quarta-feira, 21 de abril de 2010

Correspondência Marco Danielle – Olyr Corrêa

Prezado Olyr,Achei excelente o seu texto, e não pensei que tivéssemos tamanha empatia sobre o tema. Acho que seria mais relevante publicar esse texto no blog do Ucha em lugar do mais curto a mim dirigido, que deixa muitas dúvidas no ar para os que não sabem do que se trata.Estou redigindo uma resposta com a atenção que mereces, que, além de comungar com a tua percepção sobre o tema, retira qualquer mal- entendido passado, pois agora sinto que estamos falando a mesma língua.Em breve estarei respondendo, e tirando as dúvidas sobre alguns dos meus vinhos, que embora possam parecer idealizados para ser "redondos" e "agradar", são mero reflexo da matéria-prima e de alguns vícios culturais na forma de cultivo das uvas - e não uma tentativa de seguir modas ou tendências, coisa que sempre execrei. Bastaria acrescentar ácido tartárico para quebrar esse perfil "amável" e forjar "grandes vinhos", mas não é minha meta fazer vinhos tecnológicos. Portanto, toda e qualquer mudança no sentido de uma estrutura mais austera e de maior ataque deverá ocorrer no vinhedo, e isso toma tempo. Safra após safra tenho perseguido este objetivo, mas as coisas não são tão fáceis, nem se resolvem de uma hora para a outra...Até breve, quando desenvolverei melhor minha explicação.Grande abraçoMarco

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