quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Novos sócios assumem Almadén

O diretor-financeiro da Pernod Ricard Brasil, Bertrand Estevez, e o diretor de operações da Almadén em Santana do Livramento (RS), Victor Almeida, estiveram na manhã do dia 30 de novembro, em Bento Gonçalves (RS), para anunciar de fato e de direito a compra da Almadén, passando oficialmente o controle da empresa para as Vinícolas Miolo e Lovara e RAR, integrantes da Miolo Wine Group. A nova gestão iniciou em 1° de dezembro. A administração do negócio será compartilhada por Adriano Miolo (Miolo), Henrique Benedetti (Lovara) e Sérgio Martins Barbosa (RAR). O engenheiro agrônomo Afrânio Moraes permanecerá como gerente executivo na unidade de Santana do Livramento.
Os novos sócios passam a ter o controle sobre os direitos da marca, produção, engarrafamento e distribuição dos produtos, o gerenciamento da fábrica e vinhedo. Conforme Adriano Miolo, a empresa manterá as linhas atualmente no mercado - Almadén Clássica, com as variedades Cabernet Sauvignon, Merlot, Riesling e Gamay Rosé, e o Sunny Days White - com o mesmo posicionamento atual destacando-se pelo custo-benefício. Em maio do próximo ano, será lançada uma nova linha de produtos, mas ainda sem detalhamento das suas características, informa Miolo.
A meta dos novos proprietários é duplicar a participação da Almadén no mercado brasileiro de vinhos aumentando a produção das atuais 300 mil caixas (12 garrafas cada) para 650 mil caixas até 2013. Para tanto, irão rever o planejamento estratégico visando posicionar novamente a Almadén como líder de mercado, dentro da proposta de valor ao cliente que atinge um público consumidor maior. Os sócios planejam investir R$ 12 milhões iniciais em marketing, vinhedos, mecanização, tecnologia e na modernização da estrutura de enoturismo semelhante a do Vale dos Vinhedos.
Os recursos também serão aplicados na melhoria do sistema de informação e na gestão da equipe da Almadén, a partir de treinamentos de aperfeiçoamento contínuo das pessoas, produtos e processos. Segundo Sérgio Martins Barbosa, a empresa irá manter os 106 postos de trabalho direto e, na medida em que for aumentando a operação, deverá gerar novos empregos.
O negócio foi anunciado no início de outubro. Com a aquisição, a Miolo Wine Group tornou-se líder no mercado nacional de vinhos finos entre as vinícolas brasileiras, detentora de mais de 100 rótulos e 530 funcionários. A produção total será de 12 milhões de litros de vinhos, e o faturamento, de R$ 100 milhões. O grupo também passa a ser o maior proprietário nacional de vinhedos próprios, com 1.150 ha, todos de uvas viníferas conduzidas pelo sistema vertical (espaldeira).

Um comentário:

Anônimo disse...

Decir que Almadén faz "VINHOS FINOS" já es una hipocresía.
Bueno, a hipocresía e dos gaúchos.
Eles chamam gambá de raposa, raposa de zorro, codorna de perdiz, perdiz de perdigón, ema de avestrús e por ai se va.
Lo dudo mucho que estos tanos van a hacer algo con calidad. Lo que van a hacer es poner dinero en mercadeo. Para los gringos estos de la sierra, marketing es la arte de vender produtos de tercera para ignorantes que no conocen el original.
Hay un amigo de Encruzillada que espera que hagan al menos vinos de mesa, pues para todo o mundo, vin de table es "Atenção, chamo vinho de mesa aquele que é equilibrado e discreto o suficiente para acompanhar uma refeição (no caso um carreteiro de charque de borrego feito pela minha "uruguaia") sem perturbar o sabor do prato e sem ser por ele sufocado." Quotación original entre colmilhas.
Como ejemplo de Vinho de Mesa, apunta o Salton Talento.
Parabienes por el nuevo sítio, un poquito difícil encontrar los botones escondidos, pero...
Oldemar Benito Cortázar
obcor@ciudad.com.ar