sábado, 6 de dezembro de 2008

Georreferenciamento da uva e do vinho

A diretora Técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, ressaltou, durante reunião em Porto Alegre, dia primeiro, a importância da adoção do georreferenciamento para a uva e o vinho produzidos no Rio Grande do Sul. “A metodologia possibilita um mapeamento extremamente necessário para as propriedades identificarem a origem de seus produtos, personalizando a produção da empresa rural”, observou a diretora na abertura da reunião, na sede da Emater/RS-Ascar, em Porto Alegre, para analisar o sistema de georreferenciamento das áreas vinícolas plantadas nos três Estados do Sul. O encontro contou com a participação do diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, pesquisadores da Embrapa, extensionistas e representantes de entidades integradas à cadeia da vitivinicultura, Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, além de técnicos da Epagri-SC e Emater-PR.
“A utilização do georreferenciamento permitirá ainda exercer um controle preventivo de toda a produção de uva e vinho da região”, acentuou Águeda Mezomo. O encontro propiciou a exposição do andamento de todo o processo. Iniciado em 1995 com o Cadastro Vitícola, o trabalho já contabilizou vinhedos em mais de 13 mil propriedades vitícolas do Rio Grande do Sul, dimensionadas com o uso de trena, além de encaminhar o levantamento das principais informações que caracterizam cada vinhedo existente. O mecanismo permite que, desde 1996, os produtores rurais atualizassem os produtores rurais com informações do Cadastro Vinícola, que se encontra em elaboração entre técnicos da Emater/RS-Ascar, de Monte Belo do Sul, Sindicatos de Trabalhadores Rurais e Sindicatos Rurais.
A Emater/RS-Ascar participa do Cadastro Vitícola desde o seu início, em 1995. O trabalho envolve as mais de 13 mil propriedades vitícolas, que foram dimensionadas com o uso de trena, além de prestarem informações que caracterizam cada vinhedo. O Cadastro Vitícola na modalidade georreferenciada tem utilidade para as ações de planejamento da cadeia produtiva da viticultura, projetos de indicações geográficas e rastreabilidade da produção vitivinícola.
Em março um novo encontro analisará as novas metodologias a serem implantadas. Ficou definido também a continuidade do projeto de medicação para as áreas vinícolas dos três Estados do Sul.

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