Adriano Miolo,
superintendente do Miolo Wine Group
Arquivo JN
A simpática e
competente colega do jornalismo vínico Suzana Barelli escreveu em sua
coluna na IstoÉ Dinheiro, que o Miolo Wine Group, vinícola tradicional de Bento
Gonçalves, no Vale dos Vinhedos, vai importar vinhos da vinícola chilena Santa
Rita. A notícia caiu muito mal entre os produtores gaúchos, principalmente
entre os de vinícolas pequenas, que são colegas de Adriano Miolo numa comissão
que luta contra as baixas taxas de importação cobradas dos vinhos chilenos e
argentinos, o que facilita sua concorrência com os vinhos brasileiros. Este
pessoal quer ouvi-lo. Alguns produtores comentaram que o Ibravin, que lidera o
movimento contra a concorrência desleal ao setor, também deveria dar uma
palavra sobre o assunto.
De acordo com
Suzana, a vinícola brasileira Miolo já era parceira da chilena Santa Rita na
elaborações de vinhos e do espumante moscatel. A Santa Rita é uma das gigantes
dos brancos e tintos do país andino.” Empresa tradicional do Chile, a Santa
Rita está entre as cinco maiores exportadoras de vinho de seu país. O anúncio
oficial da parceria está previsto para início de março. Atualmente, os dois
novos parceiros estão definindo volumes e estratégias de venda”, escreveu
Suzana, acrescentando que Adriano Miolo disse que "fazia falta para a
Miolo um parceiro robusto para o mercado internacional".
“Até o ano
passado continua Suzana -, os vinhos da Santa Rita eram importados pela Grand
Cru. Descontentes com os resultados das vendas, representantes da Santa Rita
visitaram diversas importadoras no final de 2012 a procura de um novo
importador e de maiores volumes de venda. A ideia de oferecer seus vinhos para
a Miolo surgiu porque as duas vinícolas já eram parceiras, num projeto chileno
e outro brasileiro. Nas duas últimas safras, a Santa Rita elaborou para a Miolo
a linha de vinhos chilenos Costa Pacífico. Em contrapartida, a Miolo
desenvolveu a linha de moscatéis Serra Andina, em seus vinhedos no Vale do São
Francisco, para os chilenos. “Não será apenas uma importação, temos uma
parceria e a Santa Rita vai nos ajudar a vender nossos vinhos no mercado internacional”,
diz Adriano Miolo. E acrescenta: “ fazia falta para a Miolo um parceiro robusto
para o mercado internacional"
“O Santa Rita
não é o primeiro vinho importado pela Miolo. Atualmente, a empresa traz vinhos
do Chile e da Argentina, estes dois, por enquanto, marcas próprias da vinícola
brasileira. Há também vinhos da Itália e da espanhola Osborne. Toda esta
operação representa cerca de 5% do faturamento da Miolo Wine Group. E deve
crescer: além dos rótulos da Santa Rita, da linha Floresta ao premium Casa
Real, o grupo brasileiro deve trazer, a partir deste primeiro semestre, vinhos
da Toscana, na parceria que tem com o apresentador Galvão Bueno. “Somos líderes
no mercado nacional e vamos ampliar o nosso foco”, afirma Adriano”, segundo o
texto de Suzana Barelli.
A Miolo não vai
ser a primeira vinícola em importar vinhos do Chile. A Casa Valduga, através da
Domno, já faz isso, fato também não muito bem visto pelas pequenas vinícolas
que sogrem a concorrência, principalmente dos chilenos, que entram no país com
preços muitos baixos, garças às preferências do Mercosul.
Arquivo JN
A simpática e
competente colega do jornalismo vínico Suzana Barelli escreveu em sua
coluna na IstoÉ Dinheiro, que o Miolo Wine Group, vinícola tradicional de Bento
Gonçalves, no Vale dos Vinhedos, vai importar vinhos da vinícola chilena Santa
Rita. A notícia caiu muito mal entre os produtores gaúchos, principalmente
entre os de vinícolas pequenas, que são colegas de Adriano Miolo numa comissão
que luta contra as baixas taxas de importação cobradas dos vinhos chilenos e
argentinos, o que facilita sua concorrência com os vinhos brasileiros. Este
pessoal quer ouvi-lo. Alguns produtores comentaram que o Ibravin, que lidera o
movimento contra a concorrência desleal ao setor, também deveria dar uma
palavra sobre o assunto.
De acordo com
Suzana, a vinícola brasileira Miolo já era parceira da chilena Santa Rita na
elaborações de vinhos e do espumante moscatel. A Santa Rita é uma das gigantes
dos brancos e tintos do país andino.” Empresa tradicional do Chile, a Santa
Rita está entre as cinco maiores exportadoras de vinho de seu país. O anúncio
oficial da parceria está previsto para início de março. Atualmente, os dois
novos parceiros estão definindo volumes e estratégias de venda”, escreveu
Suzana, acrescentando que Adriano Miolo disse que "fazia falta para a
Miolo um parceiro robusto para o mercado internacional".
“Até o ano
passado continua Suzana -, os vinhos da Santa Rita eram importados pela Grand
Cru. Descontentes com os resultados das vendas, representantes da Santa Rita
visitaram diversas importadoras no final de 2012 a procura de um novo
importador e de maiores volumes de venda. A ideia de oferecer seus vinhos para
a Miolo surgiu porque as duas vinícolas já eram parceiras, num projeto chileno
e outro brasileiro. Nas duas últimas safras, a Santa Rita elaborou para a Miolo
a linha de vinhos chilenos Costa Pacífico. Em contrapartida, a Miolo
desenvolveu a linha de moscatéis Serra Andina, em seus vinhedos no Vale do São
Francisco, para os chilenos. “Não será apenas uma importação, temos uma
parceria e a Santa Rita vai nos ajudar a vender nossos vinhos no mercado internacional”,
diz Adriano Miolo. E acrescenta: “ fazia falta para a Miolo um parceiro robusto
para o mercado internacional"
“O Santa Rita
não é o primeiro vinho importado pela Miolo. Atualmente, a empresa traz vinhos
do Chile e da Argentina, estes dois, por enquanto, marcas próprias da vinícola
brasileira. Há também vinhos da Itália e da espanhola Osborne. Toda esta
operação representa cerca de 5% do faturamento da Miolo Wine Group. E deve
crescer: além dos rótulos da Santa Rita, da linha Floresta ao premium Casa
Real, o grupo brasileiro deve trazer, a partir deste primeiro semestre, vinhos
da Toscana, na parceria que tem com o apresentador Galvão Bueno. “Somos líderes
no mercado nacional e vamos ampliar o nosso foco”, afirma Adriano”, segundo o
texto de Suzana Barelli.
A Miolo não vai
ser a primeira vinícola em importar vinhos do Chile. A Casa Valduga, através da
Domno, já faz isso, fato também não muito bem visto pelas pequenas vinícolas
que sofrem a concorrência, principalmente dos chilenos, que entram no país com
preços muitos baixos, graças às preferências do Mercosul. Mas o porte da Miolo, a maior vinícola brasileira, assusta quando ela resolve ser importadora de vinhos.
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