domingo, 22 de dezembro de 2013
Veuve Clicquot vai animar o verão
Gabriel Valdêz manda dizer que o champagne Veuve Clicquot promete agitar mais uma temporada
de verão nos destinos mais badalados do país com ações que já são sucesso
nos consagrados verões europeus de Ibiza e St. Tropez! Os caminhos do Yeloww
Summer Veuve Clicquot serão por Florianópolis, Rio de
Janeiro, Camboriú, Trancoso, Fernando de Noronha, Búzios, Maceió, Ilha Bela e
Recife.
Gente bonita e badalada, música boa, festa e muito champagne Veuve Clicquot já
estão garantidos neste verão. Todos irão brindar o verdadeiro Yellow Summer
com muito estilo.
Charmosos
lounges e bares estarão decorados com ombrelones, taças, champanheiras, todos
personalizados na cor “yellow Clicquot”, que acabam de desembarcar da França.
Além disso, no Centro Histórico de Trancoso e no Taiko, em Florianópolis, o charmoso Clicquot Yellow Trailer encantará os aficionados pela marca de champagne. Criação da Maison, o trailer funciona como um bar trendy com serviço especial de Veuve Clicquot. A perfeita combinação entre o bom gosto, diversão e art de vivre!
Além disso, no Centro Histórico de Trancoso e no Taiko, em Florianópolis, o charmoso Clicquot Yellow Trailer encantará os aficionados pela marca de champagne. Criação da Maison, o trailer funciona como um bar trendy com serviço especial de Veuve Clicquot. A perfeita combinação entre o bom gosto, diversão e art de vivre!
As
ações do Yellow Summer da Veuve Clicquot acontecerão no Quadrado do Centro
Histórico de Trancoso e no Café de La Musique de Trancoso, no Rocka em Búzios,
no Taiko e no Parador em Jurere (Florianópolis), na Pousada Zé Maria
(Fernando de Noronha), no Taj (Camboriú), no Insólito (Búzios), no Copacabana
Palace, Sofitel e Hotel Santa Tereza (Rio de Janeiro), no Kenoa (Maceio), no
Sea Club (Ilha Bela), no Nanai Resort (Recife)e no Zorah Beach Hotel (Maceio).
O paradeiro do
Clicquot Yellow Trailer seguirá o seguinte calendário:
- 27 de dezembro a 05 de janeiro: Quadrado do Centro Histórico de Trancoso
- 28 de dezembro a 10 de março: Taiko – Jurerê Internacional
- 06 de janeiro a 10 de março: Café de la Musique Trancoso
- 27 de dezembro a 05 de janeiro: Quadrado do Centro Histórico de Trancoso
- 28 de dezembro a 10 de março: Taiko – Jurerê Internacional
- 06 de janeiro a 10 de março: Café de la Musique Trancoso
Los vinos del Barón em Uruguay
Irineu
Evangelista de Sousa, Barão de Mauá
D/JN
Olyr Orrêa
renasceu, lá no Rio, e manda-me várias anotações, inclusive este texto de
Valentin Trujillo sobre os vinhos elaborados nas proximidades da cidade de
Mercedes, no Uruguai, no Castelo do Barão, uma obra do gaúcho Barão de Mauá
(1813-1889), numa época em que era o maior capitalista do Cone Sul, com 17
empresas em seis países (Brasil, Uruguai, Argentina, Inglaterra, França e
estados Unidos). Irineu Evangelista de
Souza, seu nome, chegou a ser considerado “dono do Uruguai”, diante dos
investimentos no País e dos grandes empréstimos de seu banco ao governo
uruguaio.
Este é o texto
de Trujillo: “Si jugamos un poco con la historia, bien se puede decir que
Uruguay, al igual que Francia, también tiene vinos producidos por un barón.
Salvando las distancias, si allá está el de Rotschild, acá tuvimos el de Mauá.
El barón de
Mauá, llamado Irineu Evangelista de Sousa, fue un empresario y financista que
durante el gobierno imperial de Pedro II desarrolló una actividad tal que se
transformó en el mayor inversor privado de América del Sur y extendió su
imperio comercial desde los confines de Brasil hasta Uruguay, Argentina y
Europa.
Había nacido en 1813 en Yaguarón (na verdade,
em Arroio Grande), en el seno de una familia pobre. Se fue haciendo desde abajo
y comenzó a invertir en hierro y luego en ferrocarriles. El impulso de
crecimiento de Brasil en el siglo XIX fue, en buena medida, su propio impulso.
El emperador Pedro lo nombra Barón de Mauá en honor a un astillero que Sousa
tenía en este pequeño puerto de la Bahía de Guanabara.
Mauá comenzó a
invertir en Montevideo hacia 1850, cuando concluía la Guerra Grande y el país
empobrecido y arrasado necesitaba créditos y dineros frescos. Así surge una
gran sucursal del Banco de Mauá, y luego otras ramificaciones de sus negocios,
como el famoso dique que todavía hoy se encuentra sobre la Rambla Sur y a donde
llegaban los barcos de su compañía.
A esta altura,
el lector se estará preguntando qué tiene que ver Mauá con el vino.
Expliquemos. Hacia 1857, el barón hace construir un enorme casco de estancia
cercano a la ciudad de Mercedes, que hasta hoy existe con el nombre de
“Castillo Mauá”. Junto al hermoso edificio hay una antigua bodega que todavía
produce vinos, muy conocidos en el ambiente vinero mercedario.
Hace unos días y
por otro motivo, estuve en Mercedes. En una recorrida por la ciudad me topé con
el Castillo Mauá y su atractivo paisaje sobre el río Negro. Lamentablemente no
me fue posible probar los Vinos Mauá, pero queda hecha la invitación para quien
vaya por Mercedes deguste unos vinos que tienen un pedazo de historia detrás.”
Vou perguntar ao sommelier uruguaio Daniel Arraspide, companheiro de andanças vinícolas, qual é a qualidade dos vinhos que leva o nome do nosso Barão.
Vinhos que cabem no seu bolso
A edição Kindle do Guia Glupt Vinhos que cabem no seu bolso
está sendo vendida em www.amazon.com.br. O guia é escrito por
Luiz Horta, colunista de vinhos do Caderno Paladar, do Jornal O Estado de S.
Paulo. As ilustrações são de Daniel Kondo e a edição é de Denis Pagani. Vinhos que cabem no seu Bolso fornece
uma lista com cerca de 100 rótulos fáceis de achar, selecionados por Horta. O autor
é também colaborador
do Atlas Mundial do Vinho e do Oxford Companion to
Wine, ambos de Jancis Robinson.
Vinícola Perini é empresa destaque do ano na categoria grandes empresas
Franco Perini e Gilberto Pedrucci,
conselheiro do Ibravin
Foto Gilmar Gomes/D/JN
A
Vinícola Perini fecha o ano com chave de ouro. A empresa conquistou na noite
desta terça-feira (dia 10) o prêmio máximo concedido pelo Instituto Brasileiro
do Vinho (Ibravin). Em evento realizado em Garibaldi, na Serra Gaúcha, a vinícola
do Vale Trentino recebeu o Troféu Saca-Rolhas na categoria Empresa de Grande
Porte. “Os Melhores do Ano 2013” é um reconhecimento a profissionais e empresas
que se destacaram no ano, sendo organizada pelas equipes que trabalham nos
projetos de promoção do instituto. “Estamos felizes com esse prêmio,
especialmente porque ele é conferido pelos profissionais das vinícolas
brasileiras. Todo o trabalho de reposicionamento que vem sendo desenvolvido
pela empresa agora é percebido por todo o setor”, comemora o diretor-presidente
da vinícola, Benildo Perini.
A evolução da
vinícola pode ser comprovada ano a ano e foi
consagrada em 2013. Ainda em abril, a Perini conquistou o Top Ten da Expovinis,
maior feira de vinhos da América Latina, com o seu vinho tinto Perini Qu4tro
safra 2009. Esta foi a primeira vez que a empresa teve um rótulo eleito entre
os 10 melhores vinhos da Expovinis, a mais prestigiada premiação de vinhos do
Brasil. O Perini Qu4tro, rótulo ícone, foi eleito o melhor na categoria vinho
tinto nacional da Serra Gaúcha.
Também esse ano,
a empresa conquistou o maior número de medalhas de ouro no concurso Mundial de
Bruxelas – Brasil. Além das três distinções na categoria, a vinícola com raiz
familiar e 43 safras também teve o tinto Casa Perini Tannat 2010 reconhecido
com Grande Ouro – que a Europa denomina Duplo Ouro destinada apenas para
rótulos avaliados acima de 95 pontos. O mesmo rótulo já havia conquistado
medalha de ouro no 6o Concurso Internacional de Vinhos do
Brasil, em 2012.
A vinícola do
Vale Trentino também foi a campeã na 21ª Avaliação Nacional de Vinhos, com o
maior números de amostras (16) classificadas na competição, sendo 10 na
categoria Tinto Fino Seco, quatro na Branco Fino Seco Aromático e duas bases
para espumantes. “É a consagração de um trabalho sério e dedicado de toda a
família e equipe da Vinícola Perini”, afirma Benildo. “Podemos dizer, sem
exagero, que 2013 foi o ano da Perini”, completa. Sai o que está em
vermelho.
A vinícola do
Vale Trentino também foi a empresa com maior numero de amostras (16)
classificadas na 21ª Avaliação Nacional de Vinhos, , sendo 10 na categoria
Tinto Fino Seco, quatro na Branco Fino Seco Aromático e duas bases para
espumantes. “É a consagração de um trabalho sério e dedicado de toda a família
e equipe da Vinícola Perini”, afirma Benildo. “Podemos dizer, sem exagero, que
2013 foi um bom ano para a Perini”, completa.
Com essa
performance, a empresa projeta fechar o ano com um crescimento de 25% em
relação ao ano passado. “Esse crescimento representa uma conquista diante de um
mercado tão competitivo e tem sido um grande desafio para a vinícola Perini.”,
destaca o executivo.
