Foi muito interessante minha participação no Fórum Internacional de Viticultura e Enologia, realizado, sexta-feira, dia 16 de abril, em Bento Gonçalves, dentro da Vinotech. Minha palestra foi sobre Visão jornalística do espumante brasileiro, painel coordenado por Carlos Paviani, diretor do Ibravin e com participação dos jornalistas Mauricio Roloff, de O Pioneiro, de Caxias do Sul, e Silvia Mascella Rosa, da revista Adega. Falamos sobre a importância da imprensa para o crescimento do espumante brasileiro e os osbtáculos que ainda existem para que ele cresca mais. Os produtores presentes, ao que parece, gostaram, entraram no debate, fizeram perguntas e nos questionaram.
Quando eu falei que um dos trabalhos que os vinhateiros brasileiros têm pela frente é encontrar maneiras de oferecer vinhos com menores preços, sem perder a qualidade, o produtor Walter José Pötter, que está iniciando na atividade, em Dom Pedrito, com a Vinícola Guatambu (vinho Rstros), perguntou “qual é o preço ideal”. Passei a bola para Domingos Meireles, diretor da Exponor, com quem havia conservado sobre o assunto, durante a nossa viagem para Bento Gonçalves, e ele respondeu que o preço ideal é o que consumidor possa pagar e que garanta a remuneração do produtor. Nada mais objetivo.
Não sou contra que um produtor queira vender seu vinho por preço elevado. Desde que ele encontre quem pague, tudo certo. O que não concordo é que ele cobre altos preços e depois venha se queixar que não vende.
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