Seguindo uma diretriz da Diretoria da Embrapa para as Unidades Descentralizadas, a Embrapa Uva e Vinho passou a contar, desde o início de maio, com uma nova chefia-adjunta, a de Transferência de Tecnologia (TT), sob a responsabilidade do pesquisador Alexandre Hoffmann.
Como principais propostas da nova estrutura, destacam-se o fortalecimento das ações de transferência de tecnologia e a maior interação com a equipe de pesquisadores, além da criação de uma estrutura uniforme nas unidades da Empresa em todo o Brasil, o que facilitará os trâmites internos e também com a sede.
Na época de sua criação, em 1975, a Embrapa Uva e Vinho organizava o repasse de informações tecnológicas a partir da área de Difusão de Tecnologias. No final da década de 1990, toda a Embrapa passou por uma reestruturação, na qual o setor tomou uma nova dimensão, passando a denominar-se ‘Área de Comunicação e Negócios’. Agora, em 2011, visando acompanhar as necessidades do mercado, em especial as demandas tecnológicas, que exigem respostas de forma mais ágil e eficiente, as atividades da Área foram divididas entre o Núcleo de Comunicação Organizacional e a Chefia Adjunta de Transferência de Tecnologia .A nova chefia está dividida em dois setores: o de Prospecção e Avaliação de Tecnologias e o de Implementação da Programação de TT (veja detalhamento abaixo), supervisionados, respectivamente, pelos analistas João Carlos Taffarel e Luciana Elena Mendonça Prado.
Segundo o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, Alexandre Hoffmann, a criação da nova chefia é importante para aumentar a eficiência no atendimento dos técnicos, produtores, empresários e todos os cidadãos que procuram a Embrapa e também para a própria equipe de trabalho. “A equipe passa a ter maior foco na transferência de tecnologias, desde a sua prospecção, conseguindo acompanhar todo o processo”.
Hoffmann destaca, ainda, que a geração do conhecimento e da tecnologia deve ser seguida de uma boa estratégia para comunicar, validar e transferi-la para o produtor. “Não basta apenas desenvolver uma nova cultivar de videira. Tão importante quanto o melhoramento genético é ter equipe, tempo e recursos para comunicar ao produtor que esta cultivar foi lançada, realizar dias de campo para explicar sobre o manejo da mesma e estabelecer formas de cooperação para ampliar a utilização desta tecnologia”, exemplifica.
Outro fator importante será o fortalecimento da parceria com entidades de transferência de tecnologia como a Emater e instituições similares em outros Estados, cooperativas, associações de produtores, empresas e consultores. “Somente esta combinação é que permitirá que um maior número de produtores seja atingido pelo conhecimento”, finaliza o pesquisador.
As equipes estão em fase de estruturação interna e dentro dos próximos dias, estarão fazendo contatos com o público interno e externo para estabelecer parcerias, identificar demandas e discutir algumas ações de TT. “Esse é um grande avanço para a Unidade que irá ter o trabalho de TT com uma visão mais estratégica e trabalhando de perto com a pesquisa “, aponta a supervisora Luciana Prado.
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