domingo, 26 de abril de 2009

O excelente chardonnay 2008 da Salton

A sofisticação de um vinho nobre está concentrada no mais novo lançamento da Vinícola Salton, lá de Tuiuty, em Bento Gonçalves, onde se encontra o belíssimo prédio da vinícola que, este ano, completa 100 anos. Elaborado com 100% de uvas chardonnay, o Salton Virtude 2008 destaca suas características diferenciadas já no olhar. A coloração amarelo claro destaca reflexos dourados, enquanto o aroma rico e instigante apresenta, inicialmente, notas de coco, amêndoas, baunilha, chocolate branco e carvalho muito bem integrados. Ao girar da taça surgem os aromas frutados como abacaxi, maçã verde, melão e uma nota mineral. O grande potencial alcoólico é sustentado por uma acidez equilibrada.
Daniel Salton, diretor Comercial da Vinícola Salton, que me mandou uma garrafa do Virtude 2008, observa que é um vinho redondo, de excelente estrutura, potência e persistência. Aliás, meu amigo Guilherme Velloso e seus parceiros na revista Wine Style nº 22, Arthur Azevedo e Mario Telles Jr., ao fazerem uma merecida homenagem a Ângelo Salton Neto, presidente da Salton, falecido em fevereiro, destacam a qualidade do Salton Virtude 2008.
É um vinho ideal para acompanhar um prato com perdiz recheada. No Concurso Chardonnay Du Monde, na França, este vinho ganhou Medalha de Prata, mesmo antes de seu lançamento.

O vinho tratado com inteligência

Este é o eslogan que define a revista Wine Style, editada em São Paulo por uma turma que entende mesmo de vinho, entre os quais meu amigo Guilherme Velloso. Os demais membros do Conselho Editorial são Arthur Azevedo, Marcello Borges e Mário Telles Jr..
A edição nº 22 está recheada de interessantes matérias sobre vinícolas, terroirs e vinhos da Itália, da Espanha, de Portugal, da Alsácia, Argentina e Chile, além de reportagens sobre pessoas e fatos ligados ao vinho. Guilherme Velloso escreve quase a metade da revista sobre os vinhos da Calábria, Puglia, Sicilia e Basilicata – o sul da Itália. Quem quer se informar com seriedade sobre vinho deve ler Wine Style.

Os melhores vinhos de Flores da Cunha

Um encontro entre a Secretaria da Agricultura e empresários definiram detalhes sobre a 8ª edição do concurso Os Melhores Vinhos de Flores da Cunha. A reunião aconteceu, dia 23, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua.
Neste ano além da premiação dos melhores vinhos finos, retornam a disputa os vinhos de mesa e a novidade deste ano será o suco de uva. Segundo o secretário de Agricultura Jair Carlin a premiação deverá ocorrer no dia 24 de julho, no Clube Independente.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua, Olir Schiavenin afirmou que o objetivo do concurso Os Melhores Vinhos é divulgar os produtos que a cada ano vem melhorando a qualidade. Schiavenin destacou as premiações dos vinhos da Flores na região e também em premiações internacionais.

Sucesso do vinho na feira de máquinas

Reunidas pela primeira vez pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) em um estande coletivo na 9ª Fimma Brasil (Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira), dez vinícolas brasileiras comercializaram R$ 9,84 mil em vinhos, espumantes e suco de uva. “As empresas comemoraram o resultado, sobretudo porque foi a primeira experiência na feira moveleira, que teve cinco dias de duração”, afirma o gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini. Segundo ele, a ideia é repetir a iniciativa na próxima edição do evento, inclusive com a participação de mais vinícolas e com um espaço maior do que os 40 metros quadrados deste ano.
As vinícolas participantes do estande Vinhos do Brasil na Fimma 2009 foram as seguintes: Angheben, Aurora, Cooperativa Garibadi, Casa Valduga, Casa Venturini, Don Laurindo, Dal Pizzol, Lidio Carraro, Peculiare e Villa Francioni. A participação destas vinícolas na feira foi feita em parceria com a loja virtual Vinho&Vinho.com.
A feira de móveis, que acontece sempre nos anos pares, nos pavilhões de exposição da Fundação Parque de Eventos, em Bento Gonçalves, recebeu 36.080 visitantes de 41 países, movimentando negócios no valor de US$ 280 milhões.

O bom charque de ovellha

Muitas pessoas me escrevem perguntando onde comprar charque de ovelha bem feito e saboroso. Confesso que é difícil. Charque de ovelha igual ao que era feito pelo saudoso confrade Henrique Dias de Freitas Lima faz muito tempo que não encontro. O Henrique ele próprio selecionava a carne, eliminava as gorduras e fazia o charque das partes nobres. Normalmente, os fazedores comerciais de charque usam as partes menos nobres.
Estou com um que vou provar quando voltar de São Paulo na próxima semana. Me foi enviado pelo criador de ovinos Claudino Loro, lá do Sarandi, em Livramento. É daqueles feito com uma metade inteira da ovelha e apresentado enrolado. De forma que vai se tirando as partes necessárias em rodelas. O Loro não me disse se foi feito em sua fazenda ou fora. Depois de provar, se aprovar, vou perguntar para ele como se consegue e prometo informar meus leitores aqui do Blog.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Cordeirinho com tannat

Javier e Francisco Carrau manda uma mensagem desde Livramento-Rivera: “Um grande abraço desde a Frontera, no Cerro Chapéu e Cerro Trindade, depois de jantar um corderinho regado com um Tannat AMAT. 2005!! Abraco de Javier e Francisco Carrau”

Dal Pizzol atua na promoção do vinho brasileiro

Promover o vinho brasileiro com o objetivo de aumentar o consumo da bebida é uma das metas da Dal Pizzol Vinhos Finos que aposta, também, na participação em diferentes eventos. A empresa não se limita apenas a ações comerciais como também em degustações com grupos organizados, interessados em ampliar seus conhecimentos sobre a bebida.
No dia 12 de março, a vinícola realizou uma degustação para um grupo de 30 professores da Fundação Cultural e Assistencial Ecarta, em Porto Alegre. A entidade é formada por docentes do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS). No mesmo mês, no dia 24, a Dal Pizzol Vinhos Finos participou do primeiro encontro do ano da Confraria de Vinhos e Champagnes de São Leopoldo. Cerca de 40 confrades puderam degustar os vinhos e espumantes Dal Pizzol no Factory Beer. Este foi o 25º encontro da Confraria desde sua criação.
Já no mês de abril, a vinícola já participou de dois eventos. O primeiro, no dia 7, reuniu 35 mulheres da Confraria do Champagne, que celebraram o primeiro encontro do ano no Hotel Intercity, em Caxias do Sul. No dia 13 de abril, em Gramado, o enólogo da Dal Pizzol, Dirceu Scottá, conduziu uma degustação para a Confraria do Sommelier, reunindo 40 enófilos no Ristorante Tarantino.

Vinhos de Autor – Projeto Tormentas

Por MARCO DANIELLE
tormentas@tormentas.com.br

Há pouco mais de 3 anos ia ao mercado o primeiro Tormentas, princípio de um longo caminho para confirmar a tese de que nosso estado está entre as regiões do Novo Mundo mais aptas à elaboração de vinhos de guarda de perfil europeu clássico (que chamo "vinhos de chuva"). A opção por vinhos mais naturais, alguns sem conservantes, tornou este caminho ainda mais solitário, pois mesmo na Europa o grande público conhece pouco os vinhos naturais - cultuados por pequenos nichos de mercado ao redor do mundo, que buscam vinhos exclusivos, menos comerciais e mais autênticos, e um consumo mais saudável. Mas elaborar vinhos naturais acima do valor de muitos importados era como pregar no deserto, e enfrentar dois preconceitos ao mesmo tempo: o dos vinhos nacionais e o dos vinhos naturais. Afinal, vivemos entre uma geração cujo paladar foi educado por vinhos tecnológicos, que seguem um padrão comercial muito preciso, parecido, e reproduzido em série ao redor do mundo.
Nesses anos de experiência com o mercado, vemos que o conceito generalizado sobre o vinho nacional segue em baixa, e isto dificulta iniciativas mais ousadas. A solução passa por uma profunda transformação cultural, quer sobre o modo como se produz o vinho no país, por um lado; quer sobre o modo como se compreende o vinho, por outro. Tal transformação exigirá um longo e persistente processo de aprendizado.
Apesar da repercussão lenta e difícil do começo, não tardou para os críticos do site independente Notas de Degustação, com vasta referência em grandes vinhos, reconhecerem nossos primeiros resultados, e a partir de então o Projeto Tormentas cresceu constantemente em prestígio, ganhando a cada dia novos admiradores na imprensa independente e hoje repercutindo além das fronteiras. O pessoal do Notas afirmou ser possível fazer vinhos de alto nível no Rio Grande do Sul , e isto sem aquele tom caritativo que emana da crítica tradicional quando convidada a avaliar vinhos locais. Foram eles que apresentaram nossos vinhos ao Ed Motta, que até hoje declara na imprensa o seu encantamento pelo Minimus Anima 2005. Depois deste vinho, o único que fez o Ed voltar a me telefonar emocionado foi o Prelúdio 2007, a ele oferecido recentemente, com muita deferência, no novo restaurante de Alex Atala, que repôs três vezes o estoque de Prelúdio 2007, mesmo antes de o vinho figurar na carta.
Ao ícone Atala, nosso reconhecimento. O mesmo em relação aos demais espaços de alta gastronomia que têm prestigiado nossos esforços para elaborar vinhos brasileiros à altura de suas cozinhas. Deo Optimo Maximo (D.O.M.)!
Recentemente, o site Vinho & Gastronomia descobriu o Projeto Tormentas. E desde os tempos do Notas e do Ed, não víamos tal entusiasmo da imprensa local em relação a vinhos brasileiros. Ao contrário do Notas, o Vinho & Gastronomia inclui anunciantes. Isso me fez rever preconceitos, provando que a imprensa pode ser comercial e ao mesmo tempo imparcial, mantendo algum compromisso com a sociedade onde está inserida. Frente a tamanha empolgação com nossos vinhos, pode parecer matéria paga. Ledo engano. Jamais investimos um centavo sequer em publicidade.
Desejo muito sucesso ao pessoal do site Vinho & Gastronomia, e espero não percam essa energia inicial, nem se deixem abater pela resistência que irão encontrar, a exemplo do Notas e de tantos outros especialistas que têm afirmado o potencial do nosso terroir para a elaboração de vinhos de expressão internacional.
* Vinhos de Autor - Projetos Tormentas/ Vinha Solo, em Terras de Encruzilhada do Sul e Terras de Campos de Cima da Serra – RS, (54) 91 05 07 12 - www.tormentas.com.br

Miolo badalada

A Miolo Wine Group é a 1ª vinícola brasileira a listar um vinho no Buddha Bar, um dos mais charmosos pontos de badalação de Londres. Quem visitar o local poderá degustar o Fortaleza do Seival Pinot Grigio. A empresa também colocou seus produtos na carta de restaurantes internacionais famosos, como o Benares, em Londres, CN Tower, no Canadá, e no Hotel Le Meridien, em Dubai. O fortalecimento da presença em pontos sofisticados conhecidos mundialmente é uma das estratégias da Miolo para aumentar sua presença no Exterior e agregar valor a sua marca. Só na Inglaterra, a vinícola planeja duplicar suas vendas, que no ano passado totalizaram de 22,2 mil garrafas.

Oxigênio nos vinhos

A Associação Brasileira de Enologia (ABE), juntamente com as empresas Ibrac, Nomacorc e O2inWines, promove mais uma palestra dirigida a seus associados. Ao realizar este tipo de evento, a entidade tem o objetivo de fornecer subsídios para enólogos e demais profissionais que atuam no setor vitivinícola sempre no intuito de melhorar a qualidade do vinho brasileiro. O encontro, que abordará o tema “Gestão de oxigênio nos vinhos”, será realizado no dia 29 de abril, a partir das 17 horas, no auditório do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG).
A programação inicia com a abordagem dos últimos avanços no controle do oxigênio: conhecimento e novas ferramentas enológicas, passando para o coffee break e finalizando com a aplicação prática da teoria. O assunto será conduzido pelo gerente técnico Sul Americano da Nomacorc, Rodrigo Moraga.
Interessados devem confirmar participação até o dia 27 de abril pelos telefones (54) 3452.6289 ou 3451.2277, ou pelo e-mail adriane@enologia.org.br. As vagas são limitadas.

