Uma informação que Moacir Luiz Macioscik, o homem responsável pelos vinhos nos supermercados Big e Nacional do Rio Grande do Sul, contou-me na Ceia de Páscoa oferecida pelo Wal-Mart sobre a qual escrevi na edição anterior, chamou-me a atenção. Ao contrário do que todo mundo imaginou, os supermercados também foram atingidos pela Lei Seca. Todo mundo pensou que só bares e restaurantes seriam prejudicados pelo maior controle sobre a bebida em quem dirige automóvel e que as lojas e supermercados seriam beneficiados por aumento de vendas para levar e beber em casa. Em princípio, segundo Macioscik, houve uma queda geral no consumo.
Mas, agora segundo ele, as vendas já estão se recuperando. Ao menos para o Grupo Wal-Mart – supermercados Big e Nacional – o mercado de vinhos superou os efeitos da Lei Seca sobre as vendas. De acordo com Moacir Luiz Macioscik, um dos gerentes da área, as lojas estimam um aumento de 10% nas vendas de vinhos em relação ao mesmo período do ano passado.
As lojas do grupo oferecem mais de 450 rótulos nacionais e internacionais com preços que variam dos R$ 3,74 aos R$ 89,00. Para demonstrar que é possível fazer uma ceia de Semana Santa com baixo custo, o Wal-Mart solicitou uma demonstração ao chef Jorge Nascimento e ele preparou uma salada de outono (entre R$ 6,00 e R$ 7,00 por pessoa), uma arroz com bacalhau, cebolas douradas e requeijão (entre R$ 4,50 e R$ 5,00 por pessoa) e um brownie de chocolate com pimenta da Jamaica (entre R$ 4,50 e R$ 5,00 por pessoa).
Mas, embora tenham diminuído os preços da maioria dos vinhos brasileiros – e estrangeiros também - se acompanhado com vinho a ceia, o preço dobra. Nós bebemos um Gamay Miolo 2009, que está no mercado por R$ 17,00.
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