Situada no Vale
Trentino, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, a Perini tem 5 mil clientes no
Brasil para seus 90 itens de produtos derivados da uva. Seus principais
mercados são Rio Grande do Sul, Goiás, São Paulo, Santa Catarina e Rio de
Janeiro, conquistados ao longo de seus 43 anos de atuação. “A Vinícola Perini é
uma empresa familiar que a cada ano amplia sua área de atuação, inclusive
investindo na exportação de seus produtos, que neste ano foi desenvolvido um
novo projeto para os Estados Unidos chamado Macaw”, conclui Benildo Perini.
Vinícola Basso conquista jurados da 8ª Seleção de Vinhos de Farroupilha
Empresa recebeu
a distinção Moscatel Premium, além de dez medalhas de Ouro, cinco de Prata e
uma de Bronze. Os
vinhos e espumantes elaborados a partir das uvas moscatéis foram os astros da
8ª Seleção de Vinhos de Farroupilha. A grande estrela foi o vinho Moscato
- já engarrafado na marca Monte Paschoal Virtus, que recebeu a distinção
Moscatel Premium, premiação máxima do concurso. A empresa contabilizou ainda
dez medalhas de Ouro, cinco de Prata e uma de Bronze. “Mostramos o alto nível
de qualidade e de competitividade de produtos cuidadosamente elaborado pela
Vinícola Basso”, comemora o diretor comercial da empresa, Fabiano Basso.
A
seleção reuniu 163 amostras, concorrendo em 13 categorias nas quais foram
avaliados vinhos finos e de mesa, espumantes, frisantes e sucos de uva. Ao todo,
37 degustadores foram responsáveis pela escolha dos melhores, premiando 57
produtos. Desse total, 17 foram da Vinícola Basso, o que corresponde a 30% das
medalhas do concurso. “O concurso é uma vitrine da produção vitivinícola de
Farroupilha, mostrando o que a região produz de melhor”, acrescenta Fabiano.
Localizada
em Farroupilha, a empresa elabora atualmente os vinhos finos da marca Monte
Paschoal, uma referência de qualidade em espumantes, vinhos finos e frisantes.
Além do Moscatel, a linha ainda oferece os espumantes Moscatel Rosé, Brut,
Prosecco, Brut Rosé e Demi-Sec. Afora o mercado nacional, a vinícola
exporta seus produtos para o Canadá, a Inglaterra, a Noruega, a Espanha e os
Estados Unidos.
As
premiações:
Moscatel
Premium
Moscato a granel
Tanque 91
OURO
Vinho Branco
Fino Seco Moscatel Tranquilo (engarrafado ou a
granel)
Moscato a granel
Tanque 84
Moscato a granel
Tanque 91
Vinho
Frisante Moscatel
Frisante Rosé
Suave Monte Paschoal
Espumante
Brut Charmat
Brut Rosé Monte
Paschoal
Vinho Branco
Fino Seco (a exceção de moscatéis)
Chardonnay Monte
Paschoal Dedicato 2012
Suco de Uva
Tinto Integral
Del Grano, Garrafa 1l
Tinto Integral
Del Grano, Garrafa 1,5l
Vinho Tinto
de Mesa Seco
Del Grano
Bordô Del Grano
Vinho Tinto
de Mesa Suave
Del Grano
PRATA
Espumante
Moscatel
Espumante
Moscatel Branco Monte Paschoal
Vinho
Frisante Moscatel
Frisante Branco
Suave Monte Paschoal
Vinho Tinto
Fino Seco
Cabernet
Sauvignon Monte Paschoal Dedicato 2011
Merlot Monte
Paschoal Virtus 2011
Vinho Rosado Fino Seco
Merlot
Rosé Monte Paschoal Virtus
BRONZE
Vinho Branco
de Mesa Suave
Del Grano
Brindando o final de ano com novo lote de espumantes
Nova remessa de Brut e Moscatel Larentis chegou com
qualidade, excelente custo benefício e a marca do Vale dos Vinhedos. No
embalo das festas de final de ano, a Vinhos Larentis, do Vale dos Vinhedos,
renova seus brindes com novo lote de espumantes brut e moscatel. A nova remessa
chega justamente em um período em que a procura por espumantes aumenta
consideravelmente. São apenas 5 mil garrafas de cada espumante que já estão
disponíveis para a compra.
Preparada para o Natal e Revéillon, a Vinhos Larentis
aposta na data oferecendo espumantes diferenciados com produção limitada. O
preço também é atrativo com valor sugerido de R$ 27,00 para o Larentis
Espumante Brut e R$ 29,00 para o Larentis Espumante Moscatel.
A produção anual de espumantes corresponde a 20% de tudo
o que a vinícola coloca no mercado. A intenção é manter o volume para garantir
a qualidade. Entretanto, o incremento nos espumantes é facilmente percebido. Em
2012, o crescimento foi de 15% em relação ao ano anterior. Para este ano, a
expectativa é que as vendas repitam o movimento do ano passado.
A empresa, que cuida da qualidade de seus
espumantes desde o cultivo das uvas em seus vinhedos próprios até a
comercialização, se esmera para colocar no mercado espumantes equilibrados no
paladar e no bolso, com excelente custo benefício. A vinícola, dirigida por
três gerações da família Larentis, se dedica a elaborar espumantes moscateis
com doçura agradável e aromas cativantes, enaltecendo o sabor da uva, e o brut
a base de Chardonnay equilibrado e com final de boca agradável, evidenciando as
características da variedade.
Os produtos podem ser adquiridos no varejo da vinícola,
pelo sitewww.larentis.com.br ou através do telefone (54) 3453.6469.
Maior rede japonesa de varejo visitou vinícolas da Serra Gaúcha
O
mercado japonês deu um salto no ranking das exportações de vinhos brasileiros
engarrafados do 8º lugar, em 2012, para 3º, em 2013, atrás apenas de Estados Unidos e Colômbia, com um volume de
51.872 litros. E a tendência é que o país asiático aumente sua
representatividade do setor com ações como a que a Agência Brasileira de
Promoção de Exportação e Investimento (Apex-Brasil), parceira do projeto Wines
of Brasil do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), está realizando. O
escritório recebeu, esta semana, compradores
do Isetan Mitsukoshi, maior grupo de varejo do Japão. A missão esteve na Serra gaúcha cumprindo
agenda junto a vinícolas locais.
A
programação iniciou-se com uma apresentação institucional do Wines of Brasil e
de dados do setor vinícola brasileiro realizada pela gerente do projeto do
Ibravin, Roberta Baggio Pedreira. Conforme a gerente, apesar de não ser um dos
cinco países-alvo do projeto – são eles Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha,
Países Baixos, e China –, o Japão tem um grande potencial como mostra a
ascensão à 3ª colocação no ranking das exportações.
A
iniciativa da Apex-Brasil tem o objetivo de fortalecer o posicionamento do
Brasil junto aos segmento de produtos de alta qualidade e valor agregado, o
chamado mercado de luxo. A ideia é que, após as negociações iniciadas nessa
visita (além do setor de vinhos, os de vestuário, alimentação, design e cultura
também fazem parte da ação), a rede japonesa realize uma grande promoção de
produtos brasileiros, que, dependendo da resposta dos consumidores, prossiga
por todo ano e se estenda por todas as lojas da marca.
“A
Apex tem possibilitado a aproximação do Wines of Brasil às mais importantes
redes do mundo. A Isetan é a terceira que vem conhecer a região e o nosso
trabalho por meio de uma ação promovida pela agência”, lembra Roberta. Em 2013
vieram ainda as grandes redes norte-americanas Walgreens e Central
Market.
A
programação da missão da Isetan Mitsukoshi da Serra gaúcha foi intensa. Além da
apresentação do Wines, o grupo visitou a Miolo Wine Group, Casa Valduga, Vinícola
Aurora e Lidio Carraro, teve reuniões com Vinícola Perini e Vinícola Sanjo e um
jantar de negócios com a Basso Vinhos e Espumantes. A agenda foi montada em
função de contatos já iniciados e solicitações feitas pela rede de varejo.
Miolo
e Valduga atravessam um importante momento de conquista do mercado japonês.
Ambas fecharam contrato com a importadora Ikemitsu para distribuição de
vinhos naquele país. O primeiro pedido foi enviado agora em dezembro. Apesar de
os negócios com as duas vinícolas e os japoneses, nesse caso, não tenham
relação direta com a parceria entre Wines of Brasil e Apex, as empresas
salientam que a construção do caminho tem sido graças ao projeto. Conforme a
gerente de Exportação da Casa Valduga, Elisa Walker, os recursos para mercado
externo são utilizados aproveitando os eventos nos quais a iniciativa
marca presença divulgando os vinhos nacionais. “A maioria das vinícolas usa o
planejamento do Wines para se basear”, diz.
Para
a gerente de Exportação para Ásia e Américas da Miolo, Morgana Miolo Valenti, o
apoio da Apex através do Wines of Brasil é fundamental. “Conversamos com esses
compradores nas mais importantes feiras do mundo onde vamos com o projeto,
participamos das rodadas de negócio promovidas por ele. É importante para
despertar o interesse e consolidar a imagem do vinho nacional”, argumenta. A
respeito da visita da rede Isetan, Morgana reforça a importância para os
japoneses entenderem um pouco mais a sobre da região, verificarem a seriedade e
organização das industrias. “Os japoneses precisam ver para acreditar”,
comenta. Embora no bolo de exportações da vinícola os orientais ainda não
tenham destaque, a situação tende a se modificar. “As expectativas são
excelentes. O pessoal da Ikemitsu já confirmou que fará um segundo pedido em
janeiro”, conta.
International Wine and Spirit Competition da Inglaterra premia três vinhos da Vinícola Aurora
O tradicional concurso The
International Wine and Spirit Competition, realizado em Londres, premiou com
medalhas de bronze três vinhos da Vinícola Aurora: os espumantes Aurora Brut
Chardonnay e Aurora Moscatel e o tinto Aurora Reserva Merlot 2011. O
International Wine and Spirit Competition, um dos mais importantes do mundo,
nesta edição 2013 avaliou mais de 7 mil vinhos, com um júri formado por 300
especialistas de 30 países.
