quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Lingüiça de javali exige um bom Tannat da fronteira

  
                                          Bela lingüiça de javali da Temra
                                          D/JN

Um bom vinho tannat, a escolher entre os da Almaden, da Cordilheira de Santana e da Carrau, todos bons, todos de terroirs aproximados, e uma bela lingüiça de javali novinho, de preferência caçado nos campos de São Diogo ou do Sarandi, em Santana do Livramento. Afinal, naquela região, o animal virou praga, mata cordeiro, bois e até cavalos, além de destruir plantações. Mas, como a caça ainda está proibida, apesar da reivindicação de liberação feita pelos produtores rurais, contente-se com uma lingüiça ou carne da Temra. Se o animal for jovem a carne é leve, tenra e naturalmente light. O pessoal da Temra garante que o prato com este tipo de carne, cujo índice de colesterol é quase inexistente, é fácil de ser preparado, além de ser sofisticado e exótico ao mesmo tempo.                                                         
Com as temperaturas em alta, característica típica do verão, é mais saudável o consumo de comidas mais leves e que sejam digeridas facilmente pelo organismo. E, como opção de refeição light e de fácil preparo, a Temra, em parceria com o chef de cozinha do restaurante Hirota, José Rubens, disponibilizou a receita de arroz de forno com linguiça de javali e brócolis.
A carne de javali quando comparada à bovina, tem o índice de colesterol quase inexistente, apresentando 85% menos calorias, 31% menos proteínas e 15% mais minerais. Reconhecida pelo seu sabor e qualidade nutricional, atualmente o javali está conquistando os restaurantes mais badalados das grandes cidades, entre eles o Barbacoa, Piselli e o Fricóo, que recebeu o prêmio do Paladar.
Embora seja um prato exótico, com certeza surpreenderá e agradará a todos:
Arroz de forno com lingüiça de javali e brócolis
 Ingredientes
• 2 a 3 xícaras de arroz cozido. (Equivalente a uma xícara de arroz cru);
• 1 brócolis pequeno;
• 2 colheres de azeite de oliva;
• 2 pacotes de Linguiça Frescal de Javali Temra (retirar a tripa);
• 3 dentes de alho;
• 3 cebolas roxas médias cortadas em cubos pequenos;
• 5 tomates maduros cortados em cubos pequenos (com ou sem pele);
• Sal à gosto;
• Pimenta do reino preta à gosto;
• Semente de coentro ou coentro em pó à gosto;
• Manjericão fresco;
• Salsa lisa;
• Queijo parmesão ralado para gratinar.
Modo de Preparo do brócolis:Depois de dividir em pequenos floretes, branqueie em água fervente com sal por 3 minutos. Escorra-os e dê um banho de gelo para cessar o cozimento e reserve.
Modo de preparo do Ragù de Linguiça de Javali Temra: Aqueça o azeite, adicione a massa da linguiça, semente de coentro e pimenta moída e deixe dourar bem. Reserve. Na mesma panela, doure o alho picado. Adicione a cebola picada e deixe dourar longamente em fogo médio. Nesse ponto, retorne a Linguiça de Javali, e coloque os tomates picados sem sementes. Misture e deixe reduzir até a consistência de um molho grosso. Corrija o sal se necessário. Desligue o fogo, adicione as ervas e reserve.
Montagem:Pré aqueça o forno a 180ºC. Misture o arroz, o brócolis e o Ragù de Linguiça de Javali Temra. Disponha a mistura em um refratário e coloque uma fina camada de queijo parmesão ralado por cima e leve ao forno até gratinar.
Sirva com uma salada de folhas escuras (rúcula, agrião, mostarda, espinafre, etc.)
Dica: Este Ragù fica ótimo se servido com massas como fusilli, penne, rigatoni, tortiglioni e conchiglioni.
O projeto da Temra de criação de javali foi implementado há mais de 20 anos por um dos sócios da empresa, o engenheiro agrônomo André Fleury Silveira de Alvarenga, após um longo período de estudos e experiências realizados na propriedade da família. A Temra é atualmente a maior empresa no Brasil que cria e industrializa a carne de javali com excelência na qualidade e  rigorosa padronização dos cortes. O seu ciclo de produção foi desenvolvido com a assessoria de zootecnistas e veterinários. Como resultado disponibiliza ao mercado um produto de sabor, textura, maciez, teor de gordura e peso adequados para a gastronomia brasileira.
Por tratar-se de um animal exótico, cuja carne é pouco conhecida e explorada, a Temra  também sempre contou com o auxílio de renomados chefes de cozinha para o desenvolvimento dos melhores cortes para seus produtos. Além disso, em parceria com a Fazenda Novo Horizonte, mantém um plantel que hoje conta com aproximadamente 2000 animais puros, 36 cromossomos, atestados por exames de cariotipagem realizados nas matrizes, feitos na Faculdade de Medicina Veterinária de Botucatu. Contato do Chef José Rubens: chefnoforno@gmail.com

Eu gostaria de saber com A Isabella Tebet - isabella@corecomunicacao.com.br – e com a Cristiane Melitto – cristiane@corecomunicacao.com.br -, ambas da Core Comunicação - Tel.: (11) 4433-8373 – como se consegue a lingüiça da Temra no Rio Grandedo Sul, particularmente em Porto Alegre. Gostei do seu aspecto, ao menos na cor, bem diferente da que faço quando vou a Livramento. Quero prová-la. As minha ficam mais escuras.

Nenhum comentário: