terça-feira, 5 de março de 2013
Um novo conceito de vinho alemão no Brasil
O Brasil teve praticamente a comercialização de vinhos alemães extinta, por conta do surgimento de alguns populares que não corresponderam às expectativas, mas para apresentar um novo conceito ao exigente paladar brasileiro, a distribuidora e importadora Weinkeller German Wine, trouxe produtos de qualidade ímpar de renomadas vinícolas, como Wissing, Stern, Pfaffmann, Gries, e Kloster Heilsbruck. Todas localizadas na região do Pfalz, conhecida como a Toscana alemã.
São 16 rótulos entre brancos e tintos, que por sua vez, não deixam a desejar no aroma, consistência e sabor. Os brancos surpreendem muito pela sua harmonia e notas frutadas. Mesmo os secos possuem final macio e paladar agradável, como é o caso do Riesling Spätlese trocken (colheita tardia), produzido com uvas cultivadas entre os muros do convento de Heilsbruck.
Outro destaque é o extraordinário tinto Cuvée Fass 12 Trocken, amadurecido 24 meses em barril de carvalho, tendo sua produção limitada, apenas 200 unidades estão disponíveis no Brasil. Possui notas de ameixa e café mokka, uma ótima opção de harmonização para acompanhar pratos com molhos escuros fortes e carnes vermelhas de sabor intenso.
Alguns vinhos importados pela Weinkeller, já foram premiados na Alemanha, como Riesling semi seco (Ouro – Kammerpreismünze), Riesling Spätlese seco (Ouro - Kammerpreismünze), Riesling Spätlese semi seco (prata – DLG), Weißburgunder seco (Ouro – DLG), Riesling Auslese (Ouro -Kammerpreismünze), Dornfelder Merlot semi seco (bronze - Kammerpreismünze), Spätburgunder Barrique (prata - Kammerpreismünze -), Fass 12 - Cuvée Cabernet Sauvignon & Cabernet Franc (prata -Kammerpreismünze), entre outros.
Os brancos são: Riesling Spätlese semi-seco - Weingut Pfaffmann; Riesling semi-seco - Weingut Pfaffmann; Weissburgunder (Pinot Blanc) seco - Weingut Pfaffmann; Grauburgunder (Pinot Gris) seco - Weingut Pfaffmann; Gelber Muskateller suave - Weingut Minges; Riesling seco - Weingut Pfaffmann; Gewürztraminer Kabinett semi-seco - Weingut Gries; Chardonnay Barrique seco - Weingut Stern; Riesling Spätlese seco - Kloster Heilsbruck; Riesling Auslese doce, sobremesa - Weingut Pfaffmann; Gelber Muskateller suave - Weingut Wissing.
Os tintos: Dornfelder Merlot semi-seco - Weingut Pfaffmann; Spätburgunder (Pinot Noir) seco - Weingut Pfaffmann; Spätburgunder (Pinot Noir) seco - Weingut Stern; Spätburgunder (Pinot Noir) Barrique seco - Kloster Heilsbruck; Exclusividade: Cuvée Cabernet Sauvignon & Cabernet Franc seco - Kloster Heilsbruck. Há, também, o rose Portugieser Weissherbst semi-seco - Weingut Pfaffmann.
Quem me ensinou a apreciar os bons vinhos alemães foi o jornalista Lauro Schirmer, meu grande chefe durante um dos melhores períodos do jornal Zero Hora de Porto Alegre, entre os anos de 1970 e 1990. Embora eu não saiba uma palavra sequer de alemão, ele ensinou-me a pedir vinhos de qualidade em alemão, o que foi muito bom em certa temporada que passei em Berlim, Frankfurt e outras cidades da Alemanha, bebendo grandes vinhos em companhia dos escritoires Ruben Fonseca e Maria José de Queiroz. Esta, às vezes, me rachava a cara, pois como boa filha da tradicional família mineira, só bebia vinhos franceses en os pedia nos melhores restaurantes alemães que freqüentávamos, como os Four Seasons.
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