A Aurora é a vinícola brasileira mais
premiada em concursos internacionais e está presente em mais de 20 países,
entre eles o Reino Unido. O espumante Aurora Moscatel acaba de receber destaque
na Revista Decanter, a maior publicação especializada em vinhos do mundo, com
90 pontos de nota. A Aurora é líder no mercado brasileiro em vinhos finos, suco
de uva integral e coolers.
Projetos de promoção do Ibravin premiam destaques do ano com troféu Saca-Rolhas
Ibravin – Troféu Saca Rolha
D/JN
Tenho publicado isoladamente as empresas premiadas pelo
Ibravin por seu desempenho em 2013, conforme cada uma me informa. Para destacar
todas e evitar que alguma premiada não seja citada, consegui com o instituto a
relação completa das premiadas. Assim, ninguém poderá se queixar que a deixei
de fora.
Empresas e profissionais foram escolhidos através de
votação pelas próprias vinícolas, e uma retrospectiva com 13 fatos que marcaram
o período foi apresentada pelo staff do instituto
Mais do que celebrar um ano de muito trabalho e
conquistas ao setor vitivinícola brasileiro, a noite de 10 de dezembro
sacramentou o reconhecimento das próprias vinícolas aos profissionais e
empresas que se destacaram em 2013 com a entrega do troféu Saca Rolhas pelo
Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). A premiação Melhores do Ano 2013,
organizada pelas equipes que trabalham nos projetos de promoção da entidade,
ocorreu no Buteco 63, em Garibaldi, na Serra Gaúcha. Com muito vinho.
No mercado interno, as vinícolas que participaram das
ações do projeto Vinhos do Brasil escolheram a gerente de marketing da Vinícola
Aurora, Lourdes Conci da Silva, como Profissional Destaque. A Lidio Carraro
Vinícola Boutique foi eleita entre as vinícolas de pequeno porte e a Perini foi
a vencedora entre as empresas de grande porte. A Dal Pizzol Vinhos Finos, além
de ter sido a mais votada entre as vinícolas de médio porte, foi eleita a
empresa destaque do Projeto Imagem. O conselheiro que mais participou de
reuniões do Conselho Deliberativo foi Denis Debiasi, representando a Comissão
Interestadual da Uva.
Pelo projeto Wines of Brasil, realizado pelo Ibravin em
parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil) para promoção dos vinhos brasileiros no Exterior, pelo quinto ano
consecutivo a Miolo foi a vencedora na categoria maior valor exportado. A
supervisora de Exportações da Vinícola Aurora, Rosana Pasini, pelo segundo ano
consecutivo foi agraciada com o troféu Profissional Destaque.
A Cooperativa Agrícola São Joaquin (Sanjo) foi a mais
votada entre as empresas do Projeto Primeira Exportação (PPE). O maior
crescimento em exportação em 2013 foi alcançado pela Lidio Carraro Vinícola
Boutique, com um desempenho acima de 110% (dados até o terceiro trimestre). A
Casa Valduga também recebeu distinção especial por ter sido a vinícola que mais
participou das ações do projeto de promoção internacional dos vinhos
brasileiros.
A Casa Madeira recebeu o prêmio como a participante mais
assídua das ações do Projeto Suco de Uva 100% do Brasil.
A programação do evento este ano trouxe uma novidade, com
uma compilação dos 13 fatos e conquistas mais relevantes de 2013. O aumento do
percentual de repasse do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis),
de 25% para 50% ao Ibravin e o acordo de cooperação com entidades
supermercadistas e de distribuidores para aumentar o espaço do vinho brasileiro
no mercado encabeçam a lista na área institucional. A retrospectiva também
citou o ótimo desempenho dos vinhos brasileiros no Challenge do Wine In, evento
que colocou à prova os produtos quanto à qualidade e competitividade.
Entre os fatos importantes relacionados à expansão
internacional foram elencados a abertura do primeiro escritório no exterior, em
Miami, nos Estados Unidos e a vinda do responsável pelo Julgamento de Paris,
Steven Spurrier, para conhecer os vinhos e as empresas da Serra Gaúcha.
Durante o evento de premiação, a diretora de Promoção do
Ibravin, Andreia Gentilini Milan fechou a retrospectiva do ano apresentando a
informação de que, em 2013, foram realizados 370 ações no mercado interno e
externo. “Este volume representa 49% a mais em relação a 2012, e significa mais
de uma ação por dia do ano”, ressaltou. O diretor executivo da entidade, Carlos
Paviani complementou: “Este resultado é fruto do esforço, dedicação e empenho
das vinícolas que participaram dos projetos e da equipe interna do Ibravin.
Quem ganha com isso são as empresas, o consumidor e o vinho brasileiro”.
CONFIRA OS DESTAQUES DE 2013
Vinhos do Brasil
- Destaque do Projeto Imagem: Dal Pizzol Vinhos
Finos
- Destaque Empresa de Pequeno Porte: Lidio Carraro Vinícola Boutique
- Destaque Empresa de Médio Porte: Dal Pizzol Vinhos Finos
- Destaque Empresa de Grande Porte: Vinícola Perini
- Profissional destaque: Lourdes Conci da Silva (gerente de marketing da Vinícola Aurora)
- Maior participação nas reuniões do Conselho Deliberativo do Ibravin: Denis Debiasi, representante da Comissão Interestadual da Uva
- Destaque Empresa de Pequeno Porte: Lidio Carraro Vinícola Boutique
- Destaque Empresa de Médio Porte: Dal Pizzol Vinhos Finos
- Destaque Empresa de Grande Porte: Vinícola Perini
- Profissional destaque: Lourdes Conci da Silva (gerente de marketing da Vinícola Aurora)
- Maior participação nas reuniões do Conselho Deliberativo do Ibravin: Denis Debiasi, representante da Comissão Interestadual da Uva
Wines of Brasil
- Maior valor exportado: Miolo Wine
Group
- Maior crescimento em exportação: Lidio Carraro Vinícola Boutique
- Maior participação em ações do projeto: Casa Valduga
- Destaque Projeto Primeira Exportação (PPE): Sanjo Produtos de Origem
- Profissional Destaque: Rosana Pasini (supervisora de Exportações da Vinícola Aurora)
- Maior crescimento em exportação: Lidio Carraro Vinícola Boutique
- Maior participação em ações do projeto: Casa Valduga
- Destaque Projeto Primeira Exportação (PPE): Sanjo Produtos de Origem
- Profissional Destaque: Rosana Pasini (supervisora de Exportações da Vinícola Aurora)
Suco de uva 100%
- Maior participação em ações do projeto: Casa Madeira
Os 13 fatos mais relevantes de 2013
1. Aumento do repasse de 25% para
50% do Fundovitis para financiamento das ações do Ibravin
2. Acordo de cooperação com
entidades supermercadistas, distribuidores e importadores
3. Conquista do Prêmio do
Agronegócio da Federasul com o case Vinhos do Brasil
4. Apresentação do vinho em
caixinha, dentro de um pacote de ações promocionais no apoio ao Carnaval da
Vai-Vai, em São Paulo
5. Geração de R$ 25 milhões em
mídia espontânea
6. Desempenho destacado no
Challenge do Wine In
7. Contratação de um Brand
Ambassador, com a abertura do primeiro escritório no exterior, em Miami (EUA)
8. Missão técnica com a
participação de 14 empresas para conhecer a produção de suco de uva nos Estados
Unidos
9. A Promoção Passaporte
Brasil, na rede americana de supermercados de alto padrão Central Market, que
resultou na maior exposição dos vinhos Brasileiros no Exterior
10. Lançamento do Programa de Acesso ao Mercado
Interno (Pami), voltado para apoiar e capacitar as pequenas empresas
11. Visita do crítico inglês de vinhos Steven
Spurrier – e de outros 53 visitantes internacionais e 130 sommeliers
brasileiros – para conhecer a Serra Gaúcha
12. Multiplicação em 10 vezes da base de usuários
conectados aos canais Vinhos do Brasil nas redes sociais
13. Realização de 370 ações de promoção no mercado
interno e externo, 49% a mais em relação a 2012.
Certificação da IG Monte Belo
Em primeiro plano, vinhedos em Monte Belo do Sul; ao
fundo, as torres da Igreja Matriz São Francisco de Assis, símbolo do município.
Foto de Giovani
Capra/Embrapa Uva e Vinho
Sexta-feira, dia
13 de dezembro, com início às 15h, em Monte Belo do Sul (RS), aconteceu a
solenidade de reconhecimento da Indicação Geográfica (IG) Monte Belo. O evento
de entrega do certificado de registro da IG, outorgado pelo Instituto Nacional
da Propriedade Industrial (Inpi), foi no salão paroquial / Igreja Matriz São
Francisco de Assis. A titular da Indicação é a Associação dos Vitivinicultores
de Monte Belo do Sul (Aprobelo), formada por 11 vinícolas – Adega da Serra,
Adega Del Monte, Armênio, Calza, Casa Angelo Fantin, Faé, Famiglia Tasca, Honório
Milani, Megiolaro, Reginato e Santa Bárbara.
A IG Monte Belo
possui 56,09 quilômetros quadrados, distribuídos pelos municípios de Monte Belo
do Sul (com 80% da área), Bento Gonçalves e Santa Tereza (confira mapa abaixo),
abrangendo 600 propriedades vitícolas. Trata-se da quarta Indicação Geográfica
de vinhos finos e espumantes do Brasil (as outras são Vale dos Vinhedos, Pinto
Bandeira e Altos Montes). O grande diferencial de Monte Belo é o fato de ser
constituída exclusivamente por vinícolas de pequeno porte: os estabelecimentos
são familiares, empregando os próprios donos ou seus filhos, observa o
presidente da Aprobelo, Antoninho Calza. De acordo com ele, Monte Belo do Sul
destaca-se também por ser o município maior produtor per capita de
uvas Vitis vinifera (para a elaboração de vinhos finos) da América
Latina, com 16 toneladas per capita/ano. Os primeiros vinhos com selo da
Indicação chegarão ao mercado em 2014.
