domingo, 23 de fevereiro de 2014

Dilma Rousseff anunciou publicação do decreto da Lei do Vinho e da portaria do preço mínimo da uva


               Presidente Dilma Rousseff na abertura da Festa da Uva
                       Foto Martha Caus/Ibravin.


A presidenta da República, Dilma Roousseff fez anúncios de interesse do setor vitivinícola durante discurso de abertura da 30ª Festa Nacional da Uva, em Caxias do Sul, no início da semana passada. Decreto que regulamenta a Lei do Vinho estava para ser publicado desde 2008 e preço mínimo foi definido em dezembro
A presidenta da República, Dilma Rousseff, anunciou  publicação do decreto que regulamenta a Lei do Vinho e da portaria do preço mínimo para a safra da uva de 2014. A chefe do executivo discursou na abertura da Festa da Uva, na tarde de quinta-feira, 20 de fevereiro, em Caxias do Sul. Dilma informou que os valores de referência a serem pagos para os produtores de uva, tendo como base de tabela a variedade Isabel a R$ 0,63 o quilo, foi publicado hoje no Diário Oficial da União. Já a versão atualizada do decreto que regulamenta a Lei do Vinho foi anunciada para esta sexta-feira. Os dois itens constam do documento que foi entregue à presidenta no mesmo ato com pleitos do setor vitivinícola pelo presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Moacir Mazzarollo, e outras lideranças da cadeia produtiva. A comitiva também entregou uma cesta contendo o vinho oficial da Copa do Mundo, um espumante e um suco de uva elaborado por agricultores familiares.
Em seu discurso, a presidenta justificou as medidas afirmando que os vinhos e sucos brasileiros têm sido reconhecidos pela qualidade, tanto no mercado interno quanto no externo. “Vocês têm na presidenta uma parceira do setor”, garantiu. Dilma lembrou, ainda, das políticas do governo federal de escoamento da produção e de financiamento para os produtores de uva.
Para o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Moacir Mazzarollo, os anúncios vêm ao encontro de alguns dos principais pleitos do setor contidos no documento entregue à presidenta. “Ficamos felizes com as publicações da Lei do Vinho e do preço mínimo porque dão segurança e garantias para os produtores de uva. É importante reconhecermos esse esforço e também lembrar que temos ainda demandas que precisam ser encaminhadas com o apoio do governo federal”, disse.
O decreto anunciado pela presidenta é um antigo pleito do setor, que vem aguardando sua publicação desde 2008. Ele fará o detalhamento da lei que foi atualizada em 2004, com a internalização do Código Vitivinícola do Mercosul à legislação brasileira.
Como exemplo prático, com o decreto passam a ser reconhecidas zonas de produção vitivinícola em 10 estados do país. Atualmente, eram reconhecidas apenas regiões no Rio Grande do Sul e no Vale do São Francisco. Outro benefício para a cadeia produtora será a regulamentação de quesitos qualitativos nos vinhos, abrindo a possibilidade de uso de termos comoReserva e Gran Reserva nos rótulos. “Há muito tempo vínhamos solicitando e trabalhando para que o decreto fosse publicado. Foi uma grata surpresa para o setor receber esta notícia”, comemorou o diretor executivo do Ibravin, Carlos R. Paviani.
Carta entregue pelo setor reconhece avanços e aponta demandas
O documento entregue à presidenta Dilma na Festa da Uva reconhece as políticas de apoio à vitivinicultura, mas também aponta itens que precisam avançar na agenda do governo federal para o setor. A ampliação da competitividade é mencionada como uma das necessidades mais urgentes do setor. Para isso, o documento solicitou respaldo do governo para a inclusão das micro e pequenas empresas vinícolas no Simples Nacional, regime simplificado de tributação. A medida já foi aprovada pela Comissão Especial que analisa o tema no Congresso Nacional, mas ainda não foi votada pelo plenário.
Já para a qualificação da produção, a carta cita a implantação do Programa de Modernização da Vitivinicultura (Modervitis), inserido como ação no Plano Brasil Maior. O programa prevê a renovação de vinhedos e reestruturação de vinícolas através de financiamentos e assistência técnica em vitivinicultura, além de instrumentos de regulação de estoques.

Do setor vitivinícola, estiveram presentes, além do presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Moacir Mazzarollo, o vice-presidente e o diretor executivo, Dirceu Scottá e Carlos R. Paviani, respectivamente. O diretor executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Estado do RS (Fecovinho), Hélio Marchioro, o diretor executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (AGAVI), Darci Dani,  o presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Suco (Abrasuco), José Carlos Stefenon, o presidente da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, o presidente do Sindicato da Indústria do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho), Gilberto Pedrucci, e dirigentes dos sindicatos de trabalhadores rurais da região.     

O novo preço mínimo da uva industrial



O preço mínimo da uva industrial (Isabel) para o ano de 2014 nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste será de R$ 0,63, alta de 10,5% sobre os R$ 0,57 definidos pelo governo federal no ano passado. O valor foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no final de 2013, mas publicado nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, no Diário Oficial da União.
“Esta é a primeira alta no preço mínimo do produto desde 2012 e será de fundamental importância para os produtores”, explicou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.
A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) faz parte das ações governamentais para a aquisição de produtos excedentes do mercado, corrigindo distorções de preços ao produtor. O objetivo é permitir o sustento da renda no campo, garantindo uma remuneração mínima pela colheita.
Além da PGPM, o auxílio do Ministério da Agricultura ao setor da vitivinicultura tem sido por meio de linhas de crédito para custeio e investimento, além da subvenção ao prêmio do seguro rural.
No ano passado, a estimativa é que tenham sido processadas 611 mil toneladas de uva Isabel apenas no Rio Grande do Sul, estado responsável por cerca de 90% da produção nacional. A utilização é para a elaboração de vinhos, sucos e outros derivados.

Destaque para a nova província vinícola brasileira: a Campanha, que busca seus vinhos ícones




















Adriano Miolo, Miolo Wine Group
                                     Anthony Darrecarrère, da Darrecarrè

                                                                                                                                   















Daniel Salton, da Salton


Hortência Ayub, da Campos de Cima
                                                                                                                                                                                                                 
                                         














                                              José Antonio Peterle, da Dunamis
                                  Alejandro Cardozo, enólogo uruguaio














 Paulo Roberto Menezes, da Rio Velho
                                        Valter José Pötter, da Guatambu
Fotos Arquivo JN

