domingo, 22 de setembro de 2013

Não há Pinot Noir fora da Borgonha


Noite destas, num jantar em que estavam Valter Todt, Geraldo Rodrigues da Fonseca, Julio Cezar Magalhães e Alicio Eduardo Bottin da Silva, voltei a conversar com Mário Santarosa sobre vinhos, especialmente sobre os Pinot Noir que temos provado no Brasil, na Argentina e no Chile. Ele gosta de alguns, eu não gostei de nenhum. E, desde então, tenho dito que não existe Pinot Noir fora da Borgonha, apesar do meu amigo Acari Amorim, lá de Santa Catarina, dizer que fez um Pinot Noir excepcional na Quinta das Neves. Não o provei ainda.

Agora, vejo que o colega Jorge Luki, do Valor Econômico, reproduz a famosa frase de Lalou Bize-Leroy, do Domaine Leroy: "É inapelável, não existe Pinot Noir fora da Borgonha” Para Luki, todos os que tentaram fazer Pinot Noir, para aproveitar que ele entrou na moda, faze, no geral, “um vinho fácil, frutado, com taninos leves, que agrada paladares pouco exigentes”.

Um comentário:

blog do paulorenatorodrigues disse...

Prezado amigo Ucha,

Concordo em gênero, número e grau com o comentário. Gosto muito do Pinot Noir e tenho cada vez mais me decepcionado com alguns rótulos que tenho bebido, especialmente do Chile e da Argentina. À exceção, talves, dos americanos, que estão conseguindo produzir algo mais próximo dos franceses. Mas os da Borgonha são imbatíveis. Abraço.

Paulo Renaton Rodrigues