O Rio Grande do Sul pode ganhar uma nova indústria de suco. Em seminário sobre fruticultura realizado em Sarandi, o presidente da Emater-RS, Mário Nascimento, conversou com o empresário Gilberto Pratinha, do grupo Agropratinha, de Paranavaí, no Paraná. Ele revelou a sua intenção de instalar uma indústria de processamento de suco de uva e de laranja na região. Para tanto, Nascimento assinou um termo de cooperação com a Amzop (Associação dos Municípios da Zona da Produção), com o objetivo de realizar um diagnóstico das potencialidades da região.
O empresário paranaense disse que é preciso uma produção de no mínimo 3 mil hectares de laranja e mais um pouco de uva para atender a demanda de uma indústria na região. Outra exigência da empresa é a existência do georreferenciamento dos pomares para saber exatamente o potencial de produção. “Os técnicos da Emater irão realizar um projeto de viabilidade”, garantiu Nascimento.
A escolha pelo Rio Grande do Sul deve-se, segundo o empresário, a algumas vantagens da região, como o clima, o solo, a estrutura fundiária e, especialmente, a mão-de-obra da agricultura familiar. “Aqui o custo de produção pode ser até 25% menor do que no Paraná e em São Paulo”, observa. Conforme Pratinha, o seu grupo tem mais de 2.700 hectares de pomares no Paraná e em São Paulo. Ele espera concluir o projeto no próximo ano para instalar a indústria em 2011.
O prefeito de Sarandi, Leonir Cardoso, ofereceu o município para ser sede da nova indústria de sucos. “O pequeno produtor tem que diversificar e a citricultura é uma excelente opção, podendo render até cinco vezes mais do que a soja”, disse.
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