O projeto
técnico-científico de desenvolvimento da IG, iniciado em 2004, envolveu diversas
instituições, sob a coordenação da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves
(RS). O coordenador-geral do projeto de desenvolvimento de Indicações
Geográficas de vinhos finos e espumantes da Serra Gaúcha, pesquisador Jorge
Tonietto, assinala que a certificação da Indicação Monte Belo é uma grande
conquista para esta região. “É uma tradicional produtora de uvas de qualidade,
mas que até então não tinha conseguido valorizar a produção local de vinhos
finos, o que aumentará a agregação de valor à atividade e impulsionará o
desenvolvimento regional”, diz ele.
Além da Aprobelo
e da Embrapa Uva e Vinho, participam do projeto de desenvolvimento da IG Monte
Belo a Embrapa Clima Temperado, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) e a Universidade de Caxias do Sul (UCS). O projeto foi financiado pela
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep, vinculada ao Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação), e teve apoio de Fundação de Apoio à Pesquisa e
Desenvolvimento Agropecuário Edmundo Gastal (Fapeg) e Fundação de Apoio à
Pesquisa e ao Agronegócio Brasileiro (Fagro). As atividades também tiveram o
apoio do Sebrae RS, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do
Inpi, do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e da Prefeitura Municipal de Monte
Belo do Sul. O encaminhamento jurídico do processo de reconhecimento foi feito
pelo escritório Barcellos Marcas e Patentes.
Valor Econômico destaca o tinto Zelindo da Suzin como o melhor do Novo Mundo
Chef carioca Rafael Costa e Silva, no Rio, conhece e
harmoniza pratos com o Zelindo da Suzin
Everson Suzin, com o premiado
Zelindo
Fotos Mônica Correa/D/JN
Everson Suzin, sócio da Vinícola Suzin, encerra o ano comemorando
o bom desempenho da empresa e as premiações que os vinhos produzidos pela
família receberam em 2013. Na edição do Valor Econômico de quinta-feira,
19 de dezembro, o jornalista Jorge Lucki, especialista em vinhos e coordenador
do TOP TEN, apontou na categoria tinto, o Zelindo como destaque deste ano,
entre os melhores do Novo Mundo. O vinho tinto é o carro-chefe da empresa
e é hoje sem dúvida, um dos vinhos catarinenses mais premiados da
história recente da vitivinicultura.
“O
Zelindo vem colecionando medalhas a cada nova safra e isso recompensa todo
nosso trabalho”, afirma Suzin. Recentemente, o Anuário de Vinhos do
Brasil, produzido pela editora Baco em parceria com o Ibravin, traz o vinho com
90 pontos e definitivamente coloca o rótulo entre os melhores
cortes tintos do Novo Mundo. Com 70% de uva merlot e 30% cabernet
sauvignon, o vinho é com certeza, destaque em todas as degustações
e avaliações que participa. Em 2010, a safra 2007, ganhou a medalha Gran
Ouro, no Concurso Mundial de Bruxelas, e em 2011 a safra de 2008, ficou
também com a premiação máxima do concurso. Ele também foi eleito um dos 7
melhores tintos do Brasil pela Revista Guia/Adega.
Salton recebe consultor francês do Institut Enologique de Champagne
O diretor-técnico do Institut Enologique de
Champagne (IOC) – um dos mais representativos do mundo –, Jean Pierre
Valade, esteve na Vinícola Salton para dar continuidade à consultoria iniciada
há dois anos. O enólogo está desenvolvendo um trabalho em conjunto com a equipe
técnica da Vinícola Salton, líder no mercado nacional de espumantes, com uma
representatividade de 40% do mercado nacional. A ideia é qualificar cada
vez mais os produtos, permitindo que a bebida conquiste ainda mais espaço na
mesa e no coração dos consumidores. Só em 2013, 8 milhões de garrafas do
produto devem ser comercializadas pela vinícola, representando 37% do
faturamento anual. A previsão é de que sejam consumidas, ao todo, 20
milhões de garrafas da bebida no País.
O projeto de consultoria capitaneado por Jean Pierre e
pelo diretor-técnico da vinícola, Lucindo Copat, compreende uma série de
visitas à Salton, em Tuiuty, distrito de Bento Gonçalves, para acompanhar
processos que vão desde a produção até a elaboração do produto. “Busco trazer
para este mercado minha vivência internacional. As consultorias do IOC são
exclusivas, de modo que nenhuma outra vinícola brasileira receberá um
atendimento como este. Ao trabalhar com espumantes de todo o mundo, adquirimos
um conhecimento profundo de cepas e processos, o que resulta em um olhar
completo para a elaboração de espumantes cada vez mais únicos e de qualidade”,
explica. Mas Jean Pierre não veio imprimir um padrão europeu ao produto
nacional. “A Salton possui uma grande estrutura e uma tradição no mercado. O que
queremos é desenvolver um produto que seja cada vez mais um retrato do
consumidor brasileiro, uma bebida que ofereça tanto em excelência quanto em
identidade”.
Para o presidente da vinícola, Daniel Salton, o momento é
de construir uma relação profunda com os consumidores. “O foco do nosso negócio
não é capitalizar em vendas, mas sim proporcionar momentos de
satisfação”. Ao longo do trabalho desenvolvido em parceria com a Vinícola
Salton, Jean Pierre deve traçar um perfil do consumidor nacional, seus objetivos,
seus desejos, e de que forma os espumantes podem ir ao encontro de todas essas
necessidades. “É a construção de uma cultura. O Brasil é uma nação com muito
potencial para a elaboração das bebidas de borbulha. Há um clima propício, um
solo de qualidade e uma variedade rica de uvas. Aliando qualidade e cuidado com
o consumidor, a tendência é de que o setor do espumante cresça potencialmente”,
arremata. Para os 15 enólogos da Salton, junto a toda equipe da vinícola, o
momento é de aprendizado e crescimento. Tudo para que, cada vez mais, os
brasileiros tenham motivos de sobra para brindar.
Sobre Jean Pierre Valade
Natural do Sul da França, Jean Pierre Valade é enólogo e
consultor, além de ser responsável pela direção técnica do Institut
Enologique de Champagne (IOC). Um dos mais tradicionais institutos de
análise de vinhos e espumantes de todo o mundo, o IOC conta com uma equipe de
175 pessoas e 35 enólogos focados na análise dos mais ricos e complexos
varietais. Com oito laboratórios de consulta enológica espalhados pela França –
cada um, especializado em um tipo específico de uva –, o instituto conta ainda
com filiais no mundo todo. Formado em biologia e microbiologia, com
especialização em enologia, Jean Pierre atua há 10 anos na área e já prestou
consultorias para vinícolas na América do Sul, África do Norte, Marrocos,
Egito, Líbano, Tunísia, Portugal, Espanha e Itália, sempre com foco em
espumantes. A parceria com a Vinícola Salton se estenderá até janeiro de 2013,
quando o especialista irá acompanhar a chegada das uvas para a nova safra.
Sobre a Vinícola Salton
A Vinícola Salton é reconhecida como uma das principais
do Brasil, sendo referência na elaboração de espumantes e frisantes no mercado
nacional e responsável por alguns dos vinhos mais premiados do País. Com
unidade localizada no distrito de Tuiuty, em Bento Gonçalves/RS, e uma em São
Paulo, a Salton espera receber cerca de 90 mil visitantes para este ano.
Centenária e 100% brasileira, a empresa elabora vinhos, espumantes, frisantes e
suco de uva.
2013 – um ano de sucesso para Guatambu Estância do Vinho
Valter José
Pötter e três filhas: Isadora, Mariana e Gabriela nos vinhedos
Isadora Pötter
recebendo prêmios da Estância Guatambu
Gabriela Pötter,
a responsável pelo projeto
Fotos Arquivo JN
Além de diversos prêmios, o ano foi marcado pela
inauguração da vinícola enoturística. A Guatambu Estância do Vinho
iniciou 2013 com sua maior colheita de uva, reunindo mais de 100 toneladas da
fruta, entre tintas e brancas de oito variedades víniferas, o dobro do que o
ano anterior, devido ao fato deste ano estarem entrando em produção 11 ha a
mais de vinhedos.
Em março, o espumante Poesia
do Pampa Brut foi avaliado em primeiro lugar na categoria Brut Charmat no
Ranking Vinho SIM de Espumantes Nacionais 2012-2013, promovido pelo site Vinho
Sim. De um total de 28 amostras de 17 vinícolas da região Sul, o espumante
recebeu pontuação final 17,25 de um máximo de 20. Foi o
único, entre brancos e rosés, a receber nota acima dos 16 pontos. O concurso
contou com nove jurados especialistas na área, através de degustação às cegas.
Em junho, a Guatambu inaugurou
sua sede enoturística, focada no turismo rural. O evento, para imprensa,
autoridades e convidados, contou com a presença do ator Thiago Lacerda, que
participou dos lançamentos de dois novos rótulos: o espumante Rosé Brut e o
vinho Rastros do Pampa Tannat.
O espaço conta com sala de degustação, auditório, salão de eventos para
200 pessoas com parrilla e loja, além da área de produção. A estrutura total é
de 3.000 m², sendo o prédio feito em dois níveis, empregando a técnica da
gravidade na produção de vinhos, considerada a melhor para produção de vinhos
finos de qualidade. É no espaço subterrâneo que são elaborados todos os rótulos
da vinícola, visando preservar sua qualidade com maior controle de temperatura.
A loja estilo “boutique” funciona em horário comercial e oferece, além
dos vinhos e espumantes produzidos pela Guatambu, produtos produzidos na região
da Campanha. As visitas guiadas e degustações acontecem através de
agendamento.
As obras para construção do prédio da vinícola iniciaram em fevereiro de
2011, com projeto assinado por Celestino Rossi. A área turística
apresenta referências das estâncias da região do pampa, com decoração rústica,
parrilla e móveis feitos com madeira rústicas de antigas cercas e instalações
dos campos da família, com decoração assinada pelas arquitetas Deise Pires e
Renata Lazzaretti. O salão Rastros do Pampa permite contato visual constante
com a natureza local e foi pensado para eventos que reúnem originalidade,
requinte e aconchego a uma ocasião.
O tour oferecido apresenta todas as seções de elaboração dos vinhos,
desde a produção das uvas, recebimento e desengace das frutas, apresentação da
área de controle de qualidade (laboratório), visita às caves e ao
engarrafamento. “Se o visitante tiver mais tempo, poderá fazer cavalgada nos vinhedos
e conhecer mais sobre a criação de ovinos e bovinos da Estância”, revela
Gabriela Pötter.