Nova concorrência para o vinho brasileiro

Acaba de chegar ao mercado brasileiro a “Sociedade do Vinho”, uma nova importadora formada por um pool de 20 empresários de sucesso, que surge com mais de 70 novos rótulos Australianos renomados em formatos inéditos e a preços tentadores no mercado brasileiro. Ter um negócio rentável e ao mesmo tempo apaixonante. Foi este o argumento usado pelo australiano Ken Marshall para convencer famosos executivos a desembolsarem R$ 6 milhões no projeto da Wine Society, a mais nova importadora de vinhos do Brasil. O foco da empresa será oferecer rótulos de excelente custo-benefício para que mais pessoas possam ter acessos a bons rótulos de várias regiões produtoras no mundo.
A aposta será dupla: trazer, pela primeira vez no Brasil, títulos renomados, em garrafas tradicionais, e também, investir nas embalagens conhecidas como Bag in Box, caixas de papelão que abrigam, internamente, bolsas especiais com capacidade para armazenar de 2 a 5 litros de vinho. Criadas na Austrália o sistema revolucionou o consumo per capta no país na década de 70. Em 1973 a média consumida por lá era de apenas 9.8 litros por pessoa/ano. Após a introdução dessas embalagens econômicas e seguras, aliada a investimentos no setor vitivinícola, em apenas 10 anos, o índice saltou para a incrível marca de 19.3 litros.
“As Bag in Box transformaram a cultura de beber vinhos em meu país. Os consumidores passaram a levá-los para suas casas, atraídos por preços mais acessíveis, e pela opção de poder tomar apenas algumas taças por dia, já que a tecnologia da embalagem permite guardar a bebida perfeitamente na geladeira por diversas semanas”, explica Ken Marshall, diretor presidente da Wine Society, e sócio da KMM, líder na importação de vinhos australianos no Brasil. “Vamos contribuir com o crescimento do consumo da bebida em taças, nos bares e restaurantes. Pela primeira vez na história, os brasileiros terão acesso a vinhos em Bag in Box de alta qualidade”, completa.
Em seu portfólio inicial serão mais de 70 novos rótulos de 11 vinícolas australianas, como Barossa Valley Estate, Leasingham e Banrock Station, todas pertencentes a parceira Constellation Wines, simplesmente a maior empresa de vinhos do mundo. Outro grupo junto desse projeto é a gigante australiana Lion-Nathan, segunda maior companhia de cervejas e vinhos da Oceania, que enviará garrafas de produtores como Bridgewater Mill, Knappstein e Mitchelton.
Entre as estrelas que estão desembarcando no Brasil, três rótulos foram eleitos entre os Top 100 de 2008 da conceituada revista americana Wine Spectator, são eles: Kim Crawford Sauvignon Blanc Marlborough 2008; Leasingham Riesling Clare Valle Magnus 2007 e Yalumba Viognier Eden Valley 2007.
Apesar de a maioria de seu portfólio ser de australianos, em breve, a empresa passará também a ofertar marcas inéditas provenientes da Nova Zelândia, França, Itália, Espanha, África do Sul, EUA, Canadá (Ice Wine) e Bulgária. “Além de focarmos em quem já consome grandes vinhos, pretendemos oferecer excelentes produtos acessíveis, à crescente classe média que, a cada dia, busca conhecer mais sobre bons vinhos”, conta Hitoshi Castro, um dos investidores da Wine Society e sócio da Gap, uma das maiores gestoras independentes de fundos do Brasil.
Outros grandes nomes do mercado corporativo assinam pela importadora como Roberto Nishikawa (vice-presidente da Itaú Corretora), Ricardo Lacerda (presidente do Banco de investimentos Citi), Flávio Jansen (ex-presidente do Submarino), Pedro Herz (diretor-presidente da Livraria Cultura) e Roberto Lima, (advogado do escritório Souza Cescon).
Além de atuar em diversos estados do Brasil, com sua força de vendas e seus distribuidores, a empresa disponibilizará canais de compra por telefone, website e em espaços gourmet, onde o cliente poderá conhecer o real conceito da Wine Society. Serão inaugurados, ainda este ano, três modernos Bottle-Shop, onde o cliente poderá degustar o vinho em um requintado bar ou durante uma refeição no restaurante ao lado da adega. A filial de Moema, por exemplo, com inauguração prevista para o fim deste primeiro semestre, oferecerá algo inédito em São Paulo: O enófilo poderá ter a incrível experiência de degustar grandes rótulos, aos pés, acredite, de vinhedos plantados no centro do complexo Gourmet. No andar superior haverá também um local reservado para recepção de eventos.
As lojas também terão um toque da Austrália em seu design e decoração, com o projeto assinado pelo australiano Simon Walker. Além dele e de Ken Marshall outros profissionais da terra conhecida como “Down Under” estão envolvidos na Wine Society como gerente de marketing Brendan Dennis e o sócio-investidor, Stephen Hood, renomado advogado que possui vinhedos na região de Bento Gonçalves, no mesmo terroir da premiada Cave Geisse.
Além dos vinhos da Austrália, a empresa esta trazendo também, pela primeira vez, as conceituadas cervejas Boags, XXXX, Tooheys e Hahn. Algumas delas poderão ser encontradas na rede de restaurantes Outback em vários cantos do Brasil. “A idéia é contribuirmos com o comércio bilateral entre estes dois fantásticos países que possuem muita coisa em comum”, comenta Ken Marshall.
Os vinhos da Wine Society estarão disponíveis para entrega em todo o Brasil e os pedidos poderão ser feitos pelo website: www.winesociety.com.br . Os novos vinhos da Wine Society tambem podem ser adquiridos pelo tel.: 11- 2539-2920.
Na próxima semana voltarei, mais uma vez a São Paulo, para acompanhar a Agrishow, em Ribeirão Preto, e vou procurar mais informações sobre este projeto. À primeira vista, parece muito bem montado. Vamos ver a qualidade dos vinhos a serem comercializados.

Dia do Vinho no Rio Grande do Sul

Quinta-feira, dia 23, o Ibravin e a Phoenix lançaram a comemoração deste ano do Dia Estadual do Vinho, que será dia 7 de junho. A festa foi na Usina do Gasômetro. O vinho brasileiro, sem dúvida, vive um grande momento de qualidade e vendas, mas os produtores não podem dormir sobre os louros (ou os cachos) da vitória, porque os concorrentes estão atentos, como mostra esta notícia acima sobre os australianos.

Um prêmio para Geisse

Mario Geisse, enólogo chileno e um dos maiores incentivadores do espumante brasileiro, acaba de ser condecorado no Chile com o Prémio Trajetória Vitivinícola 2008, concedido pelo Círculo de Cronistas Gastronómicos de Chile, A.G, associação que reúne profissionais como jornalistas, críticos, escritores, das áreas de gastronomia e enologia. O prêmio é considerado o mais importante do Chile e outorga a distinção de Mario Geisse em reconhecimento ao êxito de suas iniciativas como enólogo, com realizações em prol do desenvolvimento e da excelência do vinho chileno. Mario Geisse divide suas atividades entre o Brasil e o Chile. Aqui, com sua Vinícola Cave de Amadeu/Geisse, produtora do Cave Geisse, considerado um dos melhores espumantes da America do Sul, vem, cada vez mais, apostando no potencial do Brasil em espumantes de alta qualidade. No Chile, na direção da Casa Silva, tem atestado sua competência como um dos enólogos mais completos da América so Sul.

Tarsso Galvão Bueno escolheu bons vinhos

Lena Vettoretti manda-me o convite para comemorar o aniversário da Bueno Imóveis, de Tarsso Galvão Bueno, na Vinícola Laurentia, em Barra do Ribeiro, nas proximidades de Porto Alegre, mas, como já escrevi antes, estarei em São Paulo. A festa será terça-feira, dia 28, às 18h. A vinícola fica nas proximidades do KM 316 da BR-116 no sentido de Pelotas. Logo que passa o 316, à esquerda há uma estrada de terra, a Estrada do Cortado É só entrar ali e, a 100 metros, está o portão da bela fazenda, onde há um magnífico salão de festas.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Jantar da Confraria do Cordeiro

O 109º JANTAR DA CONFRARIA DO CORDEIRO será coordenado pelos confrades CLÁUDIO HATJE e FERNANDO ZINGANO e se realizará no dia 27.04.2009 (segunda-feira), às 20:30 horas, no restaurante da FARSUL em Porto Alegre, RS. Quem for, deve avisat Dona Romilda pelo fone 51.3214.4406.

Vinhos de guarda

A enóloga Maria Amélia Duarte Flores vai realizar um encontro denominado “Quanto mais velho, melhor", a arte de degustar vinhos antigos, dia 29 de abril,às 19h, na Adega Uniagro, em Porto Alegre, avenida A.J. Renner, 185.
Os vinhos serão: Viña Tondonia Lopez de Heredia Reserva Blanco 1989 . Rioja . Espanha . Uva . Viura (90%) Malvasia (10%); Chateau Mouton Rothschild AOC Pauillac 1978 . Bordeaux, França; Concha y Toro Don Melchor Puente Alto 1995 . Maipo, Chile; Viña Alicia Nebbiolo 1997 . Mendoza, Argentina; Domaine St Diego Angel Mendoza Cabernet Sauvignon 1996 . Lulunta, Mendoza, Argentina; Aurora Millesime 1991 . Serra Gaúcha, Brasil; Porto Messias 20 anos. Douro, Portugal.
Valor individual R$ 280,00. Acompanham tábuas de frios, pães e frutas secas. Recepção com espumantes.

Rumo a Petrolina

Joel Falconi manda dizer, de João Pessoa: a partir desta semana estaremos trabalhando com vistas a mudanças transitória da sede do Clube do Vinho-PB para Petrolina, durante o Feriadão da semana da Pátria. A idéia é fazer no sábado 05/09 nossa reunião daquele mês num almoço na Vinibrasil onde devemos passar o dia. Queremos visitar a EMBRAPA, o VINHOVASP e talvez a Escola de Enologia do CEFET em Petrolina.
Na última terça (14/04) realizamos mais uma reunião ordinária do Clube onde a sensação da noitada foi a presença do Winegrover João Santos, principal executivo da Vinibrasil que veio diretamente de Lagoa Grande-Pe, onde já mora há quase seis anos.
O “cara” (nada a ver com o Lula) é cobra em agronomia, com doutorado em viticultura irrigada, já estando crente convertido na realidade dos vinhos elaborados no Vale do São Francisco. Para corroborar sua palestra, mostrou-nos excelentes áudio-visuais, sem esquecer que nossa platéia o acompanhou resignada e muito atenta, resultando uma palestra-debate que muitos presentes consideraram o melhor ping-pong realizado desde o nascimento do clubezinho.
Com Espumantes RIO SOL Brut-Rosé no aperitivo, Demi-Sec Branco na sobremesa, tivemos o jantar harmonizado com o Rio SOL-Reserva e o TOP Premium PARALELO-8 verdadeiramente especiais.
Por conta do sucesso e a simpatia do palestrante, possivelmente aproveitando o feriadão do sete de setembro, vamos transferir a sede do Clube pata Lagoa Grande naquele fim de semana, onde será realizada a reunião ordinária daquele mês que, de acordo com o nosso calendário anual tem a parceria exclusiva da Rio Sol, com data marcada desde dezembro passado, acontecendo apenas, uma antecipação do dia 15/09 para o domingo 06/09.
Não é uma grande noticia, mas será um evento fuori-serie, que certamente vai deixar os nossos confrades do Recife com água na boca, a falta de vinho... Palestra do Dr. João Santos versou principalmente sobre irrigação, assunto muito caro a todo nordestino e, por conta disto, mereceu uma reportagem de duas páginas no Jornal A União de hoje, órgão oficial do Governo do Estado.

Mais Ouro e Prata para vinhos gaúchos

Depois de ter conquistado prêmios na França, Grécia e Itália, agora foi a vez do vinho brasileiro ser reconhecido na Espanha. A 43ª medalha foi alcançada no Concurso Internacional de Vino Zarcillo 2009, realizado de 30 de março a 2 de abril.
Organizado pelo Instituto Tecnológico Agrário de Castilla y Leon, pertencente a Junta de Castilla y León, o concurso reuniu 3.099 amostras de 787 empresas provenientes de 23 países. O quadro de degustadores esteve formado por mais de 100 avaliadores. Entre eles, do Brasil o presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), Carlos Abarzúa, e o diretor da entidade, Dirceu Scottá.
Somente este ano, o Brasil já soma 43 medalhas em concursos internacionais de vinhos. O Concurso Internacional de Vino Zarcillo 2009 contou com o apoio da Organização Internacional da Uva e do Vinho (O.I.V.), da União Internacional de Enólogos (UIOE) e da Federação Mundial dos Grandes Concursos (VinoFed).
De acordo com o presidente da ABE, Carlos Abarzúa, o governo da Espanha incentiva a realização deste tipo de concurso. “O evento é uma das estratégias do governo espanhol para a promoção do vinho”, destaca.
PREMIAÇÕES
Medalha de Ouro
Fino Espumante Peterlongo Brut 2008 - Bebidas da Serra
Medalha de Prata
Ponto Nero Espumante Brut 2008 - Domno do Brasil
Salton Desejo 2006 - Vinícola Salton
Salton Talento 2005 - Vinícola Salton

Dicas no Vale dos Vinhedos

Duas dicas para quem subir a serra até o Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Primeiro, um copioso almoço no ristorante Don Ziero, com muito vinho. Fica no km 219,75 da RST-470, bem na entrada do Vale dos Vinhedos, na Vinícola Cordelier. Don Lídio Ziero, além de entender de vinho e de comida, é um grande papo.
Depois, vá noi Bistrô Vin Caffé, onde pode beber grandes vinhos, chás e até café. Prove uma torta de damasco com castanhas e chantilly, acompanhada por um espumante moscatel. Muy rico, como dizem os uruguaios. O Vin Caffé fica na rodovia principal, um pouco antes da Cordelier.

Miolo no pódio

Pelo segundo ano consecutivo, a Miolo Wine Group estará no pódio dos MitRalis. Os vencedores das corridas realizadas pelos torneios de 2009 do Mitsubishi Motorsports, Mitsubishi Outdoor e Mitsubishi CUP brindarão suas conquistas com o espumante premium Miolo Brut 1,5 litro, elaborado no Vale dos Vinhedos (RS). Além do tradicional banho da vitória, o espumante será sorteado entre o público presente no Mitsubishi Motorsports e Mitsubishi Outdoor. Serão entregues 11 Kits Celebrate, compostos por quatro garrafas Miolo Brut 750ml e uma champanheira.

1 - Grandes vinhos do mundo na Expovinis

Alessandra Casolato é quem manda as informações. Está tudo pronto para a Expovinis em São Paulo, dia 5 de maio.
Com participações internacionais cada vez mais expressivas, o Expovinis Brasil – maior encontro de winebusiness da América Latina – celebrará o Ano da França no Brasil e receberá uma delegação de 27 vinícolas de regiões como Borgonha, Champagne, Côte du Rhône, Alsace, Bordeaux, Caen e Corse reunidas pela Embaixada da França. Dentre os produtores, 24 estarão pela primeira vez no Brasil em busca de importadoras interessadas em distribuir seus vinhos.
Ainda da França, o Expovinis Brasil apresentará o Vins de Provence com seus charmosos vinhos rosados, ao lado de importantes investidores estrangeiros como os grupos da Alemanha (Weinexportkontor Baden Wuerttemberg), da Espanha (região de Castilla La Mancha) e dos, além dos já tradicionais blocos de produtores vindos da Itália, Portugal (Regiões da Madeira e Lisboa), África do Sul e da Argentina (ProMendoza). Uma das maiores empresas mundiais do setor – a chilena Concha y Toro – confirma presença e prestigia pela primeira vez o evento participando como expositora direta.
“O Expovinis Brasil se tornou foco estratégico de grandes players deste setor e se firma como o principal precursor de importantes negociações entre o mercado brasileiro e produtores nacionais e internacionais”, ressalta Domingos Meirelles, diretor geral da Exponor Brasil. O evento conta com mais de 250 vinícolas confirmadas, incluindo também importadoras consagradas como Cantu, Costazzurra, Decanter, Interfood, KMM Vinhos, Magna Import, Malbec, Vinea Store e Zahil, entre outras.

2 - Vinhos do Brasil

Bom momento no mercado interno e externo. De acordo com Meirelles, apesar da crise mundial, o setor vitivinícola continua em expansão no Brasil. “Os rótulos importados estão entre os preferidos, mas a produção de vinhos finos e espumantes nacionais vem apresentando exelentes resultados beneficiada pela melhoria da qualidade, reconhecida em concursos internacionais”.
Um exemplo da efervescência deste mercado está fortemente presente nas exportações. Segundo dados do Ibravin - Instituto Brasileiro do Vinho, no primeiro semestre de 2008 o Brasil registrou a marca de R$ 2.727.506,00, um grande salto se comparado a 2003 onde os números não ultrapassaram os R$ 772.171,00.
Entre os principais compradores do vinho brasileiro estão Rússia (25%), Paraguai (17%), Estados Unidos (12%), Suíça (10%), Holanda (9%), Alemanha (9%) e Japão (3%), seguidos de outros países com menor participação como Reino Unido, Canadá, China, Suécia, Polônia, Nigéria e República Tcheca, respectivamente.
Com um dos maiores stands do evento, o Ibravin reúne produtores brasileiros no Expovinis Brasil para mostrar a força do trabalho que vem desenvolvendo e seus bons vinhos e promove o lançamento nacional da campanha publicitária dos Vinhos do Brasil, que reflete o novo posicionamento dos vinhos e espumantes verde-amarelos.
Em paralelo estarão o Acavitis - Associação Catarinense de Produtores de Vinhos Finos de Altitude - Sebrae SC e alguns grandes nomes do vinho nacional como Miolo, Salton, Lídio Carraro, Pizzato e Casa Valduga, entre outros grupos menores que vêm ganhando notoriedade a cada edição.

3 - Participação do Master of Wines

Nesta edição, a grande atração das concorridas Degustações Top será Dirceu Vianna Júnior, o único homem da América do Sul a conquistar o título de ‘Master of Wine’, a mais ambicionada graduação do mundo do vinho, instituída em 1953 atribuída elo Institute of Masters of Wine, de Londres. Conversei muito com ele, no Villa Europa, em Bento Gonçalves, e fiquei impressionado com seu domínio do vinho.
Como ‘Master of Wine’, Dirceu Vianna Júnior figura entre pouco mais de 250 pessoas no mundo ao lado de Jancins Robinson ou Tim Atkin, que também receberam o título.
Vianna, que acumula ainda o cargo de Diretor de Desenvolvimento de Vinho da Coe Vintners, uma das maiores empresas importadoras independentes do Reino Unido, conduz duas Degustações Top com os temas ‘Melhores vinhos nacionais no Expovinis Brasil 2009’ e a imperdível ‘Ano da França no Brasil’, que traz um panorama do que o país produz de melhor, com prova de 8 vinhos selecionados pelo especialista.

4 - Top Ten, os 10 melhores vinhos

Consagrada como a mais representativa prova de vinhos organizada no País pela competência e excelência de seu corpo de jurados, o concurso TopTen novamente apontará a lista dos 10 melhores vinhos do Expovinis Brasil.
Presidido por Jorge Lucki (Valor Econômico) e José Ivan Santos (autor do livro “Vinhos, o essencial”), o júri é composto por especialista como Jorge Carrara (Folha de São Paulo), Marcelo Copello (Gazeta Mercantil/Adega), José Maria Santana (Gula), Roberto Gerosa (Veja) e Manuel Beato (Sommelier do Fasano e autor do Guia de Vinhos Larousse) Nuno Vaz Pires (Editor da Revista Wine – A Essência do Vinho, Portugal), Dirceu Vianna Junior (Reino Unido), entre outros e anuncia no primeiro dia de evento a lista dos 10 rótulos vencedores, conduzindo uma Degustação TopTen comentando cada amostra.
“Mercado de Vinho” é tema da Mesa Redonda. No dia 06 de maio, às 16 horas, o Expovins Brasil promove Mesa Redonda “Mercado de vinhos no Brasil” para debate de temas como vinhos nacionais X vinhos importados, contrabando, impostos etc. A mesa será formada por profissionais representando instituições como Ibravin, Abrave e ABS, além de importadores, produtores nacionais e imprensa especializada.
Em 2008, o Expovinis Brasil recebeu mais de 15.000 pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer rótulos dos quatro cantos do mundo apresentados por mais de 260 expositores. Repetindo a fórmula de sucesso das últimas edições, o público poderá ainda conferir as principais novidades e lançamentos em exposição na Brasil Cachaça e Epicure, feiras dedicadas a mais brasileira das bebidas e ao charuto e presentes finos, respectivamente, que ocorrem paralelamente ao Expovinis Brasil. Organizados pela Exponor Brasil, os eventos ocorrem de 05 a 07 de maio, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Mais informações e inscrição para as degustações e outras atividades paralelas no site www.expovinisbrasil.com.br.

Revista de viticultura e enologia

Até o dia 30 podem ser encaminhados artigos para a Revista Brasileira de Enologia.
O Comitê Editorial da Revista Brasileira de Viticultura e Enologia decidiu ampliar a forma de participação dos trabalhos enviados para a publicação. A mudança resultou na prorrogação do prazo para inscrição dos trabalhos até o dia 30 de abril. Agora também podem ser inscritos artigos técnico-científicos e técnicos, além dos trabalhos científicos já previstos inicialmente. Com isso, explica Eduardo Giovannini, coordenador do projeto, a revista estará oportunizando a participação de um número ainda maior de trabalhos. Todas as normas para publicação dos trabalhos, estão disponíveis no site da ABE www.enologia.org.br.
Direcionada à divulgação de trabalhos originais, a revista tem o objetivo de preencher um espaço de formação e informação destinado aos profissionais da uva e do vinho brasileiro. Além de artigos e notas científicas, a publicação também trará artigos de revisão bibliográfica críticos (“critical reviews”).
Os trabalhos enviados à Revista deverão ser inéditos e não podem ter sido encaminhados a outro periódico científico ou técnico. Antes da publicação, os estudos passarão pela análise do Comitê Editorial que avaliará aspectos como clareza, objetividade, fundamentação teórica, metodologia, originalidade, entre outros.
Pesquisadores nas áreas vitícola, enológica ou de mercado de uvas e vinhos já podem inscrever seus trabalhos para publicação na Revista Brasileira de Viticultura e Enologia. A publicação é da Associação Brasileira de Enologia (ABE), que prepara a primeira edição da revista que terá periodicidade semestral.
A Revista Brasileira de Viticultura e Enologia terá uma tiragem inicial de mil exemplares que serão distribuídos gratuitamente aos associados da ABE, bibliotecas de cursos relacionados à área (Tecnologia em Viticultura e Enologia, Agronomia, Engenharia de Alimentos, etc.) e entidades do setor vitivinícola.
Comissão Organizadora: Carlos Abarzúa, Christian Bernardi, Cláudia Stefenon, Dario Crespi, Dirceu Scottá, Eduardo Giovannini, Mauro Zanus. Comitê Editorial: Dr. Alberto Miele; Dr. Carlos E. Daudt; M.S.c. Cláudia Stefenon; Dr. Celito C. Guerra; Dr. Eduardo Giovannini; Dr. Jean P. Rosier; Dr. Luciano Manfroi; M.S.c. Mauro C. Zanus; Dra. Regina Vanderlinde; Dr. Sérgio Ruffo Roberto; Dr. Vitor Manfroi.

Espumante bom não vai faltar

A Salton, vinícola de Tuiuty que recebeu seis milhões de quilos de uvas destinada exclusivamente para espumantes, planeja vender 5,8 milhões de garrafas de espumantes neste ano. Em 2008, foram 4,7 milhões. A quantidade de uva deste ano foi 5% maior do nque no ano passado.
Apesar de não haver uma diferença significativa na quantidade de uvas recebidas em relação a 2008, em decorrência de algumas perdas devido à quebra de safra, o aumento revela o investimento forte da empresa nas viníferas brancas. Os números de comercialização do produto motivam a estratégia. A Salton prevê para este ano a comercialização de 5,8 milhões de garrafas de espumantes, um aumento de 25% em relação a 2008, quando foram comercializados 4,7 milhões de garrafas.
Maior produtora de espumantes do país e líder na sua comercialização há cinco anos consecutivos, com 40% do mercado, a Salton volta seus esforços também para estimular os produtores no cultivo de variedades brancas. Neste ano, a Prosecco apresentou o maior incremento: 14% em relação a safra anterior, com 1,050 milhão de quilos. Em volume, a Chardonnay se mantém no topo, com a mesma quantidade recebida em 2008: 1,4 milhão, que representou um aumento de 220% em relação a 2007. A Moscato somou 1.650 milhão de quilos, que serão destinados quase 100% para o Salton Moscatel, sucesso consolidado, principalmente, entre o público feminino.
Com a certeza de que o consumo de espumantes no Brasil continuará crescendo entre 15% e 25% ao ano, a vinícola prepara novos investimentos em equipamentos para atender à demanda e, além de continuar na liderança, aumentar o percentual de participação no mercado nacional.
E,por falar na Salton, ela esteve entre as vinícolas brasileiras premiadas em Zarcillo, na Espanha. O Salton Talento 2005 e o Merlot Salton Desejo da recém lançada safra 2006, conquistaram medalhas de prata no Concurso Internacional de Vino Zarcillo 2009, realizado de 30 de março a 2 de abril, na Espanha. Organizado pelo Instituto Tecnológico Agrário de Castilla y Leon, pertencente à Junta de Castilla y León, a competição reuniu 3.099 amostras de 787 vinícolas de 23 países. Entre os avaliadores, formado por mais de 100 especialistas, estavam o presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), Carlos Abarzúa, e o diretor da entidade, Dirceu Scottá.
O concurso ainda contou com m o apoio da Organização Internacional da Uva e do Vinho (O.I.V.), da União Internacional de Enólogos (UIOE) e da Federação Mundial dos Grandes Concursos (VinoFed) e tem grande incentivo do governo da Espanha, que busca a promoção do vinho. Para o diretor comercial da vinícola, Daniel Salton, estar entre os premiados em um concurso, especialmente na Europa, berço do vinho, traz uma visibilidade importante não apenas para a Salton, mas para o produto nacional.

Uma boa dica da Cavalleri

Para quem gosta de novidades, eis uma boa oportunidade: Cavalleri Espumante Moscatel 2008. É um Moscatel Espumante (tipo Asti) elaborado a partir da variedade Moscato Giallo, que confere um lindo tom esverdeado ao espumante.
Características do vinho: Seu aroma conquista a todos, lembrando flores do campo e frutas cítricas. Na boca, apresenta doçura, cremosidade e sabor de mel.Premiações: Medalha de Prata no 1º Concurso do Espumante Fino Brasileiro. Melhor Espumante do Brasil pela Associação Brasileira de Sommeliers (ABS).
Temperatura de serviço:
Bom para servir na temperatura de 5 a 7°C.
Em promoção, a garrafa de R$ 23,40 está sendo vendida por R$ 19,25 e a caixa de 6 de R$ 133,80 por R$ 111,50.

Novo hotel junto ao Vale dos Vinhedos

Bento Gonçalves, que já tem bons hotéis para servir de base à uma investigação nas cantinas, ganhou mais um. È um novo e inovador atrativo turístico, Zamek Hotel Boutique. Localizado na entrada do vale dos Vinhedos, entre Bento Gonçalves e Garibaldi, com excelente hospedagem e todas as comodidades, o Zamek Hotel Boutique, prima pela elegância e bom gosto, expressos na riqueza de detalhes. O inusitado encontra-se em cada unidade, lembrando os aspectos culturais da Polônia.
O hóspede desfrutará num único local, alem da hospedagem: de Churrascaria, Galeteria, Café Bistrô, Adega com os melhores vinhos da Serra Gaúcha e um espaço diversificado com exclusividade em móveis, tapetes e decoração para sua residência. Garagem para 20 carros, amplo estacionamento e segurança 24 horas.

