Guaraná 0,02%
Noz de cola Deve conter
Não dá para confundir as coisas, né?
Mas... como é que eu vou encontrar este produto no mercado?
Há produtos, perdidos no meio dos espumantes, que em regra possuem um dizer bem grande do tipo “não alcoólico”. E em algum lugarzinho da embalagem nós encontramos a definição de que se trata de refrigerante! Infelizmente há empresas que usam a mesma marcar e a mesma embalagem para identificar todos os produtos acima mencionados!
Bem, é assim que vamos encontrá-lo na prateleira do supermercado, bem longe dos outros refrigerantes:
Referências:
Lei do Vinho – Lei n. 7.678/1988 - Dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho, e outras providências.
Decreto do Vinho – Decreto n. 99.066/1990 - Regulamenta a Lei n.° 7.678, de 8 de novembro de 1988, que dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados do vinho e da uva. Lei de Bebidas – Lei n. 8.918/1994 - dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas. Decreto de Bebidas – Decreto n. 6.871/2009 - Regulamenta a Lei no 8.918,
de 14 de julho de 1994, que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas.
Este material pode ser reproduzido, no todo ou em parte, desde que citada a fonte:
Bruch, Kelly Lissandra. Nem tudo que borbulha é ESPUMANTE. Bento
Gonçalves: IBRAVIN, 2009. 9 p.
Foi uma aula, não? Mas valeu a pena a leitura até o final.
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