Em julho, a vinícola recebeu medalhas de ouro e prata no 10º Concurso
Mundial de Bruxelas Brasil, com os vinhos Rastros do Pampa Tannat e Cabernet
Sauvignon 2012. O evento é chancelado pelo Councours Mondial Bruxelles,
considerado a maior premiação da categoria no mundo, chamado de “Copa do Mundo”
da degustação de vinhos, julgados por especialistas de diversos países.
Em agosto, a Guatambu participou dos eventos que marcaram o lançamento
do filme “O Tempo e o Vento”, de Jayme Monjardim, integrando a carta de bebidas
dos coquetéis de lançamento na Expointer, no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto
Alegre e Bagé, reforçando a parceria com a produção do longa metragem, que
ofereceu os espumantes da vinícola na Missa Campal que abriu as
gravações, em março de 2012.
Em setembro, dois vinhos da Guatambu foram classificados entre os 30%
mais representativos da safra 2013 na Avaliação Nacional dos Vinhos, realizada
em Bento Gonçalves. Considerada o Oscar da vitivinicultura brasileira, a
avaliação selecionou o vinho Tannat Rastros do Pampa e o base espumante
Chardonnay.
A amostra de base espumante da Guatambu foi a única da região da
Campanha classificada entre os 30% superiores da safra. Conforme a enóloga
Gabriela Hermann Pötter, este vinho foi elaborado para mais tarde ser lançado
como espumantes Guatambu Nature e Guatambu Extra Brut, produtos de alta gama da
vinícola.
Em outubro, os rótulos da vinícola começaram a ser comercializados pelas
12 adegas de vinhos de alta gama do grupo Angeloni, nas cidades de Criciúma,
Florianópolis, Balneário Camboriú, Blumenau, Curitiba, Joinville e Maringá. A
rede de supermercados é reconhecida como a maior de Santa Catarina, a terceira
da Região Sul e a nona do país. Contando com 27 lojas, a empresa foi eleita dez
vezes como “Supermercado do Ano” pela Associação Catarinense de Supermercados,
e figura entre as 500 maiores empresas brasileiras, conforme ranking elaborado
anualmente pela Revista Exame.
No final do mês, a Guatambu recebeu o Prêmio Vencedores do Agronegócio –
edição 2013, promovido pela Federação das Associações Comerciais e de Serviços
do Rio Grande do Sul – FEDERASUL. O case Vinícola Enoturística Guatambu
Estância do Vinho foi o vencedor na Categoria Produção Agropecuária.
Foram selecionadas pela Comissão Julgadora iniciativas inovadoras de
reconhecido mérito pelo trabalho, pela excelência, resultados, modelo de gestão
e qualidade, envolvendo os negócios do complexo da produção rural, do
Agrovarejo, Agroindústria e Agroserviços. A Guatambu conquistou o prêmio por
ter diversificado a matriz produtiva com a inauguração da vinícola
enoturística, agregando vinho, turismo e
gastronomia nas tradicionais atividades já existentes na
propriedade, de agricultura e pecuária.
Após a inauguração da vinícola, o faturamento aumentou em 120% em
relação ao mesmo período de 2012. Mensalmente, a vinícola tem recebido em média
750 pessoas, totalizando 3.000 visitantes em quatro meses de funcionamento.
Perspectivas para 2014
Para o próximo ano, a Guatambu projeta aumentar a produção em 50%,
passando de 100 para 150 toneladas de uva processadas, e o faturamento seguir
em curva ascendente. Serão lançados em 2013 novos rótulos, como vinho Luar do
Pampa Chardonnay 2013, e o vinho da Estância Branco 2013, um corte das uvas
Gewürtraminer, Chardonnay e Sauvignon Blanc, engarrafado com moderna tampa
rosca, “screw cap”.
Além disso, na próxima safra, o investidor francês Gaspar Desurmont
fechou parceria com a empresa e irá elaborar um vinho na vinícola com uvas da
Campanha Gaúcha, para exportar para a França. O projeto se chama “Vinhetica”.
Origem
A origem do empreendimento vitivinícola foi há dez anos, quando foram
implantados os primeiros vinhedos, visando diversificar as atividades da
Estância Guatambu, do médico veterinário Valter José Pötter. Na época, sua
filha Gabriela, formada em Agronomia, motivou a família a fazer um projeto
piloto com uvas Cabernet Sauvignon e Chardonnay para aproveitar o excelente
clima da região da Campanha (com verões mais secos, com alta insolação,
topografia levemente ondulada, inverno adequado para dormência da videira e
alta amplitude térmica), extremamente favorável à atividade. Estas
características favorecem a produção de uvas com maturação fenólica, taninos
maduros, complexidade aromática e gosto aveludado. Com o apoio dos
pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho, foi elaborado o primeiro vinho Cabernet
Sauvignon da Guatambu em escala industrial em 2008, chamado Rastros do Pampa. A
estreia no mercado foi um sucesso de comercialização e arrebatou prêmios
internacionais, fato que impulsionou os proprietários a investirem solidamente
no ramo.
Produção atual
Atualmente são 22 hectares de área plantada, com uma produção de 100 mil
garrafas por ano, e previsão de aumento para 180 mil unidades a partir de 2014.
Os vinhedos estão localizados na latitude 30º58’ sul – a mesma de países como
Argentina, Chile, África do Sul e Austrália, referências na produção de vinhos.
A vinícola investiu na produção das uvas Cabernet
Sauvignon, Tannat, Tempranillo, Merlot, Pinot Noir, Chardonnay,
Sauvignon Blanc e Gewürztraminer. A produção de vinhos é assinada pela Eng.
Agrônoma e enóloga Gabriela Hermann Pötter, juntamente com os enólogos uruguaios
Alejandro Cardozo e Javier Gonzalez Michelena. “Nossos vinhos e espumantes são
elegantes, frutados e macios”, comenta Gabriela.
Produção sustentável
Até 2014, toda a energia utilizada para funcionamento da vinícola será
fornecida pela propriedade, através de uma estação de coleta de energia solar.
“Como a região é extremamente favorecida de sol, resolvermos investir na
captação desta energia”, conta Pötter. A fase 1 do projeto já está em
funcionamento, com 18 painéis de sistema fotovoltaico, fornecendo 7% da energia
necessária para a vinícola. A fase 2 contará com 300 painéis solares, que serão
instalados ao lado da vinícola. Este projeto está em fase de importação dos
equipamentos. Quando terminado, o projeto constituirá a primeira usina solar da
região da Campanha e a única em vinícola no Brasil.
Além de economia de energia elétrica, o sistema registra a economia na
emissão de CO2 e devolverá à rede de energia a produção sobressalente que não
for utilizada. “Nosso consumo no pico é de 20 mil quilowatts por mês. Com
a instalação do sistema fotovoltaico, vamos garantir uma economia financeira e
de energia”, conta. Foram investidos R$ 680 mil para a implementação do
projeto. “Nossa trajetória empresarial sempre foi norteada pela inovação e
sustentabilidade econômica, social e ambiental dos empreendimentos. No caso da
vinícola não poderia ser diferente”, afirma.
A sustentabilidade também é encontrada no fornecimento de água do local.
Reservatórios foram construídos para captar água da chuva, que é utilizada para
PPCI e irrigação dos jardins. Outra parte segue para estação de tratamento,
construída dentro dos padrões da Organização Mundial da Saúde, produzindo 500
litros de água potável por hora, que é utilizada para no complexo industrial e
enoturístico.
Outro destaque é o jardim nativo formado com plantas oriundas do pampa
gaúcho, implementado pela equipe da Face Nativa, coordenados pelo gestor
ambiental Eduardo Fernández Iglesias e pelo biólogo Fernando Capsi Pires. “Este
é o primeiro empreendimento no Brasil que possui um jardim de plantas nativas
do pampa gaúcho”, revela Eduardo. O projeto contou com mais de 25 espécies de
plantas da região, sendo o primeiro jardim concebido naturalmente no Rio Grande
do Sul, incluindo o gramado de campo nativo e o pomar com seis tipos diferentes
de frutas. A pesquisa, planejamento e execução do projeto durou um ano. As
pedras utilizadas também são do local, encontradas durante a construção das
fundações do prédio.
No que tange a produção de uvas, a Guatambu também utiliza uma técnica
sustentável e ecológica no controle de doenças fúngicas, com a utilização da
máquina Lazo TPC (Thermal Pest Control), que produz um jato de ar quente nos
cachos de uva.
Saca-rolhas de 1800 se integra a maior coleção do Brasil
Abridor de garrafas Eclipse, fabricado na Inglaterra
Ibravin/D
Antiguidade foi encontrada em Belém e Ibravin itermediou
vinda para Serra gaúcha. A maior coleção de saca-rolhas do Brasil acaba de
ganhar uma nova e importante peça. O neurocirurgião bento-gonçalvense Carlos Fasolo
adquiriu um abridor inglês fabricado em 1800 conhecido como Eclipse. A peça foi
encontrada por um morador de Belém do Pará enterrado no quintal de casa. O
cidadão, Pedro Mardock, entrou em contato com o Instituto Brasileiro do Vinho
(Ibravin) que indicou o colecionador gaúcho. O antigo dono havia recebido
propostas de mandar o saca-rolhas para o exterior, mas viu por bem deixá-lo no
país.
O saca-rolhas foi achado durante uma obra para a colocação de uma sapata de
estruturação da casa de Mardock. “Estava junto com algumas garrafas que
aparentam também serem antigas e um fogareiro”, lembra. Sem ter ideia de como
os objetos foram parar onde foram encontrados, o paraense só sabe dizer que
todo o terreno do quarteirão pertencia ao avô e o pedaço onde está instalada a
casa havia sido vendida para o avô da sua esposa, a área permanecendo sempre em
família. A descoberta ocorreu no final de agosto deste ano. “Levei a peça para
um arqueólogo conhecido e alguns antiquários. Também fiz pesquisas na Internet.