A região vitivinícola da Campanha, no Rio Grande do Sul, é relativamente nova, se exceptuarmos a Almaden, pioneira nos tempos modernos, que tem 37 anos. A grande maioria das 18 vinícolas que hoje constituem o novo universo do vinho gaúcho e brasileiro nasceram nos últimos 10 anos, ainda fazem experiências com varietais, mas já produziram vinhos de excelência, ganhadores de prêmios internacionais e do mercado, tanto no País, quanto no exterior.
Como se vive um período de infância, é difícil definir se os diferentes terroirs (uns a mais de 300km dos outros, portanto diferentes entre si) deverão ser usados para estes ou aqueles vinhos, para os tintos, os brancos ou os espumantes. Há quem diga que o ideal seria produzir só tintos. Há quem garanta que há brancos excepcionais. Algumas empresas estrangeiras estão estudando a região para produzir espumantes.
Experientes enólogos de grandes empresas, como Adriano Miolo, do Miolo Wine Group, apostam em uvas tintas como Touriga Nacional e Tannat.  A Miolo prefere a serra gaúcha para os espumantes. Mas, Daniel Salton, da centenária Salton, de Bento Gonçalves, já produz vinho base de espumante em Santana do Livramento, e fala muito bem dos resultados. Sua empresa já tem 108 hectares de vinhedos próprios e muitos produtores parceiros que lhe entregam uvas. Neste momento, está aplicando R$ 45 milhões na construção de uma cantina para fazer a primeira fase da vinificação e diminuir o custo do frete das uvas até Bento Gonçalves. O enólogo uruguaio Alejandro Cardozo, da Guatambu, produz espumantes, inclusive rosé, em Dom Pedrito.
 Jovens e pequenos empreendedores, como Paulo Roberto Ribeiro Menezes, da Rio Velho, em Rosário do Sul, que passou a se dedicar a vitivicultura recém em 2002, não teme dar opinião "entre os mais velhos". Ele acha que a Tannat, apesar do Uruguai se considerar o dono dela, “é a uva”. Diz que, em breve, a Campanha vai desbancar os vinhos Tannat uruguaios, menos os da Carrau, que veio produzi-los também na região, com vinícolas em Rivera, Uruguai, e Santana do Livramento, no Brasil, uma diante da outra sobre a linha divisória. A maioria dos Tannat uruguaios vem do sul do País, bons, mas muito rascantes, que precisam de anos em barrica ou garrafa para amaciar. O Tannat Vinhas Velhas 2012, da Almaden, é perfeitamente bebível com um ano só de vinificação. O da Rio Velho também. O da Guatambu idem.
Outros tintos, como Cabernet Sauvignon e Merlot, embora exijam cortes, podem ser ícones na Campanha. O Cabernet Franc, embora alguns queiram transformá-lo em uva ícone do Brasil, ainda não se manifestou muito bom na fronteira. Creio que só a Dunnamis, de Dom Pedrito, apresenta um. Uma uva relativamente nova no País, a Arinarnoa, pode ter futuro na região, pois tem tudo que a Tannat tem, principalmente cor e grau. A Pinot Noir está sendo cultivada mais para base de espumante, mas a Santa Colina (hoje da Aliança), em Livramento, tem um 2011 muito interessante. Daniel Salton ficou impressionado com a qualidade da Pinot Noir da safra 2014, que deu 22 graus brix, até um exagero, mas que garante que ela também servirá para bons vinhos tranqüilos. A Touriga Nacional, uva portuguesa, é uma das preferidas do enólogo Adriano Miolo, em Candiota. A Pinotage produz muito bem, segundo a Rigo, de Dom Pedrito. Em Itaqui, a Campos de Cima faz um excelente Rubi Cabernet.
A Campanha, segundo Roberto Menezes, “tem uvas de grande qualidade e excelentes graus Brix, o que precisamos é de mais enólogos livres para criarem cortes e sairmos da mesmice só dos varietais.” Entre os novos cortes, defende audácias como a de Alejandro Cardozo, que fez um espumante rosé para a Guatambu com uva Gewurztraminer, e a de Galvão Bueno, da Bela Vista Estate, em Candiota, que elaborou um Bordeaux e largou o Cabernet Franc. “Vamos fazer grandes assamblages, fugir um pouco dos varietais. Quem sabe o grande vinho da campanha ainda vai surgir”, afirma Roberto.
A centenária Salton, de Tuiuty, em Bento Gonçalves, está investindo R$ 42 milhões na área de 700 hectares que possui em Livramento para produzir Chardonnay, Sauvignon Blanc e Pinot Grigio, mas também muitos tintos, como Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Tannat, , Gamay, Teroldego, Marselan, Pinot Noir. O presidente Daniel Salton exalta as qualidades da região: “O terroir da Campanha possui solos bem drenados e derivados de arenito e granito – solos pobres em matéria orgânica e classificados entre novos e intermediários, de grande qualidade para o desenvolvimento dos vinhedos. É a região mais seca entre as regiões produtoras de uva, o que favorece a maturação da fruta e propicia a elaboração de vinhos tranqüilos, com baixa acidez e menor necessidade de tratamentos. As uvas produzidas nesta zona caracterizam-se por uma graduação alcoólica maior, em função da grande amplitude térmica – dias quentes e noites frias, originadas pelo fator continentalidade. Na Campanha, a alta luminosidade e o clima seco favorecem o desenvolvimento da videira e o amadurecimento das uvas.”

As vinícolas e os tintos da Campanha

A Associação Vinhos da Campanha já tem 18 associados: Almaden, Nova Aliança, Cordilheira de Santana, Salton, Campos de Cima, Serra do Caverá, Rio Velho, Routhier & Darricarrere, Camponogara, Rigo, Guatambu, Dunnamis, Peruzzo, Bela Vista Estate, Seival Estate, Batalha, Aquafrut e Agro Vitória.
Entre os tintos varietais, estes são os mais produzidos na Campanha, de acordo com cada vinícola: em Candiota, na Batalha, Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat; na Seival Estate, Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat. Em Bagé, na Peruzzo, Cabernet Sauvignon. Em Dom Pedrito, na Guatambu, Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat; na Dunnamis, Merlot (ela faz, também, um Merlot vinificado em branco, coisa rara); na Rigo, Merlot e Tannat (este em corte Pinotage); na Camponogara, Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat. Em Santana do Livramento, na Almaden, Cabernet Sauvignon, Merlot e Tanna; na Cordilheira de Santana, Cabernet Sauvignon Merlot e Tannat; na Aliança, Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat; na Salton, Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat. Em Rosário do Sul, na Rio Velho, Tannat, Merlot e Cabernet Sauvignon; na Routhier & Darricarrere, Cabernet Sauvignon e Merlot. Em Alegrete, na Serra do Caverá, Cabernet Sauvignon. Em Uruguaiana, na Casa Valduga, Cabernet Sauvigon, Tannat e Merlot; na Bodega Sossego, Cabernet Sauvignon. Javier Carrau ainda informou quais serão seus vinhos brasileiros.
Uma vinícola sobre a qual não consegui informações foi a Batalha, de Bagé. O Blog está aberto para que seus dirigentes mandem informações. Também tive alguma dificuldade com a Peruzzo, também, de Bagé, mas, agora, o Tauê Hamm assumiu o comando do marketing e, certamente, vai me manter informados. Eu gostaria de receber a lista dos tintos, elaborados sob a supervisão do enólogo Adolfo Lona.