Mais um bom vinho do João

Após o grande sucesso no Concurso Chardonnay du Monde (França), o Chardonnay Gran Reserva 2008 da Casa Valduga brilhou também n Itália, onde recebeu Gran Menzione no 17º Concurso Enológico Internacional promovido durante a Vinitaly 2009, em Verona (Itália). Além de acumular prêmios relevantes ao redor do mundo, o Casa Valduga Chardonnay Gran Reserva 2008 vem colecionando elogios dos mais exigentes críticos e jornalistas nacionais e internacionais, sendo considerado o branco top do Brasil.
O vinho foi também um dos grandes destaques da Valduga durante a Prowein 2009, que ocorreu em Düsseldorf, na Alemanha, onde surpreendeu o privilegiado público.
Elaborado com uvas da safra 2008, sob os cuidados especiais de João Valduga, o vinho é resultado de um blend de seis meses em barricas de carvalho francesa e romena de primeira passagem, combinação que conferiu ao vinho grande complexidade e vigor.
Harmoniza com massas, carnes brancas, fondues e queijos médios a fortes. Temperatura ideal para consumo: 08º a 10ºC. Graduação alcoólica 14,0ºGL. A Casa Valduga telefone (54) 2105.3122 www.casavalduga.com.br

Valduga também na Alemanha e Holanda

A Casa Valduga selecionou três de seus mais conceituados vinhos para representar o Brasil na Prowein 2009, um dos principais eventos de vinho da Europa, que ocorreu no final de março em Düsseldorf, na Alemanha. Surpreendendo o privilegiado público da Alemanha e do mundo que passou pelo stand da marca no evento, a vinícola gaúcha colocou em degustação os premiados Casa Valduga Gran Reserva Extra Brut (Medalha de Prata no ‘V Concurso Internacional de Vinhos do Brasil 2008’ e Bronze no ‘Concurso San Francisco International Wine Competition USA 2008’), e o Casa Valduga Espumante Premium Blush que também recebeu Medalha de Bronze no ‘Concurso San Francisco International Wine Competition USA 2008’.
Os visitantes puderam ainda conhecer o elegante espumante Casa Valduga Premium Brut e o Chardonnay Gran Reserva 2008, recente lançamento da vinícola que já acumula medalhas e menções em importantes premiações como o ‘Concurso Chardonnay du Monde’ (França) e no ‘17º Concurso Enológico Internacional’ promovido durante a ‘Vinitaly 2009’ (Itália), reafirmando seu lugar como o branco top do Brasil.
“Estas são algumas das melhores amostras do nosso terroir”, afirma Juciane Casagrande, diretora comercial a vinícola que participou pela quinta vez do evento de olho em ampliar negócios com o país que hoje é o segundo maior importador de vinho do mundo.
Em 2006, a vinícola brasileira fortaleceu sua presença na Alemanha durante a Copa do Mundo, com vinhos comercializados com exclusividade em restaurantes nos principais estádios e em diversos eventos realizados durante o mundial. Depois de Düsseldorf, a Casa Valduga seguiu para Holanda levando toda a sofisticação de seus rótulos Gran Reserva Extra Brut, Chardonnay Premium, Cabernet Franc Premium e o consagrado Gran Reserva Cabernet Sauvignon, que acumula medalhas de Ouro nos concursos ‘VinAgora International Wine Competition 2008’ (Hungria) e ‘MUNDUSVini’ (Alemanha), para uma tarde de degustação na residência do Embaixador, em Haya, durante ação organizada pela APEX em parceria com a Embaixada do Brasil na Holanda.

Peterlongo é destaque no Vinitaly 2009

A Peterlongo comprova, mais uma vez, a excelência de seus produtos com a conquista de importantes premiações. O destaque veio com o 17º Concurso Internacional De Vinhos Vinitaly 2009, realizado na cidade de Verona (Itália), entre os dias 25 e 29 de março. A vinícola recebeu três Gran Mencione – para o Espumante Brut Peterlongo Presence 2008; o Prosecco Brut Peterlongo 2008 e o Espumante Moscatel Peterlongo 2008.
O bom desempenho da linha fina de bebidas rendeu à marca outro reconhecimento, obtido com exclusividade entre as empresas brasileiras inscritas: o prêmio Special Vinitaly 2009. A distinção é concedida apenas ao produtor de cada país detentor da maior pontuação obtida na soma dos três melhores vinhos contemplados com a Menção Honrosa.
A conquista dessas premiações, em um concurso com o nível de importância do Vinitaly, reafirma o êxito da Peterlongo em apostar no desenvolvimento e elaboração de bebidas diferenciadas pela qualidade, conforme afirma o enólogo da vinícola, Daniel Fornari. “Esse reconhecimento, que muito nos orgulha, é mérito de todo time de colaboradores da empresa. Além de confirmar a excelência que acompanha a Peterlongo em toda sua história de pioneirismo, reforça nosso comprometimento em busca de resultados cada vez melhores”, garante o enólogo.
A Vinícola Peterlongo tem opções para garantir que seus momentos especiais sejam sempre bem acompanhados. Por isso a marca presenteia os paladares requintados com um rol de bebidas premiadas. Conheça os produtos medalhistas no Concurso Internacional De Vinhos Vinitaly 2009:
Brut Peterlongo Presence: elaborado com as variedades Chardonnay e Riesling Itálico, pelo método charmat longo, com aproximadamente seis meses de elaboração. “Trata-se de um espumante de aromas frutados e intensos, possui um estilo puro e persistente que o colocam em um nível superior”, explica Fornari.
Prosecco Brut Peterlongo: elaborado 100% com a variedade prosecco safra 2008. Esse espumante reflete toda a tipicidade desta variedade de origem italiana. Bem frutado e com ótimo frescor, é também ideal para o happy hour.
Espumante Moscatel Peterlongo 2008: elaborado com a variedade Moscato Branco, apresenta características notáveis, possui um corpo leve e agradável, apresentando cremosidade e sabor de mel.
A Peterlongo atua no segmento vinícola desde 1913, ostentando o título de primeiro Champagne do Brasil. A empresa é ponto turístico na região por ser a maior construção em pedra basalto da América Latina, tendo a primeira cave subterrânea do Brasil. No rol de atrações também figura o Roteiro do Champagne, projeto que resgata a história da elaboração da bebida no Brasil, protagonizada pela família Peterlongo há 95 anos.

Nova e já comemorando

A Domno do Brasil tem um grande motivo para comemorar: o Espumante Brut Ponto Nero 2008, recebeu a Medalha de Prata no “Concurso Internacional de Vino Zarcillo”, que aconteceu entre os dias 30 de março e 2 de abril de 2009, na Espanha, com o apoio da Organização Internacional da Uva e do Vinho (O.I.V.), da União Internacional de Enólogos (UIOE) e da Federação Mundial dos Grandes Concursos (VinoFed).
Organizado pelo Instituto Tecnológico Agrário de Castilla y Leon, pertencente a Junta de Castilla y León, o concurso reuniu 3.099 amostras de 787 empresas provenientes de 23 países. O quadro de degustadores esteve formado por mais de 100 avaliadores. Entre eles, do Brasil participou o presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), Carlos Abarzúa, e o diretor da entidade, Dirceu Scottá.
A Domno do Brasil, nova empresa do Grupo Famiglia Valduga, recebeu a notícia com grande alegria. “Estamos muito satisfeitos com o resultado. Este reconhecimento nos assegura de trilharmos cada vez mais o caminho na elaboração de produtos com alta tecnologia, levando ao consumidor espumantes leves e muito agradáveis ao paladar” declarou Nelsir Kuffel, gerente comercial da empresa.
Segura do crescimento do setor de vinhos e espumantes no Brasil, o grupo Famiglia Valduga Co. investiu em novo projeto e abriu uma nova empresa, a Domno do Brasil. Este projeto caracteriza-se por duas frentes de negócios: a importação de vinhos e a elaboração e exportação de espumantes. Em relação à importação de vinhos, a Domno do Brasil, acredita estar atendendo o perfil do consumidor brasileiro cuja predileção por importados é latente.
A jovem empresa marcou presença em sua primeira participação na tradicional Avaliação Nacional da Safra, ocorrida anualmente em setembro, no Rio Grande do Sul. Na primeira seleção, que elege os mais representativos da safra de 2008, em um total de 95 vinhos participantes, as duas amostras de vinhos base para espumante, brut e moscatel, da Domno do Brasil foram selecionadas entre as 30% mais representativas da safra.
Em sua estréia no mercado, a empresa apresentou espumantes com um conceito moderno, para consumo em momentos de descontração, para o brinde do dia-a-dia. O visual e imagem do produto ocuparam muito tempo antes de seu lançamento, na busca do melhor nome e design do rótulo da .Nero. Escolheram o preto do rótulo para contrastar com o brilho e leveza do perlage dos espumantes. O aroma frutado e o frescor do paladar instiga a quem o prova a questionar a origem do seu nome, .Nero. “Afinal, o vinho espumante é aquele que se bebe mais com o coração do que com o paladar”, divaga Jones Valduga, o jovem gerente administrativo da empresa, que ficou muito feliz com o lançamento da nova empresa, começando bem esse novo empreendimento da família, sob sua administração.
Estive visitando a Domno, em companhia do Juarez Valduga, antes mesmo dela colocar seus primeiros vinhos no mercado, e comprovei que a mesma seriedade com que são tratados os produtos da Casa Valduga seria observada com os .Nero. É coisa de primeira.

Millésime em Tóquio

A Miolo Wine Group está cada vez mais internacional. O espumante Miolo Brut Millésime foi servido em badalado coquetel no Museu de Arte Contemporânea de Tóquio. No evento, foram doadas à instituição obras da artista plástica Tomie Ohtake, considerada a “dama das artes plásticas brasileiras” pela carreira consagrada de mais de 50 anos. Personalidades das artes, empresários e imprensa prestigiaram o coquetel.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Espumante Cavalleri para o Café Segredo

O Café Segredo, ampla casa noturna inaugurada, no final do ano passado, em Porto Alegre, lançou uma linha de espumantes exclusivos. São os Espumante Moscatel e Espumante Brut desenvolvidos pela Adega Cavalleri, vendidas com exclusividade na casa noturna da rua Lima e Silva, segundo informação da jornalista Cátia Tedesco.
O Espumante Segredo Brut e o Espumante Segredo Moscatel são os rótulos que integram a nova linha desenvolvida pela vinícola de Bento Gonçalves e que já estão disponíveis com exclusividade. A novidade foi lançada com sucesso na ultima terça-feira, dia 7 de abril, em um coquetel para imprensa e convidados que contou com o cantor Serginho Moah e o DJ Raul Boesel como as grandes atrações musicais da noite.
O Espumante Segredo Brut é elaborado pela vinícola do Vale dos Vinhedos com castas Chardonnay, Riesling e Pinot Noir, através do método champenoise. Possui características delicada e persistente, corpo estruturado e aroma de frutas secas e jasmim, reconhecida com medalha de prata na premiação “Effervescents Du Monde” da França, em 2006. Já o Espumante Segredo Moscatel, medalha de Ouro no “IV Concurso do Espumante Fino Brasileiro”, é desenvolvido a partir da variedade Moscato Giallo. A bebida confere aroma incomparável e corpo extremamente delicado provocando frescor e cremosidade na boca. Os novos produtos reforçam a busca pelo atendimento diferenciado que já se tornou a marca de sucesso do Segredo.
Inaugurado em novembro passado, o Café Segredo inovou ao oferecer aos porto-alegrenses uma programação e atendimento de qualidade em ambiente confortável e de bom gosto. Dividido em três diferentes espaços, a casa foi projetada a partir do conceito de enigmas e revelações. Ao todo são 1.200m² com bares, palco para apresentações, pista de dança e boliche. No Segredo Pub, o palco recebe o repertório variado de diversas bandas, que embalam o público durante toda a noite. Bar, mesinhas e lounges compõem o visual do espaço, localizado no primeiro andar. Ao fundo do mesmo piso está o Segredo Bowling, pista de boliche moderna e diferenciada que garante a diversão dos freqüentadores da casa. O Segredo Lounge, no segundo pavimento, é o espaço mais clean, dedicado à pista de dança, com jogo de luzes, bares e camarotes. Por este ambiente já passaram alguns dos mais consagrados DJs, tocando o melhor da House Music.
Fundada em 1987, a Adega Cavalleri é uma vinícola familiar, com produção limitada, tendo em seu mix de produtos alguns destaques da vinicultura nacional; que é o caso de seus vinhos e espumantes, premiados e reconhecidos em todo o Brasil. A empresa, a partir do ano de 2004, também ingressou no mercado Internacional, apresentando uma perfeita expressão do "terroir" brasileiro. Conheço suas instalações, no final do Vale dos Vinhedos, e sei que os vinhos são elaborados com cuidado e carinho.

domingo, 12 de abril de 2009

Degustação de vinhos argentinos

Na nota de abertura da edição anterior, na qual falei sobre a degustação a ser promovida pela Wines of Argentina, errei no tempo do verbo e ficou como se ela já tivesse acontecido. Não, ela será, em Porto Alegre, dia 15, no Grêmio Náutico União. Também recebi reclamações de leitores que telefonaram para o União solicitando informações e lá informaram que não haveria nenhuma degustação. Será lá, sim às 18h, sob comando da enóloga Susana Balbo. Dia 14, será em Curitiba.
Não poderei participar porque estarei em São Paulo. Provavelmente bebendo um Chateaux da adega do meu parceiro João Carlos Botezelli.