Na sequência, resolvi ligar para o Ibravin e logo depois o Fasolo entrou em
contato”, narra, Mardock. Supervisor de companhia aérea e acadêmico de
Engenharia Ambiental, o descobridor está feliz de alguma forma participar da
história da peça.
A confirmação da antiguidade do saca-rolhas foi feita pelo colecionador Carlos
Fasolo por meio da consulta a catálogos internacionais dedicados exclusivamente
aos abridores. Ele encontrou referencias em uma relação italiana e em uma
francesa como sendo do final de 1.800, mas sem uma data precisa. Conforme
Fasolo, o saca-rolhas vindo de Belém não é a peça que ele pagou mais caro
(cerca de R$ 1 mil), mas com certeza é a mais valiosa. “Pela antiguidade da
peça e pelo estado de conservação”, argumenta o colecionador, salientando o
inusitado de o objeto ter sido encontrado no Pará, região pouco tradicional no
consumo de vinho.
A coleção de Fasolo tem cerca de 1.450 abridores, sendo que aproximadamente 500
deles são peças antigas. O resto são saca-rolhas recebidos de presente e
comprados em viagens. No mais recente passeio pela Itália, o médico adquiriu 32
novas peças.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Mensagens
Espumantes[
Tchê!, há
dois anos compro o espumante 130, da Casa Valduga, para levar para a noite de
Ano Novo com meus sogros no interior de São Paulo. Esta semana o preço da
botella estava quase R$ 60,00... Aí vi um espumante 'grande reserva" da
Marco Luigi, por R$ 37,00 a botella e me atraquei numa caixa. (Perguntei pra
prenda que me atendia porque não tinha uma 'prova".... Ela disse que
tentaram fazer degustação, mas teve vivente que queria tomar toda a botella e
não apenas uns goles...)
Que te
parece o tal Marco Luigi?
Saudações
gaudérias!!!!
Aldo
Renato – de Brasilia
Resposta
– Amigo velho de guerra, os produtos da Marco Luig costumam ser bons. Vai
firme. Também há um excelente espumante com bom custo-benefício que é o Gran
Legado. Se der, experimenta e manda dizer a opinião.
.................
Degustação de bons vinhos do Alentejo
Maria Teresa Chicau manda-me, de Évora, mais uma
programação da Semana dos Produtores de Vinhos do Alentejo. Serão degustados
vinhos da Adega Cooperativa de Redondo Albarrada Branco DOC 2012, com Roupeiro,
Fernão Pires e Arinto; Albarrada Tinto Doc 2012, com Trincadeira, Aragonez,
Alicante Bouschet e Castelão; da Carvalhal da Urra AS, de Portalegre, Casa da
Urra Branco 2011, com Arinto e Antão Vaz, e Casa da Urra Tinto 2009, com
Alfrocheiro, Touriga Nacional, Trincadeira e Aragonez; da Michael Mollet
Herdade da Maroteira, em Redondo, Cem Reis Branco 2011, 100% Viognier e 10
Gulden Tinto 2011, com Aragonez, Alicante Bouchet e Syrah.
O local das provas será a Praça Joaquim Antonio de
Aguiar, 20, junto ao Teatro Garcia de Resende, que espero visitar, agora em
janeiro, em Évora. As degustações são nas 2ª Feiras, das 14h às 19.00h; nas 3ª feiras, das 11h às 19h e
sábados, das 10h às 13h. Tel..- 266 746
498 / Fax – 266 746 602 / Email - rota@vinhosdoalentejo.pt. Apartado
2146 - 7001-901
CVRA -
Comissão Vitivinícola Regional Alentejana
(Depto.
Marketing - Rota dos Vinhos do Alentejo)
Praça Joaquim
António de Aguiar, 20-21
Apartado 2146
- 7001-901 Évora.
Tel:
+351266746498
Fax: +351266746602
skype:
t.chicau
Projeto de qualificação de matrizes de videira foi lançado em Bento Gonçalves
Lançamento do projeto Mudas QS, contou com representantes
do Ministério de Ciência e Tecnologia, Ibravin, prefeitura de Bento Gonçalves,
Seapa/RS, Embrapa Uva e Vinho e da Beifiur.
Foto: Martha Caus, Ibravin.
O embrião para qualificar a produção vitivinícola. Desta
forma foi apresentado o projeto Produção e Transferência de Matrizes de
Videiras de Qualidade Superior (Mudas QS) lançado na manhã desta sexta-feira
(13), na sede da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS). O objetivo
é estabelecer um programa para produção, controle e
transferência de plantas matrizes de videira, com garantia de identidade
genética e qualidades fitossanitária e morfológica.
O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) é o interveniente técnico do projeto desenvolvido no âmbito da Rede de Centros de Inovação em Vitivinicultura (Recitivis), com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec). A Embrapa Uva e Vinho é a gestora da Recivits.
A constatação de um grande número de áreas de videiras condenadas e a associação da qualidade das mudas com o produto final foram alguns dos motivadores do projeto, que foi proposto pela Associação Gaúcha de Produtores de Mudas (Agaprovitis), e realizado em conjunto com diversas entidades de pesquisa. O Mudas QS busca o desenvolvimento da marca “muda de qualidade comprovada”, resultando no fortalecimento do estado do Rio Grande do Sul como polo de inovação tecnológica em viticultura, na expansão do mercado de mudas, na remodelação da matriz produtiva e no incentivo a políticas públicas. O projeto deve servir de referência para outras cadeias produtivas de frutas no país.
O diretor executivo do Ibravin, Carlos R. Paviani, classificou o projeto como umas das principais iniciativas estruturantes do setor. O dirigente lembrou que a entidade, em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), tem destinado recursos para pesquisas em tecnologia e inovação, com o objetivo de aumentar a competitividade do segmento. “Não adianta pensarmos em qualidade dos nossos vinhos sem estar atrelada ao plantio de mudas saudáveis, com qualidade e procedência”, destacou.
O secretário da Seapa, Luis Fernando Mainardi, afirmou que o lançamento do projeto é um marco na busca pela sanidade e qualidade das mudas e, consequentemente, das videiras. “Tenho certeza que esta iniciativa contribui para que os produtores tenham mais rentabilidade e que vai possibilitar um ganho em competitividade, podendo acessar novos mercados e contribuindo para o crescimento ainda maior do vinho brasileiro no mercado interno”, sintetizou.
O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) é o interveniente técnico do projeto desenvolvido no âmbito da Rede de Centros de Inovação em Vitivinicultura (Recitivis), com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec). A Embrapa Uva e Vinho é a gestora da Recivits.
A constatação de um grande número de áreas de videiras condenadas e a associação da qualidade das mudas com o produto final foram alguns dos motivadores do projeto, que foi proposto pela Associação Gaúcha de Produtores de Mudas (Agaprovitis), e realizado em conjunto com diversas entidades de pesquisa. O Mudas QS busca o desenvolvimento da marca “muda de qualidade comprovada”, resultando no fortalecimento do estado do Rio Grande do Sul como polo de inovação tecnológica em viticultura, na expansão do mercado de mudas, na remodelação da matriz produtiva e no incentivo a políticas públicas. O projeto deve servir de referência para outras cadeias produtivas de frutas no país.
O diretor executivo do Ibravin, Carlos R. Paviani, classificou o projeto como umas das principais iniciativas estruturantes do setor. O dirigente lembrou que a entidade, em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), tem destinado recursos para pesquisas em tecnologia e inovação, com o objetivo de aumentar a competitividade do segmento. “Não adianta pensarmos em qualidade dos nossos vinhos sem estar atrelada ao plantio de mudas saudáveis, com qualidade e procedência”, destacou.
O secretário da Seapa, Luis Fernando Mainardi, afirmou que o lançamento do projeto é um marco na busca pela sanidade e qualidade das mudas e, consequentemente, das videiras. “Tenho certeza que esta iniciativa contribui para que os produtores tenham mais rentabilidade e que vai possibilitar um ganho em competitividade, podendo acessar novos mercados e contribuindo para o crescimento ainda maior do vinho brasileiro no mercado interno”, sintetizou.
O secretário executivo do
Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Rodrigues Elias, citou a
capilaridade do projeto, que deve abranger em torno de 80% da área plantada de
videiras no país. “Tecnologia é a palavra-chave para agregar valor à produção
vitivinícola brasileira e, neste sentido, o Governo Federal é parceiro do
setor”, destacou.
A proponente do projeto, encaminhado por meio da
Agaprovitis é a Beifiur Ltda, empresa produtora de mudas instalada em
Farroupilha. Entretanto, a implantação do projeto envolverá também os viveiros
da Serra Gaúcha Rasip Agropastoril S.A, RAR, Sinigaglia & Cia e Valagarina.
Vinhos Refrescantes para o Verão
Quinta da Bacalhôa Branco 2011
D/JN
Para este verão, a importadora Portus Cale, que acaba de
mudar o nome para Portus, selecionou três tipos de vinhos com estilos
diferentes: branco, rosé e verde. Na lista das bebidas refrescantes o vinho
branco é um dos mais populares em razão do seu frescor, leveza, cor e pelo fato
de poder ser consumido mais gelado, comparado com os tintos.
Apesar do nome, a coloração dos vinhos brancos pode
variar de acordo com a uva utilizada na fabricação, indo do amarelo pálido
esverdeado, dourado ao branco. Dos rótulos comercializados pela Portus, os destaques
são:
Quinta
da Romaneira Branco 2012 (R$ 90,00): Uma mistura de
Malvasia Fina e Gouveio, com alguma fermentação e envelhecimento em madeira.
Vinho redondo na boca, com boa estrutura mineral. Nariz fino e aromático que
vai abrindo no copo, com algumas notas de cedro selvagem. Um vinho mais
estruturado, ideal para ser consumido com peixes mais gordos e encorpados.
Catarina
2010 (R$ 48,00): De coloração amarela pálida, apresenta notas
de frutas amarelas, como o pêssego e o ananás, combinadas com sensações sutis
de madeira tostada, apresenta final firme, fresco, mineral, longo e complexo.
Produzido a partir das seguintes castas 45 % Fernão Pires, 40 % Chardonnay e 15
% Arinto. Pode ser harmonizado com sopas, queijos, peixes ou com
as receitas mais condimentadas e picantes.