Importadora Portus destaca as Mulheres no Mundo do Baco

 Em razão do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a importadora Portus homenageia as enólogas de duas das principais vinícolas portuguesas, Filipa Tomaz da Costa, da Quinta do Grupo Bacalhôa e Corinne Seely, da Quinta da Romaneira. Melhor do que falar dos vinhos indicados para o paladar feminino, é ressaltar o que muito pouco se comenta no universo das taças e rolhas, os rótulos elaborados por mulheres que hoje ocupam papel de destaque no mundo do vinho. 
A frente de uma das vinícolas mais conhecidas de Portugal está a enóloga Filipa Tomaz da Costa, da Quinta da Bacalhôa. Responsável pela produção de mais de oito milhões de litros, deve-se a ela as premiações e títulos recebidos pelos rótulos Quinta da Bacalhôa Branco R$ 100,00 e Tinto R$ 116,00 Catarina R$ 48,00, Má Partilha R$ 114,00, Cova da Ursa, além dos Moscatéis de Setúbal, com destaque para o 10 anos R$ 115. Sua relação com os vinhos teve início quando ainda era criança, em razão de uma adega, de propriedade de seu avô em Vila Franca de Xira e das vindimas que fazia nas vinhas de familiares, em Gouveia. A história de Filipa teve início em 1981, na vinícola João Pires & Filhos, atual Quinta da Bacalhôa. Um dos motivos de orgulho da atual diretora de enologia da Bacalhôa Vinhos é ter participado do primeiro engarrafamento do vinho Quinta da Bacalhôa, hoje sob sua assinatura.
Referência quando o assunto é vinhos do Douro,  a enóloga Corinne Seely, ocupada papel de suma importância na vinícola Quinta da Romaneira, considerada uma das mais grandiosas e históricas quintas da região, onde são produzidos Vinhos do Porto e de mesa, com destaque para os tintos. Do catálogo de produtos da Romaneira, vale destacar o Quinta da Romaneira Branco R$ 90,00 e Quinta da Romaneira Rosé R$ 90,00 produzidos por ela. Corinne licenciou-se em enologia no Instituto de Enologia de Bordéus. As suas primeiras experiências de vinificação ocorreram durante o seu estágio no Château Lynch Bages, onde trabalhou com Daniel Llose. Entre 1992 e 1996, foi diretora técnica do Domaine de Chevalier. Atualmente trabalha como consultora independente em diversas regiões, incluindo Bordéus, Languedoc, Austrália, Douro e, mais recentemente, Inglaterra. A sua paixão é a vinificação de vinhos de mesa brancos, rosés e espumantes.
Portus
Endereço: Avenida Lauro de Gusmão Silveira, 479 - Guarulhos-SP - Telefone: 3675-5199 -

Circuito de mar e vinho no litoral paulista


Até o dia  04/03, as cidades de São Vicente, Santos e Guarujá receberão a 2ª edição do Circuito Mar e Vinho, um evento enogastronômico que tem como objetivo oferecer pratos e petiscos harmonizados com vinho branco espanhol Vinem, no horário do almoço ou jantar. O evento foi realizado em 9 restaurantes de São Paulo durante o mês de novembro/2013 e agora vai para o litoral.
Para participar deste evento foram escolhidas casas com reconhecimento em frutos do mar, entre elas, Boa Vista, Vista ao Mar, Il Faro, Tahiti, Dati, Ancora, Marcão Pier Chopp, Bucéfalus e Dona Eva no Delphin Hotel. Cada casa destacará um prato de seu a la carte para harmonizar com o vinho em referência.
Na Enseada do Guarujá, o Dati oferece a Meca Caiçara para 2 pessoas e a garrafa de vinho Vinem Branco (R$ 149), o Dona Eva sugere o Delphin Especial para até 3 pessoas e a garrafa de vinho Vinem (R$ 218), o Ancora apresenta o Penne à Emiliano, que serve duas pessoas e a garrafa do vinho (R$180) e o Il Faro destaca o Filé de Abadejo na Telha para duas pessoas e 1 garrafa de vinho (R$ 151).
Na Praia do Tombo, o Marcão Pier Chopp harmoniza o Linguado ao Principado do Tombo para até 2 pessoas e a garrafa de vinho Vinem (R$ 166) e o Bucéfalus indica o Linguado à Belle Meunière para duas pessoas e 1 garrafa de vinho (R$ 138). Nas Pitangueiras, o Tahiti, na Pitangueiras, destaca o Talharim com Camarões para duas pessoas e 1 garrafa de vinho (R$ 155).
No continente, o Boa Vista, em São Vicente, oferece a Pesacada-Cambucu a Belle Meunière (R$ 152) também para duas pessoas e a garrafa do vinho (R$60) e o Vista ao Mar, no Embaré, harmoniza sua Paella Marinheira, que serve até 3 pessoas e a garrafa do vinho (R$315).
Produzido pela vinícola Bodega Esteban Martin, na Espanha a partir das castas Chardonnay (60%) e Macabeo (40%), o vinho Vinem Branco apresenta coloração amarela palha clara com aromas de cítricos, temperado com aromas florais e notas tropicais sutis. Apresenta o paladar limpo e persistente com notável sabor de maças e peras frescas.

Vinhos Saint Germain confirmam liderança em vendas no Brasil


Prêmio "Marcas Líderes de Vendas" da Abras-Nielsen vai pelo segundo ano consecutivo para a marca Saint Germain. A Vinícola Aurora conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio de “Marca Líder de Vendas" pelo seu vinho Saint Germain, promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) realizado em parceria com a AC Nielsen. Foi a única marca de vinhos tranquilos premiada no evento, que contou com representantes de todas das empresas dos mais diversos segmentos representados no grande varejo (200 categorias), além da diretoria da Abras e de representantes da Nielsen, responsável pela minuciosa apuração nacional. A SuperHiper, em sua edição de março comemorativa dos 40 anos da revista, publicará com exclusividade as cinco marcas mais vendidas no Brasil, informação também apurada pela Nielsen, porém não divulgada no evento. 
No ano passado, Saint Germain foi a marca de vinhos mais vendida no Brasil. Ainda em 2013, o frisante Saint Germain foi eleito pela Abras o "Lançamento do ano de 2012" na categoria bebidas alcoólicas como um todo, premiação que resultou de uma ampla pesquisa nacional feita junto a mais de 370 supermercadistas. 

Saint Germain, marca que está entre as mais tradicionais da Vinícola Aurora, com uma imbatível relação qualidade-preço, tem distribuição nacional e pode ser encontrada em vinhos tintos, brancos, espumantes e frisantes finos.

Mapa intensificará fiscalização durante a safra de uva no RS




O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fará uma força tarefa durante a colheita da uva no Rio Grande do Sul, que ocorre anualmente no período de janeiro a março. Haverá uma equipe no interior do Estado para intensificar a fiscalização da safra. Nessa operação, serão disponibilizados, aproximadamente, seis fiscais do Mapa e da Secretaria de Agricultura gaúcha.
A característica da matéria prima influencia no produto acabado, que deve estar conforme o Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ). O controle da quantidade de uva a ser processada também será verificado na operação. 
A região Sul do Brasil, por concentrar a maior produção de vinhos e derivados da uva no país, necessita de atenção especial em relação à fiscalização. Grande parte da produção é comercializada a granel, principalmente para os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A ação fiscal visa proteger as empresas que trabalham de forma correta e sofrem concorrência desleal em relação a outras que elaboram produtos em desacordo com os PIQs.
O processo de colheita da uva é feito pelo próprio produtor, que tem o papel de entregar a fruta nas empresas e cooperativas. É importante que a empresa receba o produto o mais rápido possível e realize o controle qualitativo e quantitativo da uva recebida.
A força tarefa foi elaborada tomando por base as principais cidades produtoras da serra gaúcha. Os municípios a serem fiscalizados serão: Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Garibaldi, Farroupilha e Caxias do Sul.  Essa semana o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), se reuniu com a Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa. Na oportunidade o secretário Rodrigo Figueiredo esclareceu que com essa iniciativa pioneira a SDA reafirma seu papel de fiscalização e inspeção de produtos de origem animal e vegetal. Tal iniciativa busca a proteção da população e incentiva o mercado interno e externo da vitivinicultura brasileira. 

