terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O sabor do umani

Um dos 50 jornalistas brasileiros e estrangeiros que foram levados pelo Ibravin e pela Apex-Brasil para conhecer as vinícolas da serra gaúcha e o bom vinho que elas produzem, foi o paraibano Joel Falconi. Hoje, ele manda uma mensagem sobre a viagem: “Foi muito bom termos todos vocês como companheiros de viagem. O contraponto de opiniões a respeito das características organolépticas do Umani que contou com a participação do Didu e do Ucha, constitue o imponderável que torna essas maratonas vínicas menos formais e mais divertidas. Para expressar nosso apreço pela amizade que iniciamos e esperamos seja frutífera, aproveitamos para transcrever outras informações sobre o Umami, sem qualquer intuito de gerar controvérsias: O UMAMI FOI DESCRITO INICIALMENTE EM 1908 POR UM PESQUISADOR DA UNIVERSIDADE DE TÓQUIO CHAMADO KIKUNAE IKEDA. OS RECEPTORES DA LÍNGUA HUMANA QUE O DETECTAM SÃO CONHECIDOS COMO mGluR4, SABENDO-SE OUTROSSIM QUE OUTROS MAMÍFEROS TAMBÉM TÊM RECEPTORES CAPAZES DE RECEBÊ-LOS. UM TEMPERO MUITO USADO NA COZINHA JAPONESA PARA ACENTUAR O UMAMI É O AMINOÁCIDO CHAMADO GLUTAMATO MONOSÓDICO, COMERCIALMENTE CONHECIDO COMO AJINOMOTO.
Se a língua no máximo nos informa sabores, ela nada pode fazer para nos ajudar à compreender e sentir. Sabe-se entretanto que o aparelho gustativo e o olfato estão ligados por via retronasal, sendo esta conexão que proporciona os meios de definir o que estamos provando, para concluir que as moléculas aromáticas presentes nas uvas também se encontram em outros elementos da natureza e, porque não no glutamato?.”
Toda essa conversa nasceu em torno da discussão sobre os sabores dos muitos vinhos que provamos no Vale dos Vinhedos.

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