segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O Ibravin como exemplo


Aproveitando a oportunidade, acrescento alguns detalhes sobre a constituição do Ibravin porque vários empresários do setor do leite e da erva-mate tem me solicitado informações sobre o instituto, porque pretendem criar  órgãos semelhantes em seus setores, como o Instituto do Leite e o Instituto do Mate. O objetivo é aumentar a promoção da comercialização de tais produtos e também criar ferramentas de apoio e desenvolvimento técnico e tecnológico para ambos os setores.
A formatação constitutiva do Ibravin é a seguinte:
O Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho é formado por oito entidades, representantes da indústria, das cooperativas, dos produtores rurais e do governo do Estado: Agavi, Uvibra, Fecovinho, Sindivinho, ABE, Comissão interestadual da Uva, Sindicato Rural e Seapa/RS.
O grupo, formado por 20 pessoas destas entidades, se reúne pelo menos uma vez por mês para discutir as demandas do setor e as ações do Ibravin. A cada dois anos ocorre a eleição para a presidência e vice-presidência do conselho, na qual votam a Agavi, a Uvibra, a Fecovinho e a Comissão Interestadual da Uva, havendo um revezamento entre os representantes dos agricultores, cooperativas e vinícolas.
O debate setorial ganha força também no Conselho Consultivo, criado em 2010 para integrar entidades que não compõem o Conselho Deliberativo. Atualmente 30 entidades representantes dos diversos elos da cadeia produtiva da uva e do vinho de todas as regiões produtoras do país integram este grupo que auxilia na tomada de decisões do Conselho Deliberativo. O instituto é sustentado pelo Fundovitis, fundo financeiro constituído pela contribuição das vinícolas e do governo do estado: 50% dos recursos do fundo vão para o Ibravin.
A administração das verbas do Ibravin é acompanhada pelo Conselho Fiscal, formado por três membros indicados pelas entidades com direito a voto no Conselho Deliberativo.


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