Apoio ao desenvolvimento da uva única do Rio Grande



O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária (Depta) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), apoiou financeiramente a pesquisa realizada pela Embrapa Uva e Vinho que resultou na descoberta da originalidade da uva Moscato Branco, cultivada na região da Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul (RS).
A hipótese da exclusividade surgiu a partir da observação de que a uva Moscato Branco cultivada em terras brasileiras se distinguia das uvas moscatéis cultivadas na Europa. Os primeiros resultados da pesquisa já indicavam que a suspeita era verdadeira e que a variedade era realmente exclusiva.
Para dar ainda mais credibilidade ao resultado, em janeiro deste ano, o ampelágrafo – cientista que identifica e classifica as cultivares de videira – francês Jean-Michel Boursiquot, da Universidade SupAgro, de Montpellier, na França, esteve na Serra Gaúcha para confirmar a suspeita de que a cultivar de uva Moscato Branco, presente na região desde a década de 1930, somente é cultivada comercialmente no Brasil, principalmente na região de Farroupilha (RS), município que responde por cerca de 50% do volume de produção da casta no Brasil. O ampelógrafo é mundialmente conhecido por ter redescoberto no Chile a variedade Carmenère.
A experiência de Boursiquot, conjugada ao trabalho dos pesquisadores da Embrapa, tornou possível a comparação, sem encontrar um par idêntico entre amostras da Moscato Branco cultivada no Brasil e de uvas Moscato existentes em amplas coleções dos bancos genéticos de uva, brasileiro e francês. A Moscato Branco é utilizada na elaboração de vinhos secos finos moscatéis e do moscatel espumante – um sucesso da vitivinicultura brasileira.
Agora, os estudos seguem, buscando mapear a origem e estabelecer a paternidade dessa variedade. A ação multi-institucional envolve os produtores da Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados (Afavin), titular da Indicação Geográfica, na modalidade Indicação de Procedência (IP) – cujo pedido de registro deve ser encaminhado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) ainda neste primeiro semestre.
Para o secretário da SDC, Caio Rocha, a pesquisa é de extrema importância para os produtores da região. "Esta é uma variedade que suas características são adequadas para vinhos, frisantes e espumantes de qualidade reconhecida. No município de Farroupilha, tem sido a mais plantada, o que irá culminar no reconhecimento de indicação geográfica, demonstrando as características específicas da área", disse.







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Cooperativa Vinícola Garibaldi amplia participação no mercado de orgânicos

Antenada em uma nova tendência mundial, a Cooperativa Vinícola Garibaldi, da Serra Gaúcha, quer ampliar sua participação nesse mercado. Responsável pela produção de suco de uva orgânico com certificação internacional, a empresa esteve recentemente na Biofach 2014, em Nuremberg, na Alemanha. Considerada a maior plataforma do mundo no setor orgânico, a feira se destaca por seu caráter internacional e inovador que, só nessa edição, fechou 5,2 milhões de dólares em negócios, além da perspectiva de 15 milhões de dólares em negociações futuras. 
Essa é a primeira vez que a cooperativa apresenta seus produtos orgânicos em nível internacional. “A Biofach é o lugar onde as pessoas compartilham seu interesse por alimentos orgânicos. Além de negociações para venda, buscamos entender as principais necessidades de adequação para o mercado internacional, visando o início das exportações dos nossos produtos orgânicos”, destacou Alan Cattani, responsável pelo setor de comércio internacional da Garibaldi. 
O evento contabilizou em torno de 42 mil compradores profissionais de 134 países, com a participação de 14 empreendimentos da agricultura familiar. “Conseguimos mostrar o diferencial do nosso produto e avaliar a reação dos compradores e consumidores, além de conseguir bons contatos para futuras negociações. Tivemos uma aceitação superior a 90% dos que degustavam, deixando-os surpresos com o nosso suco. Muitos inclusive queriam adquiri-lo na própria feira”, avaliou Cattani.
Os produtos orgânicos da Garibaldi levam o selo de conformidade da Ecocert e do Ministério da Agricultura, além do selo da agricultura familiar. Na produção da uva orgânica, a adubação do parreiral consiste basicamente na utilização de produtos orgânicos como fosfatos naturais e adubação verde. O manejo do solo é controlado sem a utilização de agrotóxicos, apenas com a enxada, resgatando a cultura imposta pelos primeiros imigrantes italianos. 
Situada a 120 Km de Porto Alegre, na cidade de Garibaldi, maior região vitivinícola do Brasil , a empresa está instalada em uma área de 32 mil metros. Ao todo, são 350 famílias associadas, de 12 municípios gaúchos, que cultivam 850 hectares de videiras.

Terceiro ano de Wine Run no Vale dos Vinhedos


A corrida para quem é apaixonado por vinho, turismo e desafios está de volta ao Vale dos Vinhedos. Primeira meia-maratona temática do país, a Wine Run Brasil chega à terceira edição no dia 5 de abril. Para os atletas da região e dos que virão de outros estados, esta é a chance de encarar um desafio de 21 km por paisagens de tirar o fôlego em meio aos parreirais e, de quebra, aproveitar uma série de atrações especiais ligadas à cultura da bebida, como palestras temáticas e visitas guiadas às vinícolas com direito à degustação. As inscrições estão abertas no site oficial da competição www.winerun.com.br. 
A Wine Run Brasil terá largada às 9h, no Centro Esportivo Darwin João Geremia, e chegada na Via Trento, no campo de futebol em frente à subprefeitura de Vale dos Vinhedos. O terreno mistura trechos de asfalto, terra batida, areia e calçamento em paralelepípedo, com grandes variações de altitude, o que vai exigir uma preparação específica dos atletas. Mas é possível optar pela distância de acordo com a própria condição física: disputa individual dos 21 km, em dupla (9,9 km e 11,1 km) ou em trio (9,9 km, 5,6 km e 5,5 km). Equipes e assessorias esportivas têm direito a uma inscrição gratuita para cada dez participantes. Quem completar o desafio será recebido com um buffet de massas e mesa de frutas, além de um coffee point, com café,brownies e sucos.
A união entre corrida de rua e enoturismo, promovida pela Wine Run Brasil, em parceria com a CAIXA como patrocinadora desde o lançamento, fez sucesso em 2013. Um número recorde de 1,2 mil competidores de 15 estados, quatro vezes mais do que no ano anterior, disputou a prova na Serra Gaúcha, o que motivou a organização a estender para 1,5 mil atletas o limite de inscritos para a terceira edição. Com a intenção de levar o circuito às principais regiões produtoras de vinho do país, formato adotado apenas nos Estados Unidos, a competição estreou no Vale do São Francisco. A disputa inédita atraiu nomes como o hexacampeão brasileiro de Corridas de Rua, Giomar Pereira, do Cruzeiro, e o bicampeão da Maratona Maurício de Nassau, Edson Amaro. 
Nesta temporada, a Wine Run voltará a contar com atletas de elite do Cruzeiro e para-atletas olímpicos da Associação Petrolinense de Atletismo, a APA, de Pernambuco, que irão enfrentar um clima e um percurso bem diferentes do que encontraram no Nordeste. 
Agenda do evento
Sexta-feira, dia 04 de Abril
15 às 22 horas - Entrega de Kits, Centro de Tradições Gaúchas (CTG), atrás do Grande Hotel Dall Onder
19 horas - Palestra "Degustação de vinho, introdução e conhecimento", CTG
20 às 23 horas - Jantar de massas, CTG (disponibilidade para 400 pessoas, opcional) 
Sábado, dia 05 de Abril
07h15 - Traslado de ônibus para o local de embarque, saindo da Casa das Artes (vizinho ao Grande Hotel Dall Onder) e do Dall Onder Vitória
07h30 - Traslado de ônibus para o posto de revezamento 1
08 horas - Traslado de ônibus para o posto de revezamento 2
9 horas - LARGADA
20 horas - Jantar de gala no restaurante Maria Valduga, Vinícola Casa Valduga (disponibilidade para 300 pessoas, opcional. 

