sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Adriano Miolo, superintendente do Miolo Wine Group Arquivo JN A simpática e competente colega do jornalismo vínico Suzana Barelli escreveu em sua coluna na IstoÉ Dinheiro, que o Miolo Wine Group, vinícola tradicional de Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos, vai importar vinhos da vinícola chilena Santa Rita. A notícia caiu muito mal entre os produtores gaúchos, principalmente entre os de vinícolas pequenas, que são colegas de Adriano Miolo numa comissão que luta contra as baixas taxas de importação cobradas dos vinhos chilenos e argentinos, o que facilita sua concorrência com os vinhos brasileiros. Este pessoal quer ouvi-lo. Alguns produtores comentaram que o Ibravin, que lidera o movimento contra a concorrência desleal ao setor, também deveria dar uma palavra sobre o assunto. De acordo com Suzana, a vinícola brasileira Miolo já era parceira da chilena Santa Rita na elaborações de vinhos e do espumante moscatel. A Santa Rita é uma das gigantes dos brancos e tintos do país andino.” Empresa tradicional do Chile, a Santa Rita está entre as cinco maiores exportadoras de vinho de seu país. O anúncio oficial da parceria está previsto para início de março. Atualmente, os dois novos parceiros estão definindo volumes e estratégias de venda”, escreveu Suzana, acrescentando que Adriano Miolo disse que "fazia falta para a Miolo um parceiro robusto para o mercado internacional". “Até o ano passado continua Suzana -, os vinhos da Santa Rita eram importados pela Grand Cru. Descontentes com os resultados das vendas, representantes da Santa Rita visitaram diversas importadoras no final de 2012 a procura de um novo importador e de maiores volumes de venda. A ideia de oferecer seus vinhos para a Miolo surgiu porque as duas vinícolas já eram parceiras, num projeto chileno e outro brasileiro. Nas duas últimas safras, a Santa Rita elaborou para a Miolo a linha de vinhos chilenos Costa Pacífico. Em contrapartida, a Miolo desenvolveu a linha de moscatéis Serra Andina, em seus vinhedos no Vale do São Francisco, para os chilenos. “Não será apenas uma importação, temos uma parceria e a Santa Rita vai nos ajudar a vender nossos vinhos no mercado internacional”, diz Adriano Miolo. E acrescenta: “ fazia falta para a Miolo um parceiro robusto para o mercado internacional" “O Santa Rita não é o primeiro vinho importado pela Miolo. Atualmente, a empresa traz vinhos do Chile e da Argentina, estes dois, por enquanto, marcas próprias da vinícola brasileira. Há também vinhos da Itália e da espanhola Osborne. Toda esta operação representa cerca de 5% do faturamento da Miolo Wine Group. E deve crescer: além dos rótulos da Santa Rita, da linha Floresta ao premium Casa Real, o grupo brasileiro deve trazer, a partir deste primeiro semestre, vinhos da Toscana, na parceria que tem com o apresentador Galvão Bueno. “Somos líderes no mercado nacional e vamos ampliar o nosso foco”, afirma Adriano”, segundo o texto de Suzana Barelli. A Miolo não vai ser a primeira vinícola em importar vinhos do Chile. A Casa Valduga, através da Domno, já faz isso, fato também não muito bem visto pelas pequenas vinícolas que sogrem a concorrência, principalmente dos chilenos, que entram no país com preços muitos baixos, garças às preferências do Mercosul.

Adriano Miolo, superintendente do Miolo Wine Group
 Arquivo JN

A simpática e competente colega do jornalismo vínico  Suzana Barelli escreveu em sua coluna na IstoÉ Dinheiro, que o Miolo Wine Group, vinícola tradicional de Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos, vai importar vinhos da vinícola chilena Santa Rita. A notícia caiu muito mal entre os produtores gaúchos, principalmente entre os de vinícolas pequenas, que são colegas de Adriano Miolo numa comissão que luta contra as baixas taxas de importação cobradas dos vinhos chilenos e argentinos, o que facilita sua concorrência com os vinhos brasileiros. Este pessoal quer ouvi-lo. Alguns produtores comentaram que o Ibravin, que lidera o movimento contra a concorrência desleal ao setor, também deveria dar uma palavra sobre o assunto.
De acordo com Suzana, a vinícola brasileira Miolo já era parceira da chilena Santa Rita na elaborações de vinhos e do espumante moscatel. A Santa Rita é uma das gigantes dos brancos e tintos do país andino.” Empresa tradicional do Chile, a Santa Rita está entre as cinco maiores exportadoras de vinho de seu país. O anúncio oficial da parceria está previsto para início de março. Atualmente, os dois novos parceiros estão definindo volumes e estratégias de venda”, escreveu Suzana, acrescentando que Adriano Miolo disse que "fazia falta para a Miolo um parceiro robusto para o mercado internacional".
“Até o ano passado continua Suzana -, os vinhos da Santa Rita eram importados pela Grand Cru. Descontentes com os resultados das vendas, representantes da Santa Rita visitaram diversas importadoras no final de 2012 a procura de um novo importador e de maiores volumes de venda. A ideia de oferecer seus vinhos para a Miolo surgiu porque as duas vinícolas já eram parceiras, num projeto chileno e outro brasileiro. Nas duas últimas safras, a Santa Rita elaborou para a Miolo a linha de vinhos chilenos Costa Pacífico. Em contrapartida, a Miolo desenvolveu a linha de moscatéis Serra Andina, em seus vinhedos no Vale do São Francisco, para os chilenos. “Não será apenas uma importação, temos uma parceria e a Santa Rita vai nos ajudar a vender nossos vinhos no mercado internacional”, diz Adriano Miolo. E acrescenta: “ fazia falta para a Miolo um parceiro robusto para o mercado internacional"
“O Santa Rita não é o primeiro vinho importado pela Miolo. Atualmente, a empresa traz vinhos do Chile e da Argentina, estes dois, por enquanto, marcas próprias da vinícola brasileira. Há também vinhos da Itália e da espanhola Osborne. Toda esta operação representa cerca de 5% do faturamento da Miolo Wine Group. E deve crescer: além dos rótulos da Santa Rita, da linha Floresta ao premium Casa Real, o grupo brasileiro deve trazer, a partir deste primeiro semestre, vinhos da Toscana, na parceria que tem com o apresentador Galvão Bueno. “Somos líderes no mercado nacional e vamos ampliar o nosso foco”, afirma Adriano”, segundo o texto de Suzana Barelli.
A Miolo não vai ser a primeira vinícola em importar vinhos do Chile. A Casa Valduga, através da Domno, já faz isso, fato também não muito bem visto pelas pequenas vinícolas que sogrem a concorrência, principalmente dos chilenos, que entram no país com preços muitos baixos, garças às preferências do Mercosul.






