A praça de Sorocaba, no interior de São Paulo, é a que melhor vem remunerando o produtor de cordeiros. Segundo levantamento da Inicetex, FEAZ/USP com o apoio do Sebrae e da Aspaco, o valor pago peo quilo do cordeiro chegou a R$ 5,31 nesta região, na semana passada. No entanto a região da capital foi a que menor preço pagou, R$ 3,60 o quilo. No Paraná, de acordo com Tarcísio Bartmeyer, Coordenador do Programa de Estruturação da Cadeia Produtiva de Bovinos de Corte e Ovinos da Cooperativa Batavo, de Castrolanda, PR, por conta da entressafra o preço base está sendo entre R$ 3,00 a R$ 4,00, dependendo da qualidade do animal e de sua idade. Mas relata que há casos em que estão pagando R$ 6,00 para os produtores. “Geralmente são compradores que não se programaram a tempo nas suas escalas e agora, diante da falta de produto estão tendo que se submeter para cumprirem seus contratos”, avalia Bartmeyer. Para ele já está na hora dos produtores começarem a planejar sua produção para terem oferta de cordeiros o ano todo. “Tecnologias existem, temos que aplicá-las”, propõe.
No Rio Grande do Sul a semana abriu com preços na base de R$ 3,74 o quilo vivo ou R$ 8,50 a carcaça. Conforme salienta Marcelo Grazziotin, coordenador do Programa Cordeiro ARCO, onde há uma série de pressupostos para participar do grupo, o frigorífico parceiro está pagando 10 a15% sobre este valor, dependendo do peso da carcaça. “Acho que realmente chegamos a um valor muito compensatório para o momento o que deve estimular ao produtor a programar suas escalas de cordeiros para abate e que seja o ano todo”, enfatiza.
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