A Wine Run é uma realização da Zenith Marketing e Revista Adega com o patrocínio máster da CAIXA e apoio: Salomon, Rede Dall’Onder, Orquídea, Suco de Uva Brasil, Aprovale, SEMTUR, Bento Convention Bureau.

Miolo participa de festival gastronômico em Miami

Morgana Miolo
Arquivo JN


A Miolo Wine Group (MWG) participou pela segunda vez do South Beach Wine & Food Festival, entre os dias 21 e 23 de fevereiro, em Miami (EUA). O festival é promovido pela Southern Wines & Spirits, maior distribuidora de bebidas no mercado norte-americano. O evento contará com um público de 60 mil pessoas, entre trades e consumidores finais.“É uma excelente oportunidade de apresentarmos nossos vinhos para o consumidor americano, uma vez que os Estados Unidos é um dos países-alvo das exportações da Miolo”, afirma Morgana Miolo, gerente de exportação da MWG para Américas e Ásia. A Southern está presente em 35 estados dos EUA e representa a Miolo desde 2013.

Mais uma vez, a marca preferida dos gaúchos


A pesquisa Marcas de Quem Decide 2014, realizada pelo Jornal do Comércio em parceria com o Instituto Qualidata, apontou pela 14ª vez consecutiva a Miolo como a marca de vinhos mais lembrada pelos empresários gaúchos. A pesquisa apura há 16 anos as cinco marcas mais lembradas e preferidas de gestores de negócios e formadores de opinião em um universo de 100 setores e três categorias. “A Miolo construiu sua marca com muito trabalho, dedicação, amor e seriedade, atributos do próprio povo gaúcho, que felizmente se identifica conosco e nos ajuda a continuar crescendo”, afirma Antônio Miolo, diretor da empresa. 
Atualmente, a Miolo Wine Group é líder no mercado nacional de vinhos finos e referência em qualidade. A empresa elabora mais de 100 rótulos produzidos em seis projetos vitivinícolas no Brasil, em diferentes regiões, incluindo as parcerias internacionais. É a maior exportadora brasileira de vinhos e está entre as principais produtoras de espumantes, com participação de cerca de 15% no mercado. As marcas do grupo elaboram 12 milhões de litros de vinhos finos por ano numa área plantada de 1.200 hectares. 
A pesquisa entrevistou mais de 500 empresários e empreendedores de 47 principais municípios do RS. A cerimônia de entrega dos prêmios acontece em 11 de março, no Centro de Eventos do Plaza São Rafael, em Porto Alegre.


Vinitaly 2014




A 48ª Vinitaly, São Internacional do Vinho e Derivados, em Verona, na Itália, acontecerá entre os dias 6 e 9 de abril, e vai reunir os principais produtores de vinho do País e do mundo. Os  organizadores estão prometendo muitas novidades para  edição deste ano, inclusive, um pavilhão exclusivo para os vinhos  de fora da Itália. A edição do ano passado teve 148 mil visitantes.

Vinícola Perini fecha 2013 com crescimento de 25%




                                               A linha Macaw de vinhos da Perini
                                               D/JN

Sem dúvida, 2013 foi o ano da Vinícola Perini. A empresa da Serra Gaúcha fechou o período com um crescimento real de 25%, superando sua própria marca no ano anterior, de 20%. Só com o Macaw, vinho elaborado para abocanhar o mercado internacional, em especial os Estados Unidos, a empresa  vendeu quase 8 mil caixas. “O Macaw veio para democratizar a forma de se beber vinho. Tem uma proposta mais irreverente e por essa razão atraiu o público jovem, que a cada ano consome mais vinhos no Brasil e lá fora”, destaca o diretor comercial da vinícola, Franco Perini. 
A comercialização de vinhos em embalagens de bag-in-box (BiB), tendência liderada pela Perini, também obteve um crescimento excepcional. Foram 500 mil “bags” comercializadas, o dobro do que foi vendido em 2012. “Com certeza 2013 foi o ano da Perini, o que demonstra o nosso potencial tanto no mercado nacional como no internacional”, comemora o diretor comercial.
 Para 2014, período em que o Brasil estará em evidência no mercado internacional, a Vinícola Perini quer trilhar o mesmo caminho do ano passado. A meta é chegar a um incremento de 20% em seu faturamento. “Queremos focar em nossos produtos Premium, como os sofisticados vinhos Perini Q4atro e as linhas Fração Única e Casa Perini, mas sem nos esquecer dos demais rótulos elaborados pela vinícola. Conhecemos o potencial de nosso mercado e sabemos que o gosto do consumidor por vinhos cresce”, esclarece o executivo.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Mensagens

Vinho como alimento

Bom dia Danilo,

Pois é, o desabafo do Valter José Pötter é real, pois nossa carga tributária é uma das maiores do mundo, principalmente no quesito bebidas!
É necessário sim uma atitude governamental em cima da questão, porém o que sempre se observa é que o vinho é taxado como bebida alcóolica, quando já se acompanhou tentativas de taxar o vinho como cesta básica, considerando o vinho alimento, o que seria extremamente salutar, visto pesquisas e decisões científicas sobre o produto!  E, essa pressão, não encontrou guarida dos nossos legisladores/ governantes anos atrás... talvez seja hora de retomar a questão!
Ângela Zunino – Porto Alegre
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Salton mantém seu investimento em Santana do Livramento


Daniel Salton aplica R$ 45 milhões em Santana do Livramento
Arquivo JN

 Apesar das dificuldades que o setor vitivinicola vê para novos investimentos, diante do peso dos impostos sobre o vinho,   aumento dos custos de produção e dificuldades de comercialização, com aumento da coincorrência considerada desleal pelo vinho estrageiro que entra de contrabando ou com baixas taxas alfandegária, a Vinícola Salton, de Bento Gonçalves, não desistiu de seu projeto na região da Campanha, a nova província vinícola brasileira, em Santana do Livramento, e voltou a incrementar os trabalhos de construção de uma cantina, na qual está investindo R$ 45 milhões, para recebimento de uvas e a realização da primeira etapa de vinificação. Em entrevista ao Blog, o presidente Daniel Salton explicou que a obra não andou mais rápido porque a Fundação Estadual de Preservação Ambiental concedeu e licença de implantação somente em janeiro passado. Amanhã, todas as empresas envolvidas no projeto farão uma reunião para acertar detalhes que garantam a conclusão das obras em setembro. O equipamento, de última geração, adquirido na Itália, com algumas máquinas inovadoras, que ainda não existem no Brasil, já está pronto para embarcar. “Vamos fazer o recebimento das uvas da região e a vinificação da safra 2015 já nas novas instalações”, informou Salton. As uvas serão transformadas em mosto, em Livramento, e o líquido transportado para vinificação final em Tuiuty, na serra. “Será uma maneira de diminuir o custo do frete, cujo peso é muito grande para estar levando casca, semente e resíduos”, explicou. No primeiro momento, não pensa em montar engarrafamento na nova unidade. Ele será feito em Tuiuty, onde fica a grande sede da Salton. Numa segunda etapa, se o projeto evoluir bem e chegar aos 500 ha de vinhedos, o término da vinificação e e o engarrafamento local poderão ser criados. O engarrafamento cria um problema suplementar, que é o transporte das garrafas vazias numa distância tão longa e, depois de cheias, o aumento do peso, encarecendo o frete, pois Santana do Livramento está a 500 quilômetros de Porto Alegre. Esta foi a alegação da Almaden para tirar o seu engarrafamento de Livramento.
Como seus colegas que estão reclamando dos impostos, Daniel Salton diz que “o setor não é valorizado, paga imposto demais e precisa do apoio de deputados e senadores para diminuir a carga tributária”. Criticou a substituição tributária que prejudica o caixa das empresas, antecipando o dinheiro do imposto para o governo e a não aprovação da proposta feita há alguns anos de considerar o vinho alimento, como acontece em outros países e, assim obter impostos menores sobre o produto.
Daniel Salton confirmou que a safra 2014 será de vinhos excelentes, especialmente os espumantes, que, segundo ele, é o grande trunfo da empresa, pois ela se preparou porque sabia que este mercado iria crescer no Brasil. "Outras empresas talvez estejam sentindo mais os efeitos da conjuntura porque não tiveram este cuidado com o mercado de espumantes. Nós nos preparamos não só para aumentar a oferta de uvas especiais, mas, também, em equipamentos e em consultorias para a elaboração de espumantes de alta qualidade", afirmou.
Os vinhedos da Salton em Livramento já chegam a 108 hectares. O projeto, se tudo correr bem, pode chegar a 500 ha. Além de existirem parceiros no fornecimento de uvas.