Outra sugestão é o Quinta
da Bacalhôa Branco 2011 (R$ 100,00), vencedor da medalha de
ouro na XIII Edição
do Concurso de Vinhos da Península de Setúbal 2013. Um
vinho branco indicado para ser consumido com pratos de peixe de sabores
intensos ou de carne de aves e até mesmo com queijo DOP Azeitão. De coloração
amarelo dourada, possui aromas complexos de frutas como maracujá e alperce, um
fruto característico do verão, além de caracteres florais como a tília e o mel.
Na boca apresenta estrutura complexa, firme e persistente. Castas: Sémillon,
Alvarinho e Sauvignon Blanc. Este 2011 não provei, mas lembro de ter degustado
o Quinta da Bacalhôa Branco 2010, lá na antiga propriedade da Casa Real
Portuguesa, um belo casarão acho que do século XV. O vinho, com queijo da serra
da Estrela, caiu muito bem. Lembro de claras notas minerais.
Na linha dos roses, a dica é o Quinta da Romaneira Rosé 2012 (R$
90,00), produzido a partir de uvas cuidadosamente selecionadas,
80% Tinta Roriz e 20% Touriga Franca, com idade média de 20 anos, provenientes
do Vale do Douro. Um vinho fresco com uma acidez mordaz e refrescante, um
equilíbrio perfeito que lhe confere alguma capacidade de envelhecimento.
Apresenta cor pálida de pétalas de rosa, brilhante. Nariz de aromaticidade
muito fina com notas afrutadas delicadas, combinando aromas florais e de
pêssego com aromas de fruta vermelha. Ideal para ser degustado como aperitivo
ou até mesmo em um churrasco de verão, peixes assados e saladas.
Além dos brancos e rosés, vale ressaltar o vinho verde Quinta da Herdade 2011 (R$ 52,00), produzido
pela vinícola portuguesa de mesmo nome, localizada na sub-região de Amarante,
em Portugal. Em razão do clima atlântico e proximidade com o mar, os vinhos
verdes são leves, frescos, com
baixo teor alcoólico (11,5%vol)
e fáceis de beber ideais para os dias quentes. Considerado um vinho
de perfil gastronômico, harmoniza perfeitamente com saladas, peixes, mariscos,
carnes brancas, tapas e comida oriental.
Agora em janeiro, estarei indo a Portugal, mais uma vez,
e vou tentar reencontrar os bons vinhos da terra.
VI Festival Estadual da Ovelha será em março
Já está
definido: o VI Festival Estadual da Ovelha será realizado nos dias
28, 29 e 30 de março de 2014, em Encruzilhada do Sul. A data foi escolhida em
comum acordo pelos representantes da Prefeitura e demais entidades que estão
participando da organização do Festival. O assessor da prefeita Laise Krusser,
Nestor Langassner da Rosa, destaca que o objetivo da festa será a divulgação do
potencial representado pela ovinocultura, no entanto vários outros eixos
poderão ser desenvolvidos tais como a fruticultura, apicultura e a
vitivinicultura, por exemplo. “Tais desdobramentos dependem do apoio que a
comissão organizadora terá das demais entidades representativas e comunidade em
geral”, afirma Nestor.
Além de
representantes da Prefeitura, participaram dos primeiros encontros visando a
organização do Festival da Ovelha , entidades como o Sindicato Rural, Emater,
Associação dos Produtores de Ovinos de Encruzilhada do Sul, Câmara de
Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial Industrial e Prestação de
Serviços (ACI), Associação dos Artesãos de Encruzilhada do Sul e Núcleo de
Encruzilhada da Associação Brasileira de Cavalos Crioulos.
A entrada no festival
será gratuita. Nas reuniões preparatórias estão sendo definidas as atrações dos
três dias do evento que pretende ter uma programação que possa agradar os
vários públicos de todas as idades. “Os organizadores estão dedicando
atenção especial ao aspecto relacionado a carne de ovelha, para garantir a
qualidade e quantidade necessárias ao público do Festival, sem esquecer de
oferecer um preço de comercialização compatível”, frisa Nestor Langassner.
Entre algumas
das atrações do Festival estarão shows musicais, parque de diversões, exposição
de ovinos, demonstração de cortes, mostra comercial e industrial, rodeio,
mateada e apresentação dos cães Border Collie, entre outras. A programação está
em fase de montagem. Na próxima quinta-feira, haverá mais uma reunião
da comissão organizadora no Sindicato Rural e nas próximas semanas começa a
circular o folder com todas as informações referentes ao 6º Festival Estadual
da Ovelha.
A festa é boa
mesmo, o pessoal de Encruzilhada do Sul é dedicado e competente. Participei de
dois destes festivais, num deles até cozinhei para mais de 300 pessoas – era um
calor dos diabos e quase morri suando à beira do forno, onde preparei pernis de
cordeiro com peras. Depois, fui em outra edição, com o Antoninho Czarnobay e a
então sua sócia na vinícola em Encruzilhada Evelyne Freistedt Copetti.
Novos vinhos finos e espumantes Massimiliano chegam ao mercado
A Cereser, uma das maiores fabricantes de bebidas do
país, reforça a linha Massimiliano com novos rótulos de vinhos finos e espumantes.
Com os lançamentos, que estão chegando às gôndolas dos supermercados, a marca
passa a oferecer os varietais Massimiliano Cabernet Sauvignon e Massimiliano
Chardonnay, e, os espumantes Brut Charmat e Demi-Sec. As novidades complementam
a linha que já conta com espumante Moscatel e vinhos Assemblage Massimiliano
Riesling Semillon e Cabernet Merlot.
Produzidos e envasados em parceria com a Cooperativa Vinícola São João, de
Farroupilha (RS), os novos produtos da linha Massimiliano se diferenciam por reunir
alto padrão de qualidade dos melhores vinhos e espumantes produzidos na Serra
Gaúcha e preços competitivos.
"Os lançamentos chegam para atender novos segmentos de consumo, especialmente o público que busca adquirir novas marcas e produtos diferenciados para romper com os padrões anteriores à compra, e que não abrem mão dos vinhos da mais alta qualidade, elaborados com uvas viníferas selecionadas e com modernas técnicas de produção", afirma José Fontelles, diretor comercial da Cereser.
Massimiliano Brut Charmat
Elaborado com as melhores uvas viníferas pelo processo Charmat, o espumante se destaca pela sutileza no aroma e paladar equilibrado. A bebida traz o frescor das borbulhas finas e duradouras, sendo ideal para ser consumida bem gelada (a temperatura de 6ºC a 12ºC), acompanhando peixes grelhados, saladas e pratos à base de frutos do mar.
Massimiliano Demi-Sec
Espumante de aroma frutado e levemente adocicado combina perfeitamente com massas ao molho branco e sobremesas. De coloração amarela e borbulhas abundantes, a bebida é opção para festas e brinde em ocasiões especiais. Também deve ser servida a temperatura de 6ºC a 12ºC.
Massimiliano Varietal Chardonnay
Vinho branco seco se caracteriza pelo seu aroma intenso e persistente, além do sabor macio e equilibrado. Deve ser servido a temperatura de 10ºC a 14ºC.
Massimiliano Varietal Cabernet Sauvignon
Nobre varietal de coloração vermelha intensa traz um aroma intenso que mescla coco queimado, baunilha e chocolate, resultado do envelhecimento em barril de carvalho. Temperatura de consumo: de 16ºC a 18ºC.
Outros rótulos da linha:
Massimiliano Moscatel - produzido com uvas moscatéis selecionadas, pelo processo Asti, método originário do norte da Itália em que o espumante passa por uma única etapa de fermentação. A técnica confere ao produto borbulhas finas e aroma pronunciado de fruta. Ideal para quem aprecia bebida mais adocicada, o espumante deve ser servido a temperatura mais baixa, de 6ºC a 8ºC, acompanhando sobremesas e petiscos.
Massimiliano Assemblage Riesling Semillon - vinho branco jovem traz a harmonização perfeita das uvas Riesling e Semillon. Uma combinação que confere à bebida um aroma intenso e ao mesmo tempo refrescante, além de sabor frutado e suave. Temperatura de consumo: 8ºC a 10ºC.
Massimiliano Assemblage Cabernet Merlot - vinho jovem de cor púrpura se caracteriza pela suavidade, proporcionada pela harmonização das uvas Cabernet e Merlot. A bebida de sabor levemente doce traz aroma de amora. Temperatura de consumo: 12ºC a 14ºC.
Preço médio ao consumidor:
Massimiliano Brut Charmat, Demi-Sec e Moscatel - R$ 20,00
Massimiliano Varietal - R$ 15,00
Massimiliano Assemblage - R$ 10,00
Fundada em 1926, a Viti-Vinícola Cereser Ltda. está entre as maiores fabricantes de bebidas alcoólicas da América Latina. Para atender diferentes perfis de consumidores de todas as regiões do país, a empresa conta com portfólio diversificado de produtos, que inclui além dos vinhos e das famosas sidras, uma linha ampla de destilados, composta por vodkas, aguardentes de cana-de-açúcar, cachaça com mel e limão, conhaques, rum e blend com malte de whisky. A fabricante também se destaca na categoria vermouth e vem conquistando espaço no segmento ready-to-drink com vodka Ice. Seus produtos são exportados para mais de 40 países da América Latina, África e Ásia.
Dona da maior linha de produção de espumantes do mundo, a Cereser possui capacidade de produção de 65 mil litros/hora e de armazenagem de até 20 milhões de litros, em suas fábricas em Jundiaí-SP e no Complexo Industrial de Suape-PE.
"Os lançamentos chegam para atender novos segmentos de consumo, especialmente o público que busca adquirir novas marcas e produtos diferenciados para romper com os padrões anteriores à compra, e que não abrem mão dos vinhos da mais alta qualidade, elaborados com uvas viníferas selecionadas e com modernas técnicas de produção", afirma José Fontelles, diretor comercial da Cereser.