Saudemos a chegada do Rastros do Pampa

Há cerca de um ano, mais ou menos, escrevi aqui no Blog que o Valter José Potter e sua filha Gabriela haviam instalado parreirais na Fazenda Guatambu, em Dom Pedrito, e pretendiam lançar um vinho denominado Rastros do Pampa. Na Fenavinho deste ano, em Bento Gonçalves, encontrei minha amiga enóloga Rosana Wagner, da Vinícola Cordilheira de Santana, lá de Livramento, e ela agradeceu por eu ter divulgado aquela informação. Acontece que ela e o Gladistão Omizzolo, também enólogo e seu marido, estavam com tudo pronto para lançar um vinho que também se chamaria Rastros do Pampa. Obviamente que trocaram o nome.
Pois, o já famoso antes de ser lançado Rastros do Pampa finalmente deu as caras. Gabriela Pötter manda dizqer que foi no imponente e charmoso Prédio Central do Parque do Sindicato Rural de Dom Pedrito, ambientado com luzes e velas, o lançamento do Rastros do Pampa, na última quinta-feira, véspera de Páscoa. O concorrido coquetel teve tapas espanholas e canapés para acompanhar o vinho Cabernet Sauvignon, com show de Silvio Fortes, de Santa Maria. Mais de 200 pessoas, entre autoridades, imprensa e representantes de entidades degustaram o vinho lançado pela Estância Guatambu em comemoração aos seus 50 anos.
A família Hermann Pötter estava muito emocionada e otimista com o projeto de vitivinicultura da Guatambu. O vinho e os vinhedos da Estância foram apresentados ao público pela engenheira agrônoma e mestre em Ciência e Tecnologia dos Alimentos, Gabriela Hermann Pötter. A construção da vinícola em Dom Pedrito, segundo Valter José Pötter, será iniciada em 2010.
O vinho Rastros do Pampa arrancou com o pé direito ainda antes do seu lançamento – foi selecionado entre os 30% superiores na 16ª Avaliação Nacional dos Vinhos, em Bento Gonçalves, concorrendo com 317 amostras. Estive entre os que o provaram lá, mas, confesso, não identifiquei o vinho elaborado na terra dos meus amigos Durgue Costa e J.Dias Lopes, este um especialista em vinhos, até poucos dias diretor da revista Gula, de São Paulo. Pena que saiu da revista.
Feito com 100% de uvas Cabernet Sauvignon produzidas em Dom Pedrito, da safra 2008, Rastros do Pampa é um vinho fino tinto seco que apresenta aromas de frutas vermelhas e baunilha com intensa cor rubi. Apresenta corpo bem equilibrado, macio e envolvente. A tênue passagem em barris de carvalho francês confere notas de baunilha ao paladar. O vinho foi produzido em parceria com a Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves.
A família Hermann Pötter buscou no coração do pampa gaúcho, na latitude 30º58” sul, na “Serrinha” de Dom Pedrito, expressar o potencial da região da Campanha através de seus vinhedos. A partir de 2003 implantou-se mudas importadas da França e Itália. O clima com altíssima insolação, adequada amplitude térmica, soma de calor acima de 2.500 horas no período de agosto a março e déficit hídrico no verão, aliado ao apropriado solo de origem granítica, resultam em um terroir diferenciado que propicia a maturação fenólica das uvas e a complexidade de seus vinhos. A utilização de modernas técnicas agrícolas como o desfolhe potencializa a produção dos polifenóis, os antioxidantes da uva que conferem imensos benefícios à saúde.
O vinho Rastros do Pampa foi produzido em comemoração aos 50 anos de sucesso da Estância Guatambu, que despontou como referência nacional e internacional na produção pecuária com as raças Hereford e Braford, na produção de arroz irrigado e de sementes finas. Entre as centenas de premiações recebidas pela Guatambu, destaca-se o Prêmio Nacional de Produtividade conferido pelo Ministério da Agricultura, em 1980.
Como apreciador de vinho e jornalista que escreve sobre ele, saúdo este novo produto da Campanha gaúcha, nascido do empreendedorismo de Valter José Pötter e sua filha. É a confirmação que a Campanha gaúcha é uma nova e bela Província Vinícola brasileira, pois o Rastros do Pampa vem de uma região onde já temos a Almadem, a Aliança e a Cordilheira de Santana, em Sant´Ana do Livramento; a Miolo, a Salton, a Peruzzo e outras em Candiota, Bagé e Pinheiro Machado.
Valter e Gabriela estão prometendo um lançamento em Porto Alegre. Quem quiser falar com eles é só usar o telefone: Valter José Pötter (53)99723454 - Gabriela Pötter (51)99998123.

Um abatedouro especial para cordeiros

No outro tema deste Blog, o cordeiro, também uma bota notícia. Em São Paulo, será inaugurado um grande abatedouro exclusivo para ovinos. Atualmente, a maior parte dos abates ocorre em frigoríficos de bovinos adaptados.
A criação de ovinos para a produção de carne, ainda liderada pelo Rio Grande do Sul, mas na iminência de perder a posição para São Paulo, tornou-se tão importante que uma das maiores redes de frigoríficos do País, a Marfrig, vai inaugurar, este mês, um grande abatedouro especializado em ovinos. Marcos Molina, dono do Marfrig, investiu R$ 20 milhões na planta industrial em Promissão, estado de São Paulo, e quer abater 1.000 animais/dia, o que não será muito fácil, pois a oferta ainda é incerta e menor que a demanda. Acompanhei o projeto de entregar 200 cordeiros por semana para uma rede de supermercados aqui do Sul e não foi fácil cumprir o acordo. Molina pretende fechar 2009 com a produção de 500 toneladas de carne de cordeiro resfriada – a maior parte, hoje, é congelada - oferecidas a supermercados e churrascarias em doze cortes diferentes.
A carne de cordeiro caiu no gosto do brasileiro. Antes, era consumida apenas nas fazendas e nas cidades do interior, com abates rudimentares. Hoje, chegou aos supermercados, boutiques de carnes e restaurantes da elite. O consumo per capita anual ainda gira em torno de 1,5 quilo, mas a tendência é crescer, senão Marcos Molina, o açougueiro que se tornou dono de uma das maiores redes de frigoríficos do mundo, não colocaria R$ 20 milhões na construção de um abatedouro de ovinos. E o preço da carne ao consumidor está muito atraente para o abatedor: entre R$ 10,00 e R$ 40,00 o quilo!
Meus amigos criadores de ovinos lá de Livramento, especialmente o David Fontoura Martins e o Claudino Loro, gostariam de saber quando um preço semelhante a este vai ser pago aos produtores!

Duas excelentes novidades Lídio Carraro

Como noticiei aqui no Blog, a família Lídio Carraro – com vinhedos em Bento Gonçalves e em Encruzilhada do Sul – inaugurou uma boutique de vinhos em Porto Alegre. Aproveitou para apresentar a linha Dádivas, degustando um branco e um rosé.
Das 10.500 garrafas do Dádivas branco, 9.500 já foram vendidas. O Dádivas rosé que será lançado em outubro ao mercado, terá apenas 3.500 unidades
Os cerca de 50 convidados especiais da Lidio Carraro para a abertura de sua butique de vinhos exclusiva em Porto Alegre ganharam um presente inesquecível. A degustação dos inéditos vinhos branco e rosé da Lidio Carraro, da linha Dádivas, produzido pela divisão SulBrasil.
O Dádivas branco, elaborado com a uva Chardonnay, da safra 2008, conta com a produção de apenas 10.500 garrafas – sendo que 9.500 já foram vendidas a uma confraria de São Paulo, a Sociedade da Mesa, um clube de vinhos para associados. As mil garrafas restantes só estão à venda na sede da vinícola, no Vale dos Vinhedos (RS), e na butique recém inaugurada na rua Eça de Queiroz, 485, ao lado do Restaurante Cassis, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre. O preço é de R$ 35,00.
O Dádivas rosé, também da safra 2008, elaborado pela assemblage das uvas Turiga, Merlot, Tempranillo e Pinot Noir, tem produção de apenas 3.500 garrafas numeradas. O lançamento será feito só em outubro. Mas um pequeno lote está disponível na butique aberta na capital gaúcha, ao preço de R$ 35. “Este vinho certamente será uma raridade no mercado”, afirma a diretora de Marketing e Vendas, Patrícia Carraro. O importador da Alemanha já fez um pedido que pode levar a maioria da produção para longe dos brasileiros.
Mais informações no site www.lidiocarraro.com.br ou com a Assessoria de Imprensa da Lidio Carraro - Cassiane Baldasso: (54) 2105.2555/(54) 9181.5180.

Perfeita, carne da boa! E o vinho ainda melhor.

O Publisher dos meus livros, José Mazzarolo, tem um sítio em Viamão, nas proximidades de Porto Alegre, onde sempre cria algumas ovelhas para o consumo da família. Adquiriu alguns cordeiros da raça texel e sua família estranhou a carne. Preocupado, Mazzarolo mandou uma paletinha e o espinhaço chuletado para que eu provasse e desse uma opinião. Será que a carne não tinha, mesmo, bom gosto?
Ao contrário, meu amigo Mazzarolo, preparei a paletinha no forno, com bastante adobo e alecrim e todo mundo aqui em casa comeu que se esbaldou e elogiou a qualidade da carne. O espinhaço fiz com arroz, na praia, antes da Sexta-Feira Santa e foi maravilhoso. Todo mundo elogiou, principalmente acompanhado por um Valpolicella clássico superiore L´Arco 2003, produzido por meu amigo Luiz Alberto Barichello em parceria com Fedrigo Luca, em Verona, na Itália. Elaborado 50% com Corvina, 5% Molinara, 35% Rondinella, 10% Cabernet, Nebbiolo, Croatina e Sangiovese é um vinho intenso e alcoólico, com 14°.

Clima favorável ampliou período da colheita

Enquanto a maioria das vinícolas já trabalhava no encerramento da safra 2009, a Salton manteve ritmo intenso no recebimento da uva até esta quinta-feira, 9 de abril. O período estendido deve-se, principalmente, pela estratégia adotada pela vinícola que, além dos vinhedos próprios, mantém parceria com 550 famílias produtoras de várias áreas da região da Serra Gaúcha e Campos de Cima da Serra (Vacaria e Bom Jesus), bem como da Fronteira. A diversidade faz com que se amplie as características da fruta, por isso, enquanto alguns produtores estão concluindo a colheita outros ainda aguardam a maturação ideal da variedade Cabernet Sauvignon.
“Costumo dizer que a Salton tem a safra mais longa do mundo”, observa o diretor técnico, o enólogo Lucindo Copat, que já acompanhou o trabalho em diversos países.
A previsão da Salton é totalizar 3 milhões de quilos de uvas tintas para a elaboração de vinhos finos. Com o objetivo de dar andamento ao seu programa de qualidade, a Salton aumentou o rigor para o recebimento das variedades e recebeu apenas as variedades Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc produzidas em espaldeira ou cordão esporonado, baixando para 10 toneladas o volume por hectare. A redução na produtividade por planta interfere diretamente na qualidade da fruta, que tem uma melhora significativa, de acordo com Copat. “Estamos recebendo Cabernet Sauvignon com grande expressão varietal, ou seja, muita fruta e com grau glucométrico elevado de 24º babo, o que dá um álcool potencial de 14% em volume, por exemplo”, comemora o enólogo.

Prêmios para nove vinhos brasileiros

Nove vinhos e espumantes brasileiros acabam de conquistar novos prêmios no 17º Vinitaly Concorso Enologico Internazionale, realizado de 25 a 29 de março em Verona, na Itália. Considerado um dos maiores concursos de vinhos do mundo, o Vinitaly reuniu 3.669 amostras de 32 países, onde foram avaliadas por 105 degustadores, provenientes de vários países.
O Brasil esteve representado pelos diretores de Degustação da Associação Brasileira de Enologia (ABE), Cláudia Alberici Stefenon e Mauro Zanus. Para Zanus, a participação de amostras do Brasil oferece uma grande visibilidade à produção nacional, pois participaram do evento cerca de 50 renomados jornalistas internacionais que escrevem especificamente sobre vinhos em jornais e revistas especializadas de todo o mundo. “A obtenção da Grande Menção por nove amostras do Brasil é muito importante, pois é dada somente aos 30% melhores vinhos dentro de cada categoria”, ressalta.
O Prêmio Especial Vinitaly é conferido às vinícolas de cada país que obtêm a maior pontuação resultante da soma das notas mais altas dos três vinhos que conquistaram Grande Menção. Este prêmio é atribuído na condição de que o país tenha no mínimo 10 vinícolas participantes. Segundo Cláudia Stefenon, os países que receberam o Prêmio Especial Vinitaly 2009 foram a República Tcheca, França, Alemanha, Itália, Espanha e Brasil. “O resultado reforça a participação do Brasil, definitivamente com uma Wine Land, especialmente por se tratar de vinhos espumantes”.
O Vinitaly Concorso Enologico Internazionale é considerado um dos mais rigorosos e importantes concursos de vinhos do mundo e tem a chancela da Organização Internacional da Uva e do Vinho (O.I.V.). Agora já são 39 medalhas conquistadas pelos vinhos e espumantes brasileiros somente este ano.