Azeite Batalha da Guarda Velha




Luiz Eduardo Batalha resolveu fazer seu próprio azeite para incrementar os pratos que prepara
Arquivo JN


Mais um grande projeto de plantação de oliveiras e produção de azeitonas e azeite começa a mostrar resultados no Rio Grande do Sul. Em março, iniciará a colheita da safra 2014 na estância Guarda Velha, em Pinheiro Machado, empreendimento do empresário paulista Luiz Eduardo Batalha. São 130 hectares plantados com oliveiras e a colheita deste ano será feita numa parcela de 12 mil plantas com três anos e quatro meses. A expectativa de Batalha, que vai fazer uma “festa da colheita”, é colher de 80 mil a 100 mil quilos de azeitonas, das quais 30% destinadas à mesa e 70% ao azeite.  A indústria está pronta, inaugurada pelo governador Tarso Genro, no ano passado. “Os primeiros testes mostraram um azeite espetacular, segundo especialistas italianos, argentinos e chilenos que o provaram”, diz Batalha. O lagar tem capacidade instalada para processar 400 mil litros por safra. O nome do azeite será Batalha da Guarda Velha, com imagem, marca e marketing desenvolvidos por Letícia Bueno, filha do locutor esportivo da TV Globo Galvão Bueno. Os produtos chegarão ao mercado este ano. A fazenda se chama Guarda Velha porque naquele território passava a linha imaginária do Tratado de Santo Ildefonso, de 1777, que separava, então, as terras de Portugal e Espanha no Novo Mundo. Até hoje existe um marco delimitando a área.

ExpoVinis Brasil abre credenciamento para profissionais do setor e apresenta novas parcerias em sua 18ª edição


Aplicativo de táxis e traslado gratuito entre o local do evento e a estação Portuguesa-Tietê são algumas das novidades em 2014. Os profissionais do mundo do vinho já estão preparando suas taças para a 18ª edição do ExpoVinis Brasil, maior salão internacional do vinho da América Latina, que acontece em São Paulo entre os dias 22 e 24 de abril, no Pavilhão Azul do Expo Center Norte. 
Para garantir a facilidade no acesso de quem visita e trabalha durante o evento, já está aberto o credenciamento para profissionais do setor e equipes de imprensa que farão cobertura do ExpoVinis Brasil 2014. O pré-credenciamento de profissionais pode ser solicitado pelo site www.expovinis.com.br na seção ‘Credenciamento’, e aqueles que concluírem o processo até o dia 10 de março vão receber a credencial de acesso no local de escolha do visitante. Equipes de imprensa devem entrar em contato com a CH2A Comunicação pelo telefone (11) 3253.7052 para solicitar o credenciamento. 
“Nesta edição, incrementamos alguns aspectos da feira para garantir a comodidade de quem nos visita. Esperamos que os profissionais façam bons negócios e que tenham uma experiência positiva durante os três dias de evento”, explica Clélia Iwaki, diretora da BTS Informa, que, juntamente com o grupo francês Comexposium, forma a joint venture SIAL Brasil Feiras Profissionais, responsável pela organização do ExpoVinis Brasil a partir deste ano – até 2013, a feira era organizada pela Exponor Brasil. 
Entre as novidades do salão internacional do vinho está o traslado gratuito da estação de metrô Portuguesa-Tietê ao Expo Center Norte (e do local do evento à estação), proporcionando fácil acesso ao pavilhão e comodidade na volta para casa. Também foi anunciada a parceria com o aplicativo ‘99Táxis’, com o qual o usuário pode solicitar o táxi diretamente pelo celular e receber informações como placa do veículo, nome e contato do motorista e previsão de chegada do carro; tudo para atender os visitantes – são esperadas 19 mil pessoas – com mais rapidez e segurança.
 Sólido ponto de encontro dos profissionais nacionais e internacionais, em 2014 o ExpoVinis Brasil vai apresentar, novamente, as tendências e lançamentos do mercado, além de discutir o setor nas aguardadas palestras e degustações que fazem parte de sua programação oficial. Os apreciadores e profissionais que visitarem a feira terão uma extensa carta de vinhos para degustar e a oportunidade de fazer contato com produtores e empresários que visitam o Brasil em busca de novos negócios. 
Representantes do Velho Mundo como França, Portugal e Itália, e do Novo Mundo como Chile, Argentina, Uruguai e África do Sul, são alguns dos países que vão apresentar suas novidades, além, claro, dos vinhos do Brasil. Este ano, também desembarcam no ExpoVinis produtores da Holanda e da Polônia. 
“Pensamos um evento que atenda às demandas do mercado e dos profissionais que nos visitam. Os detalhes fazem a diferença em uma feira como o ExpoVinis Brasil, que recebe produtores de todo o mundo. Queremos, cada vez mais, tornar o evento um panorama do que se produz atualmente no setor vitivinícola e trazer ao Brasil produtores que ainda têm pouco contato com nossos consumidores”, completa Clélia Iwaki. Em breve também serão anunciados os nomes das personalidades nacionais e internacionais que participam da 18º edição do evento. 
A ExpoVinis Brasil 2014 - 18º Salão Internacional do Vinho - 22 a 24 de abril, no Expo Center Norte – Pavilhão Azul – Vila Guilherme – São Paulo, pode ser acessado em Facebook: ExpoVinis Brasil | Twitter: @expovinis. O creenciamento profissional deve ser feito em www.expovinis.com.br | Telefone (11) 3598-7800. Credenciados até o dia 10 de março recebem o crachá em casa.
Credenciados após esta data, devem retirar o crachá durante o evento. O pessoal de imprensa que fará cobertura do evento deve entrar em contato com a CH2A Comunicação pelo telefone (11) 3253.7052 ou pelo e-mail credenciamento@ch2a.com.br
  O grupo Comexposium foi criado a partir da fusão de dois dos maiores players do setor de feiras da França – Comexpo e Exposium. Essa união nasceu do compromisso firmado entre seus respectivos acionistas, a Câmara de Comércio e Indústria de Paris e o Unibail-Rodamco. Com geração de negócios da ordem de 223 milhões de euros, ocupa uma posição de liderança e mantém um portfólio de 138 eventos. É o maior organizador de eventos da França e o quinto maior grupo da Europa. 
As feiras organizadas pela Comexposium - SIAL, Sima, Intermat, Cartes, entre outras – são líderes em seus segmentos e representam excelentes oportunidades de fazer negócios e contatos. Os eventos organizados pelo grupo abrangem 17 diferentes setores de atividade e seu conhecimento único sobre as mudanças e evolução de cada setor garante o apoio às diferentes necessidades estratégicas de seus clientes. Seja desenvolvimento internacional, busca por novos mercados, comunicação ou fidelização de clientes. Informações: www.comexposium.com.
Segunda maior promotora de feiras do País, a BTS Informa consolida-se como a principal promotora voltada para a cadeia produtiva de alimentos e bebidas na América Latina, com feiras e publicações que são referência no mundo inteiro. Seu portfólio inclui nomes como: Agrishow, Fispal Tecnologia, Fispal Food Service, Fispal Café, TecnoSorvetes, ABF Franchising Expo, TecnoCarne, MercoAgro, SIAL Brazil, ForMóbile, Fispal Food Service Nordeste, Fispal Tecnologia Nordeste e ABF Franchising Expo Nordeste. Na área editorial é responsável pela publicação das revistas, Leite e Derivados, Revista Nacional da Carne, Silk–Screen e Sign quatro maiores e mais importantes publicações técnicas dos seus segmentos.  
A BTS Informa possui escritórios em São Paulo (sede), Curitiba e Recife, nos quais conta com uma equipe de profissionais altamente qualificados para investir em novas oportunidades e conquistar espaços que façam de seus produtos a porta de entrada para quem quer fazer negócios na América Latina.  Informações: www.btsinforma.com.br. Mais informações com Alessandra Casolato – alessandra.casolato@ch2a.com.br