Massimiliano Brut Charmat
Elaborado com as melhores uvas viníferas pelo processo Charmat, o espumante se destaca pela sutileza no aroma e paladar equilibrado. A bebida traz o frescor das borbulhas finas e duradouras, sendo ideal para ser consumida bem gelada (a temperatura de 6ºC a 12ºC), acompanhando peixes grelhados, saladas e pratos à base de frutos do mar.
Massimiliano Demi-Sec
Espumante de aroma frutado e levemente adocicado combina perfeitamente com massas ao molho branco e sobremesas. De coloração amarela e borbulhas abundantes, a bebida é opção para festas e brinde em ocasiões especiais. Também deve ser servida a temperatura de 6ºC a 12ºC.
Massimiliano Varietal Chardonnay
Vinho branco seco se caracteriza pelo seu aroma intenso e persistente, além do sabor macio e equilibrado. Deve ser servido a temperatura de 10ºC a 14ºC.
Massimiliano Varietal Cabernet Sauvignon
Nobre varietal de coloração vermelha intensa traz um aroma intenso que mescla coco queimado, baunilha e chocolate, resultado do envelhecimento em barril de carvalho. Temperatura de consumo: de 16ºC a 18ºC.
Outros rótulos da linha:
Massimiliano Moscatel - produzido com uvas moscatéis selecionadas, pelo processo Asti, método originário do norte da Itália em que o espumante passa por uma única etapa de fermentação. A técnica confere ao produto borbulhas finas e aroma pronunciado de fruta. Ideal para quem aprecia bebida mais adocicada, o espumante deve ser servido a temperatura mais baixa, de 6ºC a 8ºC, acompanhando sobremesas e petiscos.
Massimiliano Assemblage Riesling Semillon - vinho branco jovem traz a harmonização perfeita das uvas Riesling e Semillon. Uma combinação que confere à bebida um aroma intenso e ao mesmo tempo refrescante, além de sabor frutado e suave. Temperatura de consumo: 8ºC a 10ºC.
Massimiliano Assemblage Cabernet Merlot - vinho jovem de cor púrpura se caracteriza pela suavidade, proporcionada pela harmonização das uvas Cabernet e Merlot. A bebida de sabor levemente doce traz aroma de amora. Temperatura de consumo: 12ºC a 14ºC.
Preço médio ao consumidor:
Massimiliano Brut Charmat, Demi-Sec e Moscatel - R$ 20,00
Massimiliano Varietal - R$ 15,00
Massimiliano Assemblage - R$ 10,00
Fundada em 1926, a Viti-Vinícola Cereser Ltda. está entre as maiores fabricantes de bebidas alcoólicas da América Latina. Para atender diferentes perfis de consumidores de todas as regiões do país, a empresa conta com portfólio diversificado de produtos, que inclui além dos vinhos e das famosas sidras, uma linha ampla de destilados, composta por vodkas, aguardentes de cana-de-açúcar, cachaça com mel e limão, conhaques, rum e blend com malte de whisky. A fabricante também se destaca na categoria vermouth e vem conquistando espaço no segmento ready-to-drink com vodka Ice. Seus produtos são exportados para mais de 40 países da América Latina, África e Ásia.
Dona da maior linha de produção de espumantes do mundo, a Cereser possui capacidade de produção de 65 mil litros/hora e de armazenagem de até 20 milhões de litros, em suas fábricas em Jundiaí-SP e no Complexo Industrial de Suape-PE.
Ibravin elegeu novo Conselho Deliberativo e aprova plano de trabalho para 2014
Carlos Raymundo
Paviani, Alceu Dalle Molle, Moacir Mazarollo e Dirceu Scottá
Crédito: Martha Caus, Ibravin
O viticultor
Moacir Mazzarollo e o enólogo Dirceu Scottá foram conduzidos aos cargos de
presidente e vice-presidente em Assembleia Geral Ordinária. Plano de Atuação
para 2014 também foi apresentado e aprovado. A partir do dia 1º de janeiro de 2014 os rumos do setor vitivinícola
serão conduzidos por nova direção. Na manhã de quinta-feira (12), o agricultor
Moacir Mazzarollo foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Instituto
Brasileiro do Vinho (Ibravin) para o biênio 2014/2015. Mazzarollo representa a
Comissão Interestadual da Uva e foi indicado pelos sindicatos dos trabalhadores
rurais com cadeira na entidade. O enólogo Dirceu Scottá foi eleito
vice-presidente, representando a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra).
A eleição segue o rodízio de entidades na direção do instituto.
Mazzarollo é o
presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Veranópolis, que também engloba os
agricultores dos municípios de Vila Flores e Fagundes
Varela.
O atual
presidente do Conselho, Alceu Dalle Molle, parabenizou a nova direção e
convocou a todos para auxiliar os dirigentes na defesa dos anseios e
expectativas do setor. Dalle Molle enfatizou que os Conselhos Deliberativo e
Consultivo são espaços propícios para o diálogo e tomada de decisões. “Aqui,
produtores rurais, cooperativas, indústria, enólogos têm a oportunidade de
sentar à mesma mesa e trabalhar em conjunto para a resolução dos problemas,
proposição de ações e pelo sucesso de toda a cadeia”, disse.
Como maior
legado da gestão em que representou as cooperativas na entidade, Dalle Molle
citou o redirecionamento do projeto Visão 2025, estabelecendo metas mais
condizentes com a realidade do setor e colocando o vinho de mesa e o suco de
uva ao lado dos vinhos finos nas estratégias de promoção. “Levamos em conta o
grande volume destas categorias e alinhamos as diretrizes do instituto de
acordo com as necessidades das pessoas que formam o setor”, reforçou.
Dalle Molle
lembrou que assumiu a presidência do Conselho no período de discussão da
Salvaguarda, com desgastes da imagem que foram revertidas com bastante diálogo
e com a formatação do acordo de cooperação que vem sendo colocado em prática
gradativamente. O dirigente destacou o crescimento da participação dos vinhos
finos e espumantes no mercado interno e a necessidade de ajustar a oferta de
matéria-prima com as necessidades de mercado como o principal desafio para o
próximo período.
Alinha do
discurso de seu antecessor, Mazzarollo declarou que trabalhará para dar
continuidade a aplicação das estratégias previstas no Visão 2025. “O plano é
atuar desde a base produtiva, passando por todos os elos chegando até o
mercado. Queremos dar condições para que o setor produza uvas de qualidade, que
gerem produtos de qualidade e que essa qualidade seja percebida pelo
consumidor”. Mazzarollo também reforçou que, apesar de a presidência do
Conselho estar, a partir de 2014 sob coordenação de uma entidade representativa
dos agricultores, o trabalho realizado pelo Ibravin não pode favorecer apenas
um elo. “É trabalhando para todos que cada um sai ganhando”, observou.
Plano de
trabalho 2014
Na reunião do
Conselho também foi apresentado o Plano Geral de Atuação para 2014, com a
previsão orçamentária que deve destinar cerca de 70% dos recursos totais
administrados pelo Ibravin para promoção e marketing dos vinhos brasileiros nos
mercados interno e externo. A verba restante será utilizada em projetos de
cunho estruturante, em ações de representação institucional e em despesas de
manutenção administrativa da entidade e do Laboratório de Referência Enológica
(Laren).
No próximo
ano o Ibravin irá operar com um orçamento de R$ 16,3 milhões. Deste total, R$
9,4 milhões serão aportados pelo Fundo de
Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), com o restante da verba
proveniente da Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimento (Apex-Brasil), do Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mais os convênios com órgãos
governamentais e parcerias com as vinícolas.
CONSELHO
DELIBERATIVO DO IBRAVIN - BIÊNIO 2014/2015
Presidente: Moacir Mazzarollo (Comissão Interestadual
da Uva)
Vice-presidente: Dirceu Scottá (União Brasileira de
Vitivinicultura – Uvibra)
Diretor
executivo: Carlos Raimundo
Paviani
Entidade
|
Titulares
|
Suplentes
|
Associação
Gaúcha de Vinicultores (Agavi)
|
Rogério
Beltrame
|
Darci Dani
|
União
Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra)
|
Dirceu Scottá
|
Henrique
Benedetti
|
Comissão
Interestadual da Uva
|
Moacir
Mazzarollo
Inês Fagherazi
|
Dênis Debiasi
Josecarla
Signor
|
Federação
das Cooperativas Vinícolas do Estado do RS (Fecovinho)
|
Alem Guerra
Oscar Ló
|
Hélio
Marchioro
Ismar Pasini
|
Associação
Brasileira de Enologia (ABE)
|
Carlos Abarzúa
Espejo
|
Ademir Brandelli
|
Secretaria
de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS (SEAPA)
|
José Cândido
Motta
|
Jorge Hoffmann
|
Sindicato
da Indústria do Vinho do RS (Sindivinho RS)
|
Gilberto
Pedrucci
|
Eurico
Benedetti
|
Sindicato
Rural
|
Renato Antonio
Formolo
|
Valmir A.
Susin
|
Conselho
Consultivo
|
Walter Kranz
|
Tiago Tonini
|
Entenda o
funcionamento dos Conselhos Gestores do Ibravin
O Conselho
Deliberativo do Ibravin é formado 11 titulares e 11 suplentes indicados por
oito entidades representantes da indústria, das cooperativas e dos produtores
rurais, que se revezam na presidência, mais o governo do Estado: Agavi, Uvibra,
Fecovinho, Sindivinho, ABE, Comissão Interestadual da Uva, Sindicato Rural e
Seapa/RS. O grupo, formado por 20 pessoas, se reúne pelo menos uma vez por mês
para discutir as demandas do setor e as ações do Ibravin. A cada dois anos
ocorre a eleição para a presidência e vice-presidência do conselho.
O debate
setorial ganha força também no Conselho Consultivo, implantado em 2010 para
integrar entidades que não compõem o Conselho Deliberativo. Cerca de 30
entidades representantes dos diversos elos da cadeia produtiva da uva e do
vinho de todas as regiões produtoras do país integram o grupo que auxilia na
tomada de decisões do Conselho Deliberativo.
A administração
das verbas do Ibravin é acompanhada pelo Conselho Fiscal, formado por três
membros, indicados pelo Conselho Deliberativo. Os conselhos Fiscal e
Deliberativo são eleitos em pela Assembleia Geral.
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