PREMIAÇÕES

Premio Especial Vinitaly 2009
Bebidas da Serra

Grande Menção
Boscato Gran Reserva Merlot 2005 - Boscato Indústria Vinícola
Casa Valduga Gran Reserva Chardonnay 2008 - Casa Valduga Vinhos Finos
Miolo Espumante Millésime Brut 2006 - Miolo Wine Group
Peterlongo Espumante Moscatel 2008 - Bebidas da Serra
Peterlongo Espumante Presence Brut 2008 - Bebidas da Serra
Peterlongo Espumante Prosecco Brut 2008 - Bebidas da Serra
Salton Talento 2005 - Vinícola Salton
Vapore 1888 Cabernet Sauvignon 2005 – Vinícola Campo Largo
Zanotto Espumante Brut - Vinícola Campestre

terça-feira, 7 de abril de 2009

Degustação de vinhos argentinos

Cerca de 20 vinícolas argentinas – Alta Vista, Crotta, De Los Clop, Fecovita, Finca Sophenia, Finca El Origen, La Riojana, Nieto Senetiner, Norton, Pampas del Sur, Renacer, RPB, Septima, Terrazas, Trapiche, Valentin Bianchi, Viña de Altura e Viniterra – mostraram seus vinhos numa degustação coordenada por Susana Balbo, presidente da Wines of Argentina em várias cidades brasileiras. Em Curitiba, será dia 14 de abril; em Porto Alegre, dia 15: e em Belo Horizonte, dia 16. Começará às 18 horas e irá até às 20h, com atendimento preferencial para profissionais do setor, compradores e consumidores.
A divulgação está sendo feita por Cristina Neves Comunicação e Eventos – 011-5092-3248, contato@cristinaneves.com.br -, que ressalta que esta é a 12[ Degustação Anual de Vinhos da Wines of Argentina. Aqui em Porto Alegre, será no Grêmio Náutico União, na sede Alto Petrópolis, rua João Obino, 300.

Ranking Cabanha do Ano Aspaco

Encerra-se na próxima quinta-feira, dia 09 de abril, as inscrições para julgamento e exposição dos animais para a 40ª EXPOAGRO, que realiza-se de 16 a 26 de abril de 2009 no Recinto de Exposições "Acácio Moraes Terra", em Itapetininga/SP. A EXPOAGRO fará parte do ranking "Cabanha do Ano" da ASPACO para todas as raças presentes.
As inscrições devem ser feitas, até o dia 09 de abril, através da ficha disponível para download no site, www.aspaco.org.br/circulares, que deverá ser enviada para a ASPACO (R. Marcelo Giorgi, 69, São Manuel/SP, CEP: 18650-000). O valor da taxa de inscrição deverá ser enviado para a ASPACO em cheque nominal, juntamente com a ficha de inscrição e copia dos documentos de registro genealógico.

Um duelo de gigantes

A jornalista Denise Cavalcante é quem manda avisar: A loja de vinhos WinePro, recentemente inaugurada em na Av. Cidade Jardim, em SP, vai promover mensalmente diversas degustações e cursos de vinhos para os seus clientes e amigos. A primeira degustação promovida em abril será uma oportunidade única para se comparar duas grandes estrelas do novo mundo: Almaviva X Magdalena Toso, ambos da safra 2005.
Um é um superpremium chileno, produzido através da união Baron Philippe de Rothschild e Casa Concha Y Toro e o outro também superpremium da Argentina produzido por Paul Hoobs, considerado o melhor enólogo da atualidade. Cada um destes vinhos custa em torno de R$ 500,00 no Brasil e a maioria dos apreciadores de vinhos não tem oportunidade de provar estas estrelas, e muito menos comparando-as. Esse duelo de gigantes acontecerá no dia 14 de abril (exatamente o dia em que vou estar em São Paul), na sala de degustação da WinePro, conduzidas por Egídio Silvestri, proprietário da loja e no mundo do vinho há 15 anos, tendo conduzido muitos cursos e proferido muitas palestras. As inscrições estão abertas, mas há o limite de 10 pessoas para fechar o grupo. Para o mês de maio, o primeiro curso Básico de degustação de vinhos será oferecido durante três segundas-feiras seguidas, de 11, 18 e 25 de maio, seguido do curso avançado em junho.
O Duelo dos Gigantes acontecerá às 19h45, ao custo de R$ 110,00 por pessoa. Para se inscrever, ligue para WinePro pelos tels.: 2609 2822 / 2823 / 2824 ou por email para Wellington Medeiros - wellington@winepro.com.br. As reservas devem ser feitas até dia 013/04/2009 mediante depósito em conta: Banco Itaú – Agência: 3052/ Conta: 02479-5 WINE PRO. CNPJ: 04.570.770/ 0001-20. Vagas limitadas a 10 pessoas.

O número mínimo de participantes deve ser de 10 pessoas, caso não fechemos o grupo, nos reservamos o direito de alterar a data do evento ou devolver o investimento ao cliente. O endereço: WinePro: Avenida Jardim 976, São Paulo. (ao lado da 2001 Locadora).
Contatos com a imprensa: Denise Cavalcante assessoria.

Venda de vinhos se recupera

Uma informação que Moacir Luiz Macioscik, o homem responsável pelos vinhos nos supermercados Big e Nacional do Rio Grande do Sul, contou-me na Ceia de Páscoa oferecida pelo Wal-Mart sobre a qual escrevi na edição anterior, chamou-me a atenção. Ao contrário do que todo mundo imaginou, os supermercados também foram atingidos pela Lei Seca. Todo mundo pensou que só bares e restaurantes seriam prejudicados pelo maior controle sobre a bebida em quem dirige automóvel e que as lojas e supermercados seriam beneficiados por aumento de vendas para levar e beber em casa. Em princípio, segundo Macioscik, houve uma queda geral no consumo.
Mas, agora segundo ele, as vendas já estão se recuperando. Ao menos para o Grupo Wal-Mart – supermercados Big e Nacional – o mercado de vinhos superou os efeitos da Lei Seca sobre as vendas. De acordo com Moacir Luiz Macioscik, um dos gerentes da área, as lojas estimam um aumento de 10% nas vendas de vinhos em relação ao mesmo período do ano passado.
As lojas do grupo oferecem mais de 450 rótulos nacionais e internacionais com preços que variam dos R$ 3,74 aos R$ 89,00. Para demonstrar que é possível fazer uma ceia de Semana Santa com baixo custo, o Wal-Mart solicitou uma demonstração ao chef Jorge Nascimento e ele preparou uma salada de outono (entre R$ 6,00 e R$ 7,00 por pessoa), uma arroz com bacalhau, cebolas douradas e requeijão (entre R$ 4,50 e R$ 5,00 por pessoa) e um brownie de chocolate com pimenta da Jamaica (entre R$ 4,50 e R$ 5,00 por pessoa).
Mas, embora tenham diminuído os preços da maioria dos vinhos brasileiros – e estrangeiros também - se acompanhado com vinho a ceia, o preço dobra. Nós bebemos um Gamay Miolo 2009, que está no mercado por R$ 17,00.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O Gamay na Ceia de Páscoa

Como já escrevi aqui, provei o Gamay 2009 da Miolo e aprovei. Hoje, dia 06, voltei a prová-lo, em companhia dos jornalistas Ayrton Kanitz, Jacqueline Oliveira e Juliano Rigatti, do Wal-Mart Brasil, Bete Duarte, de ZH, e outros colegas, degustando uma ceia de Páscoa especialmente preparada pelo chef Jorge Nascimento, para demonstrar que é possível fazer um bom almoço de Semana Santa a baixo preço. Tivemos uma Salada de Outono, um Arroz com bacalhau, salsinha, cebolas douradas e requeijão, ao custo de R$ 4,50/R$ 5,00, sem vinho,e R$ 8,50 e R$ 9,00, com o vinho Gamay da Miolo, vendido nos supermercados da rede por R$ 17,00 a garrafa. A sobremesa foi brownies de chocolate com pimenta da Jamaica, ao custo de R$ 4,50/R$ 5,00 por pessoa. O cálculo do custo foi feito pelo chef levando em conta um serviço para 4 pessoas. Moacir e Juliano, responsáveis pelo setor de vinho do Wal-Mart, confirmaram que os efeitos da Lei Seca no mercado estão diminuindo. O grupo já vendeu, este ano, 10% mais do que no mesmo período do ano passado.
As lojas estão oferecendo cerca de 450 rótulos de vinhos para esta Páscoa. Nacionais e importados. Os preços variam entre R$ 3,74 a R$ 89,00.

Primeira Boutique Lídio Carraro

A Lídio Carraro, que é uma vinícola boutique, está abrindo sua primeira boutique de vinhos em Porto Alegre, na rua Eça de Queiroz, 485, bairro Petrópolis, ao lado do restaurante Cassis. A inauguração-degustação será amanhã (07/03), às 19h, com a presença da família Lídio Carraro. Na ocasião, haverá o lançamento da linha Dádivas, que ampliará o portfólio Premium da Vinícola SulBrasil, outra empresa da família.

Vitivinicultura brasileira: Panorama 2008

Loiva Maria Ribeiro de Mello, pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho ( e-mail loiva@cnpuv.embrapa.br) escreveu um interessante artigo sobre a produção brasileira de uvas, vinhos e sucos em 2008. Ela ajuda a compreender a atua situação do setor no País.
Para dar uma idéia do texto, os dois primeiros parágrafos do artigo:
“A produção de uvas no Brasil em 2008 foi de 1.399.262 toneladas, 3,27% superior ao ano de 2007 (Tabela 1). Houve redução na produção de uvas, em especial na região nordeste. Em Pernambuco houve redução da produção em 15,64% e na Bahia a redução foi de 4,31%. Também ocorreu redução na produção no estado de São Paulo (-4,19%). Nos demais estados ocorreu aumento na produção. O maior acréscimo da produção ocorreu no estado de Minas Gerais, 14,31%, seguido pelos estados da região sul. O Rio Grande do Sul, apresentou acréscimo de 10,4%, Santa Catarina (6,92%) e Paraná (2,34%).
Do total de uvas produzidas no Brasil, 50,60% foi destinada à elaboração de vinhos, sucos e outros derivados, em 2008. Em 2007 a uva destinada ao processamento representou 47,02%. As condições climáticas favoráveis para a produção de uvas no Rio Grande do Sul, principal pólo de produção de vinhos, aliadas à redução da produção de uvas no nordeste, foram as principais razões do aumento da participação das uvas para processamento (Tabela 2). Em 2008, a quantidade total de uvas para processamento aumentou em 11,13%, em relação ao ano anterior, enquanto as uvas destinadas ao consumo in natura apresentaram decréscimo de 3,71%. Cabe destacar que no ano anterior também ocorreu redução na participação das uvas destinadas ao consumo in natura e consequentemente aumento na participação das uvas processadas. Para o ano de 2009, deverá ocorrer redução na produção de uvas de mesa, em decorrência da crise internacional que está afetando a produção de uvas no Nordeste Brasileiro, principal polo exportador desta fruta.

Desde Florianópolis

Don Javier Carrau, que andava desaparecido, volta a escrever ao Blog. Está em Florianópolis visitando familiares que lá moram. Levou bons vinhos para compartir. “Seremos mais de 20 os Carrau depois da quarta feira!!! Teremos umas Pascuas em Familia, como deve ser!”, mandou dizer.

domingo, 5 de abril de 2009

Vinícola encerra colheita com boas perspectivas

Letícia Souza e Edith Euler, jornalistas da Leed, é que me mandam a informação: com expectativas bastante promissoras, a vinícola gaúcha Don Giovanni, de Pinto Bandeira (RS), iniciou este mês nova fase na produção de vinhos. A conclusão da colheita encerrou-se na última semana de março. Com vinhedos próprios, as uvas brancas foram vinificadas ainda nos meses de janeiro e fevereiro, sendo elas destinadas à elaboração de espumantes. Já as uvas tintas iniciam agora o processo de fermentação. "A tecnologia e os cuidados que estamos tendo a cada dia com a produção e elaboração de vinhos e espumantes gerará um aumento considerável em relação ao sabor", explica Luciano Vian, enólogo responsável da Don Giovanni.
Ainda de acordo com Vian, a viticultura vem a cada ano se profissionalizando e cita como exemplo o trabalho que vem sendo desenvolvido visando potencializar as tipicidades de cada produto. Segundo o enólogo, as microrregiões produtoras de vinhos no Rio Grande do Sul estão cada vez mais valorizando questões como esta. “Procuramos trabalhar para melhorar a qualidade. Em decorrência disto, nós acreditamos que hoje há uma consolidação cada vez maior das microrregiões gaúchas na busca de potencializar a tipicidade de cada produto”.
Vian salientou ainda que a Don Giovanni está bastante atenta a este movimento de mercado. "As uvas estão sendo produzidas conforme o objetivo do produto almejado pela vinícola, valorizando as variedades. Isto é fundamental para agregar ainda mais qualidade ao produto final”, concluiu. Outras informações sobre a Don Giovanni www.dongiovanni.com.br. Ou com a Leed - Inteligência e Soluções em Comunicação - www.leedcomunicacao.com.br - Tels: 51 3028 8590 9946 0809 9267 6321

Portugueses e uma historinha

Estamos entrando na Semana Santa. Cledi Sodré, da Sommelier Vinhos, de Porto Alegre, selecionou alguns portugueses adequados para bacalhau e frutos do mar:. Recomendo os do Minho, Alentejo e Douro que são regiões que conheço bem. Certa vez, no Alentejo, almocei com um marquês produtor de vinhos – comemos pombos com arroz e passas de uvas tintas – e, no meio da refeição, falando sobre a história antiga de sua família como produtora de vinhos, criadora de touros e de cavalos, ele observou que aqueles cálices nos quais bebíamos um tinto muito rico tinham mais de 400 anos. Bastou para acabar com minha satisfação pela comida e pelo vinho. Passei a pegar o cálice com as duas mãos e a beber logo de medo de quebrar aqueles 400 anos...
Os Duque de Beja são bons e estão por bons preços na Sommelier.