Vinícola Basso inicia vindima com novidades

Pela primeira vez, a empresa colhe a uva Tempranillo, que será usada na elaboração de novos rótulos. No ano em que comemora seu 40º aniversário, a Vinícola Basso, de Farroupilha, dá início a sua vindima com a projeção de uma safra excepcional. A colheita começou recentemente e a grande novidade é que, pela primeira vez, a empresa fará a colheita da uva Tempranillo, casta que será usada na elaboração de uma nova linha de vinhos finos.
A primeira variedade colhida foi a Moscato R2, utilizada como base para espumante Moscatel. Até março, ainda serão colhidas as americanas Bordô, Isabel e Niágara, com as quais são produzidos os vinhos de mesa; e as viníferas Chardonnay, Riesling, Pinot Noir, Prosecco, Moscato, Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat, usadas para elaborar vinhos finos e espumantes.
A estimativa para este ano é que serão colhidos de 7 a 8 milhões de quilos de uva no total. Segundo o enólogo Magnos Basso, as uvas estão com uma ótima qualidade, pois o clima seco ajudou bastante. “A safra está um pouco menor, mas as uvas estão com potencial de qualidade ainda maior em comparação ao ano passado”, avalia.
Ao completar 40 anos, a Basso quer manter a tradição de vinhos de mesa, contudo planeja novidades em seu portfólio. Uma delas é a elaboração de um espumante a partir do método Champenoise, que nunca havia sido usado na vinícola. Além disso, a vinícola projeta o lançamento de uma nova linha de vinhos finos, onde um dos destaques será a uva Tempranillo, e também dois espumantes que integrarão a linha Virtus.


Cooperativa Vinícola Garibaldi oferece experiência sensorial na Cave Acordes


                                         Cave Acordes, na Vinícola Garibaldi 
                                         Foto Marciel Agostini

A Cooperativa Vinícola Garibaldi, na Serra Gaúcha, está com uma programação especial em sua Cave Acordes. O espaço, que abriga o que há de melhor produzido pela vinícola, também será um local para a degustação de seus vinhos Super Premium, com o propósito de reunir turistas, além de fornecedores e formadores de opinião.  “Desperte os Seus Sentidos” é a mais nova atração da empresa para divulgar sua linha Super Premium.
Um local requintado especialmente pensado para abrigar o que há de melhor produzido pela Cooperativa Vinícola Garibaldi. É nesse local, a Cave Acordes, que a vinícola promove, todas as quintas-feiras do mês de fevereiro, uma degustação de sua recém-lançada linha Premium Acordes. Neste primeiro momento, a iniciativa, intitulada “Desperte Seus Sentidos”, é aberta a fornecedores e formadores de opinião (parceiros). A proposta é abrir para visitação ao público já em março, com eventos específicos através de agendamento com a vinícola.
A degustação dos vinhos é feita com os olhos vendados. “A proposta é fortalecer os sentidos de olfato e de paladar, inibindo a ação da visão, aumentando a concentração nas notas aromáticas e no equilíbrio em boca”, explica o enólogo da cooperativa, Gabriel Carissimi.  A linha Acordes possui dois vinhos de alta qualidade – dois varietais, das uvas Merlot e Chardonnay, e um espumante elaborado pelo método tradicional (champenoise), com as uvas Pinot Noir e Chardonnay. Sua edição é limitada (3 mil garrafas de cada rótulo), e contém exclusivamente uvas colhidas em safras de alta qualidade, cultivadas ao longo dos últimos três anos.
Cada rótulo é ilustrado com aves brasileiras e acordes musicais, lembrando o lirismo e a natureza. “Cada detalhe, da elaboração à comercialização, foi estudado pela Cooperativa Vinícola Garibaldi para oferecer ao mercado uma mostra dos mais requintados vinhos já produzidos na Serra Gaúcha. Uma mostra do melhor de nossa produção”, avalia o gerente de marketing Maiquel Vignatti.
Inaugurada em outubro de 2013, a Cave Acordes foi construída nas instalações da Cooperativa Vinícola Garibaldi com a proposta de ser um espaço especial para abrigar seus vinhos Super Premium, além de um ambiente propício para a degustação de seus rótulos mais nobres. A Cave está localizada dentro de uma pipa de madeira de 100 mil litros. O espaço anexo guarda barricas de carvalho francês e as garrafas da linha Acordes. São mais de 10 mil litros dos mais sofisticados vinhos produzidos pela empresa.

Situada a 120 Km de Porto Alegre, na cidade de Garibaldi, maior região vitivinícola do Brasil , a empresa está instalada em uma área de 32 mil metros. Ao todo, são 350 famílias associadas, de 12 municípios gaúchos, que cultivam 850 hectares de videiras. 

