Aproveitando a oportunidade, acrescento alguns
detalhes sobre a constituição do Ibravin porque vários empresários do setor do
leite e da erva-mate tem me solicitado informações sobre o instituto, porque
pretendem criar órgãos semelhantes em
seus setores, como o Instituto do Leite e o Instituto do Mate. O objetivo é
aumentar a promoção da comercialização de tais produtos e também criar
ferramentas de apoio e desenvolvimento técnico e tecnológico para ambos os
setores.
A formatação constitutiva do Ibravin é a seguinte:
O Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do
Vinho é formado por oito entidades, representantes da indústria, das
cooperativas, dos produtores rurais e do governo do Estado: Agavi, Uvibra,
Fecovinho, Sindivinho, ABE, Comissão interestadual da Uva, Sindicato Rural e
Seapa/RS.
O grupo, formado por 20 pessoas destas entidades,
se reúne pelo menos uma vez por mês para discutir as demandas do setor e as
ações do Ibravin. A cada dois anos ocorre a eleição para a presidência e
vice-presidência do conselho, na qual votam a Agavi, a Uvibra, a Fecovinho e a
Comissão Interestadual da Uva, havendo um revezamento entre os representantes
dos agricultores, cooperativas e vinícolas.
O debate setorial ganha força também no Conselho
Consultivo, criado em 2010 para integrar entidades que não compõem o Conselho
Deliberativo. Atualmente 30 entidades representantes dos diversos elos da
cadeia produtiva da uva e do vinho de todas as regiões produtoras do país
integram este grupo que auxilia na tomada de decisões do Conselho Deliberativo.
O instituto é sustentado pelo Fundovitis, fundo financeiro constituído pela
contribuição das vinícolas e do governo do estado: 50% dos recursos do fundo vão para o Ibravin.
A administração das verbas do Ibravin é acompanhada
pelo Conselho Fiscal, formado por três membros indicados pelas entidades com
direito a voto no Conselho Deliberativo.
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