Vinhos de Castilla e uma historinha

Jornalista Aldo Renato Soares - aldoudine@gmail.com -, minha fonte predileta em Brasília, manda um bilhete, entusiasmado com os vinhos espanhóis de Castilla La Mancha. Recomendo, meu amigo Lagarto, que leia este Blog, em sua edição do dia 20 de março (é só ir clicando em postagens mais antigas) e saiba que, comendo um cordeiro excepcional, na noite do dia 20, provei grandes vinhos espanhóis das províncias Ribera del Duero, Toro e Rioja e lá falamos alguma coisa sobre Castilla.
Aliás, em Castilla, certa vez, na muy noble y muy leal ciudad de Segóvia, especialmente preparado pelo chef Cándido, Mesonero Mayor de Castilla, participei de um almoço que começou com jamón serrano, chorizo de La olla, frituras segovianas, acompanhado por vino de Santiuste de San Juan Bautista, e, depois de uma sopa castellana Siglo XV e truchas frescas Felipe V, terminou com cochinillo asado, tudo isso acompanhado por um Blanco Daria Cenicero e um tinto Lãs Campanas.
Eis o bilhete do Aldo Renato:
“Caro Ucha.
Em setembro de 2008 ( antes da crise....) estive na Espanha e me
espantou a qualidade dos vinhos elaborados na região de Castilla-La
Mancha.... procurei informar-me e me disseram que a região é a maior
região vinícoa contínua do mundo ( imagine aquela imensa planura na
região central da Espanha). Mais, me disseram que de lá estão saindo
tintos que nada ficam a dever aos de Rioja ( junto com a Galícia e
Catalunha, as regiões vinícolas tradicionais). Hoje, entrando na
internet, confirmei: no certame mais importante do gênero, na Suiça,
os espanhóis foram destaque - principalmente os de Castilla-La Mancha.
O segredo, segundo os especialistas, clima seco, muita ensolação de
dia e frio de noite.
Que te vaya bien!
AR

PS. Maiores informações clique viños españoles de Castilla-La Mancha
no Google.....”

Vinhos do Vale do São Francisco

Joel Falcone, do Clube dos Amigos do Vinho, da Paraíba, manda um texto sobre os vinhos do Vale do São Francisco. Vale a pena conhecê-los.

O VALE DO RIO SOL
Tendo como trunfo vinhos jovens leves e frutados bem característicos da região onde os brancos de Chenin Blanc e/ou Moscato Canelli originam vinhos frescos e aromáticos, além de contar com a peculiaridade de ser única no mundo que produz vinhos o ano inteiro, representando uma vantagem sem igual de poder oferecer sempre vinhos fresquíssimos ao mercado; como observa o agrônomo João Santos, diretor técnico da ViniBrasil, detentora da marca Rio-Sol que engloba vinhos brancos, tintos e rosados (tranqüilos e espumantes) onde se destacam um assemblage-RESERVA de Syrah, Cabernet-Sauvignon e Alicante Bouschet e um MERLOT estreme grifado como Winemaker's Seletion, reconhecidos e premiados no Brasil e no exterior.
A empresa controlada pelo grupo português DÃO-SUL tem como novidade para este ano, a criação de uma linha para o seu vinho Premium PARALELO-8, que ganhará rótulos brancos, rosés e espumantes; tendo para isso investido R$. 1 milhão na aquisição de um equipamento estabilizador, patenteado em Portugal, que permite um fluxo, contínuo na produção de espumantes, possibilitando a exportação de parte da sua produção até agora, absorvida totalmente no mercado interno. A nova máquina possibilita a redução do tempo gasto para a produção da bebida, fazendo o grupo apostar mais no mercado externo de onde já conta com encomendas de Espumantes Rio-Sol BRUT e ROSÈ destinados à Bélgica, Portugal e Angola.
As exportações, por enquanto restritas aos vinhos tintos e brancos, respondem atualmente por 40% dos vinhos da ViniBrasil. Seu planejamento global revela uma meta de crescimento em torno de 30% para este ano, tendo como principal estratégia, criar parcerias com outros países, diversificando os mercados consumidores, como prevenção contra uma eventual queda nos mercados já conquistados, isto sem falar na expansão do número de revendedores no mercado brasileiro.
Criada em 2002, a ViniBrasil é um dos mais recentes e inovadores projetos da viticultura e enologia no mundo, pelo fato de ser a única região a produzir vinhos de qualidade internacional na latitude 8° sul. Localizada no interior do Estado de Pernambuco, às margens do rio São Francisco, a ViniBrasil, conta já com uma área de 200 ha de vinhas, de um total de 1.600 ha, plantadas predominantemente com as variedades Cabernet-Sauvignon, Syrah, Alicante Bouschet, e ainda com as variedades portuguesas Touriga Nacional e Tinta Roriz. Toda esta área está equipada com um dos mais modernos sistemas de fertilização e de irrigação, que torna possível a produção sob condições semi-áridas. Desde a sua criação, os seus vinhos têm sido distinguidos com diversos prêmios nacionais e internacionais. Atualmente exporta para mais de 20 países entre eles, França, Itália, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Espanha, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Suíça, Austrália, Noruega, Suécia, Dinamarca, Dubai, Finlândia.
Depois de participar com duas amostras da linha Rio-Sol no Concurso de Vinhos EVA PROVA E APROVA em 17.03.09, a ViniBrasil volta a João Pessoa no dia 14 de abril como Parceira Exclusiva do Clube do Vinho-PB quando harmonizará seus vinhos e espumantes no jantar by Sonho Doce, desde o Aperitivo à Sobremesa na Reunião-Ordinária daquele mês.
Em palestra que antecederá o jantar, o agrônomo João Santos apoiado em áudio visuais discorrerá sobre as potencialidades dessa cultura irrigada no Vale do São Francisco e a evolução qualitativa dos vinhos produzidos e projetados pela ViniBrasil, braço do grupo DÃO-SUL em nosso país, onde o seu principal executivo já residindo naquela região há mais de seis anos, demonstra uma confiança exacerbada no sucesso do Projeto.
A palestra do dr. Santos será acompanhada com goles do Espumante Rio-Sol–Rosé-BRUT, um verdadeiro sparkling wine elaborado com uvas Syrah que constitui com o seu Moscatel de Canelli de apenas 8,5 graus alcóolicos, a grande aposta desse projeto que tem o enólogo Carlos Moura como refinado maestro.

Um curso especial de sommelier

A Associação Brasileira de Sommeliers-SP, entidade que completa 20 anos em 2009, está lançando um curso inédito, dirigido a quem já trabalha ou pretende trabalhar no mercado de vinhos, seja como sommelier profissional, seja como consultor/assessor de produtores, importadoras e lojas especializadas. O curso, com início previsto para 7 de maio de 2009, terá 4 módulos sequenciais. O primeiro módulo irá de Maio a Dezembro de 2009 e dará uma sólida base teórica sobre os mais diferentes aspectos do vinho: degustação, viticultura, vinificação, adegas e tudo o mais que um profissional precisa saber, em profundidade e com muita precisão.
O segundo módulo terá início em Janeiro de 2010, estendendo-se até o final de Junho do mesmo ano, e será uma viagem virtual por todos os países produtores, do Velho e do Novo Mundo, que serão conhecidos, nos mínimos detalhes: uvas, clima, geografia, solo e técnicas de vitivinicultura particulares de cada um. Ao longo desse módulo, serão degustados vinhos representativos de cada país, com ênfase na tipicidade e em suas principais características.
Uma vez completados esses dois módulos, os profissionais poderão escolher entre dois novos módulos para completar sua formação: o de Marketing e Estratégias de Vendas em Vinhos e o de Serviço do Vinho. O primeiro se destina aos que pretendem trabalhar no mercado do vinho, como consultores de empresas ou de lojas especializadas, seja na prospecção de novos produtos, seja no atendimento direto ao cliente.
Já o módulo de Serviço do Vinho tem por finalidade a formação específica de sommeliers. Concluído esse módulo, os alunos estarão em condições, após exame de qualificação, de obter a certificação como Sommelier Profissional pela Associação Brasileira de Sommeliers. É importante ressaltar que esse é o único título emitido no Brasil reconhecido internacionalmente. E que conta com o aval da recém fundada Alianza Panamericana de Sommeliers (APAS), presidida pelo brasileiro Danio Braga, que também preside a Associação Brasileira de Sommeliers. Conta também com a chancela da tradicional e prestigiada Association de La Sommelerie Internationale (ASI), com sede na França, à qual a ABS é filiada. Sommelier, é bom que se diga, é hoje uma designação restrita aos profissionais que atuam diretamente no serviço do vinho, à mesa dos restaurantes de todo o mundo.
O Curso de Formação de Profissionais da ABS-SP também poderá ser freqüentado por pessoas interessadas em simplesmente aumentar seus conhecimentos em vinhos, mesmo que não pretendam trabalhar no mercado.As aulas dos dois primeiros módulos, Fundamentos e Países serão ministradas pelos professores da ABS-SP: Mario Telles Jr., Arthur Azevedo, José Luiz Alvim Borges, Gustavo Andrade de Paulo e Nelson Luiz Pereira.
O Módulo de Marketing e Estratégias de Vendas em Vinhos será ministrado por experientes profissionais de marketing, ligados às melhores escolas do Brasil, além de empresários do ramo, com o apoio dos professores da ABS-SP. Este módulo se destina a quem pretende trabalhar no mercado do vinho, tanto em importadoras, lojas ou em qualquer outro setor do mercado do vinho.
O Módulo de Serviço será ministrado exclusivamente por conceituados sommeliers profissionais e atuantes, do Brasil, Portugal e Chile. Com isso, se pretende dar ao aluno uma visão real e abrangente da profissão, além de um eficiente treinamento prático e intensivo de todos os aspectos que envolvem o trabalho do sommelier no restaurante. Este módulo se destina especificamente a quem pretende trabalhar como Sommelier, no verdadeiro e único sentido da palavra.
As inscrições para o novo curso, que se iniciará no próximo dia 7 de maio de 2009, já estão abertas na secretaria da Associação Brasileira de Sommeliers-SP. O endereço é Avenida Faria Lima 1800, oitavo andar, telefone (11) 3814-1269. O programa completo dos dois primeiros módulos pode ser consultado no website da ABS-SP: www.abs-sp.com.br . Em breve também estarão disponíveis os programas dos módulos de Marketing e de Serviços.
Desde sua fundação, em 1989, a ABS-SP tem dedicado boa parte de seu tempo à divulgação da cultura do vinho, na forma de cursos e degustações. E seus cursos sempre foram reconhecidos como os mais completos do mercado, abrangendo diferentes segmentos do vasto e complexo mundo do vinho. Inicialmente, foram oferecidos cursos voltados para enófilos, ou seja, amadores interessados em ampliar seus conhecimentos, sem envolvimento direto no mercado do vinho.
O crescimento do interesse pelo vinho, que levou à abertura de inúmeras importadoras e lojas especializadas, e a dificuldade em se encontrar profissionais qualificados para o serviço do vinho em restaurantes mostraram a necessidade de serem criados cursos específicos para profissionais. A ABS-SP, sempre atenta aos rumos do mercado, disponibilizou um curso específico para a formação desses profissionais, no período da tarde, de segunda a quinta-feira, com grande procura em todas as turmas hoje em andamento.
Atendendo ao pedido de muitos interessados nesse tipo de curso, impossibilitados de frequentar aulas no período diurno, a ABS-SP decidiu criar um curso no período noturno (20h às 22:30h), voltado para quem já trabalha ou pretende trabalhar com vinhos, ou para aqueles que querem, de algum modo, aumentar seu conhecimento em vinhos. E formatou esse curso em módulos, com conteúdo abrangente, ministrado por meio de aulas teóricas, fartamente ilustradas com modernos recursos visuais, complementadas por aulas práticas, com degustações didáticas de vinhos representativos.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O bom Gamay de Adriano e Marionnet

Excelente! Provei, ontem, o Gamay 2009 da Miolo, que este ano veio com a assinatura do francês Henry Marionnet, considerado o Papa Mundial do Gamay, e aprovei o primeiro vinho fino da safra brasileira deste ano a chegar ao mercado. É o nosso “beaujolais nouveau”, o nosso “vinho novo”, comemorado por ser o primeiro do ano a chegar ao mercado.
Adriano Miolo, enólogo e diretor da Miolo, que me mandou a garrafa, confirma: “O Gamay 2009 da Miolo foi produzido com o mesmo processo utilizado para elaborar os melhores vinhos da variedade da França.” É um vinho frutado e leve ao paladar, elaborado com uvas Gamay da região da Campanha Gaúcha, em Candiota, através de maceração carbônica. Marionnet supervisionou.
A relação entre a Miolo e Marionnet envolve intercâmbio comercial. O Gamay 2009 será distribuído pelo francês na Europa e a Miolo está promovendo um evento, no Rio, com a presença dele, para lançamento do vinho. Ao mesmo tempo, será feita degustação especial do Gamay Oubliet, um top francês que ainda não provei, produzido por Marionnet na Domaine de La Charmaine, em Touraine, a 30 km de Blois, no Vale do Loire. O Gamay Oubliet passará a ser distribuído pela Miolo no Brasil.
Sem querer comparar, até porque só tenho o anterior na lembrança, bebi o Gamay da Miolo lembrando de Oscar Guglielmone, um pioneiro. Foi ele quem produziu o primeiro Gamay brasileiro, em Viamão, nas proximidades de Porto Alegre. Pena que o projeto vitivinícola de Dom Oscar foi abandonado após sua morte. O Gamay foi premiado em concurso da Playboy.