Museu do Comércio na Festa da Uva, em Caxias do Sul



                   Museu do Comércio, de Caxias do Sul, levou peças à Festa da Uva

Conservar e mostrar aos visitantes nossas raízes e nossa história é um dos objetivos da Festa Nacional da Uva. O Sindilojas contribui com esse trabalho através do Museu do Comércio, a casa 9 da Réplica de Caxias do Sul de 1875, localizada no Parque de Eventos da Festa da Uva.
Nesta edição da Festa não seria diferente. O Museu, que estará aberto durante todo o evento, é uma reprodução de um Armazém de Secos e Molhados de Caxias do Sul no final do Século XIX.              Desde 2000, quando foi inaugurado, objetos como móveis, rolos de fumo, ferrarias e chapéus, além de alimentos, reproduzem fielmente um estabelecimento comercial da época em que os imigrantes chegaram.
“A história registrada aqui também remete à história das famílias de muitos visitantes, descendentes dos italianos que se instalaram na Serra Gaúcha. Para muitas pessoas, principalmente da nossa Região, é emocionante visitar o Museu do Comércio. Ao longo do tempo em que o Museu esteve aberto, recebemos novas doações, inclusive de visitantes, que possuem objetos antigos guardados e identificam aqui uma alternativa para o objeto ser conservado e apreciado por outras pessoas”, relata o presidente do Sindilojas, Ivanir Gasparin.
O Museu do Comércio abrirá todos os dias no mesmo horário dos Pavilhões. O fechamento está programado para as 20h30min, devido às apresentações do espetáculo Som e Luz.
Personagem tradicional no Museu do Comércio, a Dona Bastiana, criação do ator Davi de Souza, já está agendada para receber o público durante a Festa da Uva. Com piadas e brincadeiras bem-humoradas, ela traz relatos que se confundem com história de nossos antepassados.
Apresentações da Dona Bastiana
Em fevereiro: dias 21, 22 e 28 - 19h30min
Em março: dias 1º, 7 e 8 – 19h30min
Com a chegada dos imigrantes italiano à Serra Gaúcha, a partir de 1875, a economia local começou a se estruturar, com a agricultura e o comércio.
Os colonos produziam tudo o que fosse possível em casa, para a própria subsistência. Para adquirir outros alimentos e produtos de necessidade da família, utilizavam o sistema de troca, que deu início ao comércio.
Três anos após o início da organização e povoamento da Colônia Caxias, já havia 10 armazéns de Secos & Molhados na sede, além de outras 85 casas comerciais espalhadas pelos travessões e léguas para uma população de 3.849 habitantes.


Setor vitivinícola pede publicação de portaria que regulamenta preço mínimo da uva

     
Dirigentes se reuniram com secretário executivo do Mapa na manhã desta segunda-feira e também solicitaram a continuidade e aperfeiçoamento das políticas de escoamento da produção. A publicação da portaria que regulamenta o Preço Mínimo da Uva na safra 2014 e a continuidade dos programas de escoamento da produção foram reivindicações apresentadas por representantes do setor vitivinícola junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na manhã desta segunda-feira (17), em Brasília. O secretário executivo José Gerardo Fontelles recebeu os presidentes e dirigentes de 36 Câmaras Setoriais e Temáticas que representam o agronegócio no Brasil e que compõem Conselho Nacional do Agronegócio.  Do setor vitivinícola, participaram o diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos R. Paviani, o coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, e o diretor executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Estado do RS (Fecovinho), Helio Marchioro.               
Os dirigentes reforçaram o pedido para que o preço mínimo da uva seja oficializado imediatamente para que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publique o Manual de Operações Comerciais (MOC). O documento fixa os preços para as diferentes variedades, com especificações de acordo com o grau de açúcar. “Estamos em plena colheita da uva é importante que o agricultor tenha uma segurança, com uma tabela oficial de preços da Conab e com uma garantia de que esses preços serão praticados”, explica Schiavenin. O secretário executivo do Mapa adiantou que ainda nesta semana deverá ser possível uma resposta oficial por parte do governo.
Além da publicação da portaria que oficializa o preço mínimo a ser pago pela uva nesta safra - R$ 0,63 (sessenta e três centavos) para a variedade Isabel, com 15 graus Babo, os dirigentes também oficializaram o pedido para que se ocorra um controle mais rigoroso na fiscalização da produção e comercialização de sucos e vinhos.                        
Sobre os programas de escoamento da produção, os dirigentes sugeriram que sejam adotadas políticas e operações específicas para vinhos e sucos. Outros assuntos tratados com o secretário executivo foram a implementação do Programa de Modernização da Vitivinicultura (Modervitis) e do Cadastro Vinícola Nacional.
Fontelles garantiu que as demandas serão sistematizadas de acordo com cada área. Ele adiantou que os pleitos comuns entre as câmaras temáticas serão avaliados em conjunto e, a partir de março, novos encontros serão realizados para o acompanhamento das solicitações.   



Salton Talento 2009 tem 45% da safra já comercializada


Mesmo com todo o calor registrado neste verão, época em que os vinhos brancos e espumantes são os eleitos, o tinto Salton Talento 2009, no mercado desde agosto de 2013, caiu no gosto dos consumidores. Até o final de janeiro, quase a metade da produção de 57 mil garrafas foi comercializada. O vinho é sucessor do Salton Talento 2007, chamado de “vinho do Papa”, que foi servido ao Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, encontro internacional dos jovens com o pontífice em julho do ano passado. 
O Salton Talento faz parte da linha de produtos top, sendo um dos vinhos mais premiados da vinícola. Resultado dos cortes das uvas Cabernet Sauvignon (60%), Merlot (30%) e Tannat (10%), a bebida é  límpida, com coloração roxa intensa, bouquet que lembra ameixa preta, amêndoas torradas e uvas passas, pequenos frutos negros (cassis, amora, mirtilo e framboesa), algo de violeta, chocolate, eucalipto, cogumelo e nozes. Seu sabor denota profundo canforado, com taninos macios, sedosos e marcantes. É elaborado a partir de uvas criteriosamente selecionadas e originárias de vinhedos com um histórico acompanhado durante todo o ano. Após a colheita, feita manualmente para não alterar a qualidade da matéria-prima, são escolhidos apenas os melhores cachos e grãos.

Instituto da Cerveja, em parceria com a ABS-SP, promove I Campeonato de Sommelier de Cervejas do Brasil




Garrett Oliver e Martin Zuber, Mestres Cervejeiros da Brooklyn e Paulaner, respectivamente, compõem o júri da competição, que acontecer´s entre os dias 8 e 9 de março.O Instituto da Cerveja, em parceria com a ABS-SP (Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo), promove entre os dias 8 e 9 de março, o I Campeonato Brasileiro de Sommeliers de Cerveja do Brasil. O evento será liderado pelos diretores da instituição Alfredo Ferreira, Estácio Rodrigues e Káthia Zannata e tem como objetivo contribuir para o reconhecimento e disseminação da profissão de sommelier de cervejas.
Para participar, o candidato deve ter mais de 18 anos e ter certificado de Sommelier de Cervejas em qualquer instituição, de dentro ou fora do país. Ao todo, serão aceitas 150 inscrições para a competição que será divida em quatro etapas: prova de múltipla escolha e prática de identificação de estilos de cervejas, baseadas no Guia de Estilos da “Brewers Association”, que apresentam caráter eliminatório, seguidas de prova de degustação e prova de serviço com caráter classificatório.
Dois dos principais e mais renomados Mestres Cervejeiros do mundo compõem a comissão julgadora: Garrett Oliver e Martin Zuber, das cervejarias Brooklyn e Paulaner, respectivamente. A presença de tais personalidades evidencia o constante crescimento pelo qual o mercado cervejeiro do Brasil tem passado, o que torna a realização do campeonato ainda mais importante e conveniente.
As inscrições devem ser feitas pelo e-mail contato@institutodacerveja.com.br até o preenchimento dos 150 inscritos, mediante certificado de formação de Sommelier de Cervejas. O prêmio especial concedido ao Sommelier campeão será uma viagem de cinco dias aos Estados Unidos para conhecer a Cervejaria Brooklyn.
Fundado por Alfredo Ferreira, Estácio Rodrigues e Káthia Zannata, o Instituto da Cerveja é a primeira instituição do Brasil com foco pioneiro na capacitação e especialização de sommeliers de cerveja. Para isso, além dos cursos profissionalizantes e de especialização, disponibilizam também cursos e palestras voltados aos entusiastas do mercado cervejeiro. O Instituto da Cerveja tem como missão disseminar cada vez mais a cultura cervejeira, sempre com excelência e seriedade.