                      Adriano Miolo, superintendente do Miolo Wine Group, anda sumido da serra gaúcha
                                   Arquivo JN

A simpática e competente colega do jornalismo vínico  Suzana Barelli escreveu em sua coluna na IstoÉ Dinheiro, que o Miolo Wine Group, vinícola tradicional de Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos, vai importar vinhos da vinícola chilena Santa Rita. A notícia caiu muito mal entre os produtores gaúchos, principalmente entre os de vinícolas pequenas, que são colegas de Adriano Miolo numa comissão que luta contra as baixas taxas de importação cobradas dos vinhos chilenos e argentinos, o que facilita sua concorrência com os vinhos brasileiros. Este pessoal quer ouvi-lo. Alguns produtores comentaram que o Ibravin, que lidera o movimento contra a concorrência desleal ao setor, também deveria dar uma palavra sobre o assunto.
De acordo com Suzana, a vinícola brasileira Miolo já era parceira da chilena Santa Rita na elaborações de vinhos e do espumante moscatel. A Santa Rita é uma das gigantes dos brancos e tintos do país andino.” Empresa tradicional do Chile, a Santa Rita está entre as cinco maiores exportadoras de vinho de seu país. O anúncio oficial da parceria está previsto para início de março. Atualmente, os dois novos parceiros estão definindo volumes e estratégias de venda”, escreveu Suzana, acrescentando que Adriano Miolo disse que "fazia falta para a Miolo um parceiro robusto para o mercado internacional".
“Até o ano passado continua Suzana -, os vinhos da Santa Rita eram importados pela Grand Cru. Descontentes com os resultados das vendas, representantes da Santa Rita visitaram diversas importadoras no final de 2012 a procura de um novo importador e de maiores volumes de venda. A ideia de oferecer seus vinhos para a Miolo surgiu porque as duas vinícolas já eram parceiras, num projeto chileno e outro brasileiro. Nas duas últimas safras, a Santa Rita elaborou para a Miolo a linha de vinhos chilenos Costa Pacífico. Em contrapartida, a Miolo desenvolveu a linha de moscatéis Serra Andina, em seus vinhedos no Vale do São Francisco, para os chilenos. “Não será apenas uma importação, temos uma parceria e a Santa Rita vai nos ajudar a vender nossos vinhos no mercado internacional”, diz Adriano Miolo. E acrescenta: “ fazia falta para a Miolo um parceiro robusto para o mercado internacional"
“O Santa Rita não é o primeiro vinho importado pela Miolo. Atualmente, a empresa traz vinhos do Chile e da Argentina, estes dois, por enquanto, marcas próprias da vinícola brasileira. Há também vinhos da Itália e da espanhola Osborne. Toda esta operação representa cerca de 5% do faturamento da Miolo Wine Group. E deve crescer: além dos rótulos da Santa Rita, da linha Floresta ao premium Casa Real, o grupo brasileiro deve trazer, a partir deste primeiro semestre, vinhos da Toscana, na parceria que tem com o apresentador Galvão Bueno. “Somos líderes no mercado nacional e vamos ampliar o nosso foco”, afirma Adriano”, segundo o texto de Suzana Barelli.
A Miolo não vai ser a primeira vinícola em importar vinhos do Chile. A Casa Valduga, através da Domno, já faz isso, fato também não muito bem visto pelas pequenas vinícolas que sofrem a concorrência, principalmente dos chilenos, que entram no país com preços muitos baixos, graças às preferências do Mercosul. Mas o porte da Miolo, a maior vinícola brasileira, assusta quando ela resolve ser importadora de vinhos.
















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