Vinhos do Brasil com força na Expovinis Brasil 2009

Os vinhos brasileiros exibirão toda a sua força e qualidade na Expovinis Brasil 2009, que acontecerá de 5 a 7 de maio, no Transamerica Expocenter, em São Paulo. Para a feira, considerada uma das maiores do setor de vinhos do país, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) reservou o maior estande do evento, com quase 400 metros quadrados de área. Além do mega espaço, o Ibravin estará presente na Expovinis, pela primeira vez, com uma participação coletiva, reunindo, num só local, 24 vinícolas brasileiras, vindas do Rio Grande do Sul e do Vale do São Francisco. No ano passado, por exemplo, 11 vinícolas estiveram presentes, mas de forma isolada. “Este será o ano dos vinhos brasileiros na Expovinis”, aposta o gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini.
Para marcar presença na feira, o Ibravin ainda fará o lançamento nacional da nova campanha publicitária dos Vinhos do Brasil durante a Expovinis. Desenvolvida pela agência Escala, a campanha reflete o novo posicionamento dos vinhos e espumantes verde-amarelos. “A ideia é mostrar que o vinho brasileiro é alegre, jovem, autêntico, antenado e focado nas pessoas que procuram uma vida mais alegre e são atentas a novas experiências”, adianta Bertolini.
Mais informações no site www.ibravin.org.br.

Correspondência

Meu Caro,

Seu blog vem se constituindo uma fonte inesgotável de informações.

Aproveitamos para enviar anexo um texto com o titulo O Vale do Rio Sol que vamos publicar dia 12/04. Serve como informações oficiosas do seu "consulado da Paraiba". Use e abuse

Gizelda e Joel Falconi

Obs.: Aproveitando a mensagem da Gizelda e do Joel, informo a meus leitores que o Blog, não sei porque, não quer aceitar comentários ou mensagens. Então, quem quiser mandar-me alguma mensagem, comentário ou notícia, faça o que eles fizeram: use o endereço de e-mail que está abaixo de minha assinatura: daniloucha@terra.com.br

Uma boa notícia da Alemanha

Quem fez o registro foi a Deutsche Welle, a Voz da Alemanha: “Pela primeira vez, as empresas brasileiras chegam à ProWein, feira internacional das indústrias líderes na produção mundial de vinho, com estratégias prontas para intensificar sua presença no mercado europeu. Em sua quinta participação na feira, que acontece na cidade alemã de Düsseldorf, o país busca sua consolidação. Segundo o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), neste ano, as dez vinícolas brasileiras com estandes na feira possuem importadores definidos, o que é um fato inédito. "Os vinicultores querem mostrar seus novos produtos e eventualmente ampliar o número de importadores", explica Andreia Milan, gerente do projeto Wines from Brazil, do Ibravin.”

Bons peixes, bons vinhos

Há quem acompanhe com cerveja, mas um bom peixe exige um bom vinho. Se for de carne muito delicada, um branco; ou, então, um tinto fresco. O restauranter Marco Antônio da Costa aproveitou o dia em que seu restaurantes Marco´s, de Rio Grande, completou 24 anos, dia 3 de abril, e inaugurou uma quarta unidade do grupo, desta vez no BarraShoppingSul, em Porto Alegre, onde ele já possui outras duas unidades, no Shopping Total e no Bourbon Country.
Além de grandes pratos com pescado, Marco tem uma excelente adega em suas casas. Por isso, inclusive, já foi escolhido o melhor restaurante de Porto Alegre em 2008/2009 pela Revista Veja, Revista Gulla e recentemente como o melhor no Marcas de Quem Decide/2009, do Jornal do Comércio.
Marco Antônio da Costa dicidiu abrir próximo da semana do aniversário de Porto Alegre e no mesmo dia em que abriu em Rio Grande, onde tudo começou, há 24 anos. No Marco´s do Barra Shopping Sul haverá literalmente o encontro do rio com as delícias do mar. A nova operação tem quase 500 m2, três andares e elevador social que acessa ao terraço panorâmico, onde pode ser apreciado o famoso Pôr do Sol do Guaíba.
O terraço, que está de frente para o rio, com forno a lenha assando peixes e crustáceos, nas caçarolas de “pedra sabão”, especialmente elaboradas no Espírito Santo, será mais um presente aos porto-alegrenses. No andar térreo, mais uma novidade na operação: um espaço japonês, para sushis, sashimis e outras delícias da gastronomia japonesa com peixes frescos (Prego, Meka, Atum, etc), trazidos diretamente de pesqueiros de Rio Grande. Junto com a nova operação, o Chef Maurício Fernan preparou novos pratos mais leves e saborosos para a nova temporada. No terraço, olhando para o Guaíba, o ideal é degustar um espumante nos fins-de-tarde.

Peterlongo brinda centenário do Internacional

Uma história centenária e uma trajetória de vitórias unidas pelo sabor em uma série especial de bebidas festivas – a Peterlongo vai regar os brindes durante o jantar comemorativo ao aniversário de cem anos do Sport Club Internacional, neste sábado (04), em Porto Alegre.
No encontro, a vinícola presenteia os colorados com produtos desenvolvidos especialmente para a data – destaque para novidades como o Champenoise Peterlongo Brut e o espumante meio-doce, com formato sleever, que serão apresentadas na oportunidade. Os lançamentos da marca terão distribuição e comercialização exclusiva pela vinícola, única fornecedora do segmento a participar da comemoração. Apostando na paixão dos torcedores pelo clube e na boa fase pela qual passa a equipe, a Peterlongo pretender consolidar a constância na venda de seus produtos ao longo de todos os meses do ano. A estratégia visa a combater a sazonalidade no consumo, que caracteriza o mercado de espumantes no país.
A Peterlongo atua no segmento vinícola desde 1913, ostentando o título de primeiro Champagne do Brasil. A empresa é ponto turístico na região por ser a maior construção em pedra basalto da América Latina, tendo a primeira cave subterrânea do Brasil – local onde foi elaborado o primeiro champagne natural do país. No rol de atrações também figura o Roteiro do Champagne, projeto que resgata a história da elaboração da bebida no Brasil, protagonizada pela família Peterlongo há 95 anos. Para saber mais, acesse www.peterlongo.com.br

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Correção

Na edição anterior, errei o nome do jornalista Horst Kissmann, da revista Prazeres da Mesa. Desculpe. Está corrigido.
Tenho outro amigo jornalista que se chama também Horst (Knaak) e sempre erro o nome dele. Mania de digitar ligeiro, troco o “s” pelo “t”.

O vinho como alimento

Um dos mais conhecidos colunistas de vinho, o paulista Didu Russo, manda uma sugestão para algum dos nossos deputados que se interessam pelas questões da vitivinicultura: “Sugira ao deputado que seu amigo de SP sugere que se volte a discutir o IPI do vinho para ser tratado com alimento, assim como acontece em qualquer país civilizado. Já seria um bom começo neste momento em que “nunca neste país se pagou tão caro por uma garrafa de vinho”.

Vinho com feijoada

Outra correspondência, esta do Nairo Alméri, colunista do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte: “Os tempos mudaram, mesmo. Mas, será que a velha cachaça (que não bebo) será desbancada pelo vinho, lá no Rio?!!!
Faço uma consulta ao amigo:
Deixar o lagarto em molho no vinho, para assá-lo no forno, no dia seguinte, é jogar vinho fora ou estragar a carne ?!!!”
Pelo contrário, além de dar um gosto especial ao lagarto, contribui para amaciar as fibras da carne. Vinho nele!
Em maio, irei a Belo Horizonte, comer um feijão tropeiro e beber uma caninha daquela que o vice-presidente da República, José Alencar, produz lá nas margens do rio São Francisco e que, há alguns anos, teve a gentileza de me mandar duas garrafas. Isso depois de uma conversa em torno de um assado de javali preparado pela turma do Raul Randon, lá em Caxias do Sul.
Será na inauguração da fábrica da Medabil aí em Minas. Sugeri que te convidassem.
Quem quiser contato com o Nairo, o endereço é: Coluna Nairo Almeri - Jornal Hoje em Dia -  colunana@hojeemdia.com.br -  (31) 3236-8036 / (31) 3236-8047 - http://www.hojeemdia.com.br/

Melhoramento genético para ovinos

O panorama, desafios e oportunidades no mercado externo para o setor e o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos foram discutidos na 17ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos, nesta quarta-feira, dia 1º, a partir das 9 horas. O encontro aconteceu em Brasília, até às 17h30, no ministério da Agricultura.
Os grupos de trabalho apresentaram as linhas de ações para elaborar o plano de execução do programa de melhoramento genético para ovinos de corte e as ações previstas para o setor em 2009.

Uma nova vinícola brasileira

A 1300 metros de altitude, fica uma terra bem ensolarada e com pouco calor, com noites agradáveis e frias. Esse lugar mágico e com clima ideal para desenvolver o aroma de um bom vinho é o Pericó Valley, onde está a Vinícola Pericó, em São Joaquim, terra de altitude e da neve catarinense. A altitude das suas terras é um grande diferencial para o cultivo das melhores uvas. E as baixas temperaturas permitem a perfeita maturação das frutas e o nível de açúcar natural.
As mudas cultivadas na Pericó são provenientes da França e foram escolhidas com alto critério de avaliação de qualidade. As barricas para maturação do vinho também são francesas. O vinhedo conta com 15 hectares da área cultivada sob o sistema de espaldeira, com 5300 plantas por hectare, e produção máxima de 1,5 kg/planta. O solo foi tratado com calcário e adubo em diversas etapas do manejo ao longo de dois anos, a fim de conseguir o melhor solo.
Em 2008, nasceu o 1º Espumante das Terras de Altitude e da Neve Catarinense, o Cave Pericó Branco e Rosé, ambos brut.
Wandér Weege, administrador da Malwee Malhas e apaixonado por vinhos, que faz parte do Clube do Vinho em Blumenau e do Clube dos Gourmets de Florianópolis, conheceu a Terra da Neve e das Altitudes, na cidade de São Joaquim, SC, que seria adequada ao cultivo de videiras. A região da fazenda fica a 1300 metros de altitude, bem ensolarada e com pouco calor, com noites agradáveis e frias, resultando assim em um clima ideal para desenvolver o aroma de um bom vinho que fecharam com os conhecimentos adquiridos.
No fim de 2002, Wandér adquiriu terras em São Joaquim e a fazenda Menino Deus - Cadete - Pericó. O início do projeto se deu em 1º de fevereiro de 2003 com assessoria do exterior. O preparo do terreno levou dois anos (4 viradas de 80 cm com adubação criteriosa e a precisa neutralização da acidez do solo) para obter a máxima qualidade. Em final de 2004 e início 2005 foram plantados os pés de uvas viníferas importados da França das variedades Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Merlot, Chardonnay, Sauvignon Blanc e uva de mesa nas variedades Linda, Morena e Clara, sem caroço.
A 1ª safra teve origem em 2007 e o primeiro vinho da Vinícola Pericó foi o Taipa Rosé. Ele foi a comprovação de que a dedicação gerou bom resultado. Em 2008, surgia o Espumante Cave Pericó Branco e Rosé, ambos brut, aliás, o 1º Espumante das Terras de Altitude e da Neve Catarinense. Em 2009, a vinícola lança o novo Taipa Rosé, safra 2008.

Vinhos produzidos

- Vinho fino rosé seco (Cabernet e Merlot) marca Taipa safra 2007: 4600 garrafas.
- Vinho fino tinto seco (Pinto Noir) marca Basaltino safra 2007: 700 garrafas, lançamento em 2009. (Já esgotado)
- Vinho fino tinto seco (corte Merlot com Cabernet) safra 2007: 8000 garrafas, lançamento em 2009.
- Vinho espumante Brut Blanc de Noir método champenoise safra 2007: 6500 garrafas, previsão de lançamento em 2009/2010.
Muito antes do início da Vinícola Pericó, a família Weege iniciava sua história de sucesso empresarial com a Firma Weege, como era chamada, foi fundada em 1906 por Wilhelm e Bertha Weege e tinha como principal atividade o comércio, queijaria e açougue. É a mais antiga empresa da cidade de Jaraguá do Sul, S.C. nos dias atuais.
Em agosto de 1937, a firma foi transformada em Sociedade Limitada passando a chamar-se W. Weege & Cia Ltda, e a abertura de filiais comerciais e exportação deu um novo impulso na região. Em 1º de Janeiro de 1948, a firma foi alterada para Sociedade Anônima, sob a denominação de Ind. e Com. W. Weege S.A., já sob a direção do filho de Wilhelm, Wolfgang Weege. Neste período, a empresa foi diversificada e ampliada passando a ter um frigorífico e laticínios da marca Tabú. Até um posto de gasolina com loja de conveniência (novidade) foi construído pela família Weege em 1950. Em 1960, o comércio da família foi todo modernizado e transformado em uma superloja de departamentos. Em 1964 houve o fechamento do frigorífico. Em 1967, a Firma expandiu-se com um engenho de arroz. No espaço que era do frigorífico, veio a idéia de ocupar estes prédios com uma nova indústria. Após um período de pesquisas, com visitas à diversas indústrias dos mais diversos setores, optou-se pela malharia. Nascia então, em 04.07.1968 aquela que hoje é uma das melhores confecções do Brasil: a Malwee Malhas.
Mais informações com Angela Valiera, Assessora de Imprensa
angela@valiera.com.br (11)7543.7565