Don Alfonso Larraín, presidente da Vinã Concha y Toro, esteve no Brasil entre os dias 3 e 6 de novembro, para promover o lançamento de uma nova variedade da linha Marques de Concha – a Carmenere, que estréia no mercado com a safra 2007, ano considerado excepcional para as variedades tintas da vinícola.
Durante a visita aconteceram encontros com críticos e wine-dinners em São Paulo e no Rio de Janeiro, quando Don Alfonso apresentou diretamente ao crescente público consumidor brasileiro a linha completa do Marques de Casa Concha desta safra que já se apresenta como histórica, a de 2007. No dia 3 de novembro o wine-dinner aconteceu no Bar de Arts organizado em conjunto com a Expand e no dia 4 de novembro, no Hotel Hyatt, no Grand Caffè, coordenado pela VCT, escritório da vinícola no Brasil. No dia 5 de novembro, o encontro foi com os cariocas no wine-dinner realizado no restaurante XX.
A presença de Don Alfonso no Brasil é muito rara, sendo sua última visita ao país foi em 2006. Sua vinda nesse momento prestigiou o lançamento de mais esse vinho da linha Marques, feito com a cepa emblemática do Chile, a Carmenere. Don Alfonso ocupa o cargo de presidente da empresa desde 1998.
A incorporação da Carmenere a linha Marques de Casa Concha coincide com o lançamento da safra 2007, considerada pela vinícola uma colheita extraordinária, principalmente nas variedades tintas dos vales do Maipo e de Rapel, justamente a região de origem das uvas tinta do Marques de Casa Concha.
Segundo o enólogo da linha, Marcelo Papa, as condições apresentadas em 2007 foram excepcionais. “Baixo rendimento dos vinhedos somado ao fenômeno da Corrente de la Niña, que significou baixas temperaturas e ausência de chuvas na época da vindima”, explica Papa. “As uvas foram colhidas em ótimo nível de amadurecimento, obtendo-se fruta para vinhos de qualidade, extremamente elegantes, de alta concentração, boa estrutura, fineza, taninos maduros e uma cor espetacular que expressam fielmente o terroir. A vindima de 2007 foi extraordinária. Uma das melhores dos últimos anos”, orgulha-se.
O Carmenere Marques de Casa Concha provém do vinhedo Peumo, Vale do Cachapoal, origem ideal para esta variedade, de onde também vêm também os vinhos Terrunyo Carmenere e Carmín de Peumo. A marca Marques de Casa Concha foi lançada em meados dos anos 70 e se posicionou como uma linha que expressa o caráter e nobreza das tradicionais cepas chilenas, com vinhos que provêm dos vinhedos mais antigos e tradicionais da Viña Concha y Toro, como são Pirque e Peumo.
O primeiro vinho da linha foi o Cabernet Sauvignon de 1972 - do reconhecido vinhedo de Puente Alto, situando imediatamente o Marques de Casa Concha como o emblema da Viña Concha y Toro naquela época. Em 1989 um Chardonnay foi incorporado a linha, do vinhedo Santa Isabel, de Pirque, sendo seguido por um Merlot do vinhedo de Peumo, um ano depois.
O enólogo Marcelo Papa é encarregado – há 10 anos – desta que é uma das linhas mais tradicionais do Chile. Ao assumir a linha, Marcelo manifestou sua influência no ressurgimento da marca, embora conservando sempre o estilo da linha Marques: vinhos modernos e com caráter, abrindo as portas do segmento ultra premium para a indústria vinícola do Chile. Os numerosos prêmios nacionais e internacionais que seus vinhos têm recebido – superando sempre a barreira dos 90 pontos em todos os produtos da linha - refletem o excelente trabalho enológico, além da enorme cobertura midiática que a Concha y Toro recebe.
Segundo Marcelo Papa, o Marques de Casa Concha Carmenere “possui uma grande estrutura e um potencial de guarda considerável, com aromas intensos e elegantes de fruta preta madura, especiarias e pimenta preta, onde a barrica - 16 meses em carvalho francês - proporciona deliciosos toques de chocolate e baunilha”.
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