Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Mais um mistério na ovinocultura":
Sou morador do DF, grande apreciador da carne de cordeiro. O Distrito Federal e entorno produz carne de ovinos que é vendida, entre outros lugares, pela rede Carrefour e o Extra, só para citar duas grandes redes. Muitas vezes não é cordeiro, mas ovino de mais de 6 meses de idade. Cordeiro mamão como é o "lechazo" espanhol nåo existe, lamentavelmente. O abastecimento não é muito regular mas sempre encontro cordeiro de qualidade razoável produzido localmente. Por quê não aparece nos números do MAPA? Tem muito abate clandestino, tem muita carne que entra clandestinamente de Goiás e Minas Gerais e certamente tem deficiencias na colheita de dados porque as redes de supermercados não compram carne clandestina e os números não podem ser zero.Outra fonte de cordeiro vendido em distribuidoras de carnes finas e em acougues nos bairros mais nobres é o cordeiro em cortes especiais gastronômicos produzidos no Uruguay (filé mignon, picanha, costela corte francês, carré, etc).Em viagens a Uruguay tentei fazer pratos com estes cortes e não se encontram no mercado interno. Vai tudo para exportação. Assim como o caviar que é produzido lá que se encontra em São Paulo mas não se vende no Uruguay. Nome Black river.
Juan Jose VerdesioVicepresidente da ABS Brasilia
Resposta – Obrigado, Juan José. Os cortes não são vendidos no Uruguai porque são mais caros que o animal inteiro ou apenas cortado em pernil, paleta, costela e espinhaço. Além do mais, a população do interior do Uruguai, assim como a do Brasil, não conhece tais cortes, porque eles não estão nos açougues. Recém estão chegando aos supermercados. Quanto ao caviar, que é muito bom, nem os uruguaios sabem que seu país o produz.
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Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Mais um mistério na ovinocultura":
Gostaria de acrescentar que o famoso bodódromo de Petrolina uma boa parte da carne não é de bode mas de ovino. Estou fazendo um trabalho de consultoria para o Ministério da Integração e sei que mais de 70 % da carne consumida não tem controle sanitário na região. Uma das nossas propostas para o MI é a de que se crie um selo de qualidade dos produtores que sigam as exigências mínimas de qualidade e controle sanitário. Digo mais: não se sabe quanta da carne de qualidade consumida nos melhores restaurantes é a importada do Uruguay e quanto local.
Juan Jose VerdesioVice pres. da ABS Brasília
Resposta – Na verdade, há muito pouco controle e fiscalização sobre o consumo de carne ovina. No Rio Grande do Sul há algum, mas nos demais estados é muito fraca
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quarta-feira, 14 de abril de 2010
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