Uma vinícola criada há apenas oito anos, na Argentina, está produzindo vinhos de alta qualidade e tenciona conquistar o mercado brasileiro com seus produtos vindos de uma nova província vinícola argentina. Alguns dos seus novos vinhos foram apresentado num almoço-degustação onganizado pela importadora Vinho dos Mundo, dia 11 de fevereiro, em seu Espaço Gourmet da avenida Carlos Barbosa, junto ao estádio do Grêmio.
A jovem vinícola argentina NQN Malma,pioneira no plantio de uvas e produção de vinhos em Neuquén, na Patagônia, pretende investir fortemente no Brasil, em 2009, procurando dobrar a exportação atual de 100 mil garrafas/ano que faz para o país. Fundada em abril de 2004, com investimento de US$ 12 milhões, a NQN produz 770 mil quilos de uvas, dos quais extrái 630 mil garrafas/ano de vinhos brancos, tintos e espumantes.
As informações são de Lucas Nemésio, um dos donos, que, em companhia do sócio Luiz Maria Focaccia, apresentou alguns dos produtos da vinícola, no espaço dirigido por Leocir João Vanazzi e Juarez Luiz D´Ambros. Foram degustados um espumante Malma Extra-Brut, um Malma Sauvignon Blanc 2007, um Malma Malbec 15, 2007, um Malma Reserva Malbec 2006, ambos 100%, e um Malma Merlot 2005, soberbo.
A produção vem de um vinhedo de 150 hectares dentro de uma área de mil hectares. O mercado brasileiro é o segundo da vinícola, depois dos Estados Unidos, e representa 40% das exportações da NQN.
O encontro começou com um espumante NQN Malma Extra-Brut 2007, acompanhado pelos tradicionais crostinis da Vinho do Mundo, enquanto Luiz Maria Focaccia falava sobre a vinícola, seu nascimento e o crescimento, destacando que a província de Neuquén, no norte da Paagônia, aos pés da Cordilheira dos Andes, no sul da Argentina, não tinha tradição vinícola. Eles desenvolveram sistemas especiais para cultivar as uvas numa região que tem ventos de até 90 km/h e exige o uso de redes anti-granizo, não pelo granizo, mas para diminuir a intensidade do sol. Hoje, estão na quarta colheita.
A entrada foi salada caprese, harmonizada com um Malma Sauvignon Blanc 2007. O primeiro prato, risoto de tomate seco e rúcula, acompanhado por Malma Malbec Picada 15, 100% malbec, dos quais, 10% passam alguns meses e barris de carvalho e, depois, o conjunto fica de 3 a 4 meses nas garrafas antes de ir ao mercado. O prato principal foi pavê de mandioquinha baroa com filé ao molho de vinho, acompanhado por Malma Reserva Malbec 2006, também 100% malbec, que passa de 6 a 8 meses em carvalho e de 4 a 6 meses na garrafa. Enquanto o primeiro malbec mostra mais açúcar, o Reserva tem maior acidez, corpo e estrutura. É um grande vinho.
Finalmente, a estrela do almoço, o Malma Merlot Gran Reserva 2005, que passou mais tempo no carvalho francês do que no americano, entre 8 e 12 meses, e de 3 a 6 meses em garrafa, mostrando claramente isso no paladar, no sabor e no retrogosto. Na sobremesa, petit gâteau, harmonizad com Moscatel Intuição.
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