Atualmente, 37 empresas participam do Projeto Wines of Brasil. O volume de exportação dessas vinícolas aumentou 20 vezes nos últimos anos com as ações de promoção comercial e estratégia de mercado. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) apresentarão o balanço das ações desenvolvidas no Projeto Wines of Brasil, nesta terça-feira (31), às 11h, no estande da Apex-Brasil, no Pavilhão Internacional do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Além de divulgar o volume de negócios gerados nos últimos anos, será aberto espaço para a troca de experiência entre as empresas de vinho e espumantes. Os dirigentes de duas vinícolas brasileiras integrantes do projeto – Casa Valduga e Lidio Carraro – contarão ao público o que as tornou cases de sucesso na indústria brasileira de vinho.
Após a apresentação dos resultados, serão servidos frios (queijos, salames, presuntos e patês) regados a vinhos e espumantes das vinícolas Aurora, Casa Valduga, Cordelier, Galiotto, Lidio Carraro, Miolo e Pizzato, todas integrantes do Projeto Wines of Brasil, que iniciou suas atividades em 2003, com a adesão de apenas seis empresas brasileiras. Hoje, já são 37, sendo que 21 delas já efetivaram exportações. Com o projeto, o valor exportado pelas empresas brasileiras aumentou 20 vezes, subindo de US$ 231 mil, em 2003, para US$ 4,68 milhões, em 2008, um incremento de 1.927%. No ano passado, mesmo com a crise econômica internacional, as empresas integrantes do projeto exportaram US$ 2,3 milhões.
O público-alvo do projeto são os estabelecimentos vinícolas que elaboram vinhos finos e espumantes nas regiões sul e nordeste. O objetivo é aumentar a exportação de vinhos, com valor agregado, consolidando os produtos vitivinícolas brasileiros no mercado internacional. Para isso, foram definidos oito mercados prioritários: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Hong Kong, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Suécia.
A decisão contou com o suporte de um estudo de ranqueamento de mercados, com metodologia específica elaborada pela Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex-Brasil. A novidade foi a inclusão da Polônia e da Suécia entre os mercados-alvo dos vinhos brasileiros. A previsão é de que o nível de consumo per capita na Polônia cresça de 5 a 15% anualmente nos próximos anos. O país também representa um caminho de ingresso a todo o Leste Europeu e à Rússia. Já a Suécia é um local estratégico para entrada nos Países Escandinavos (Noruega e Dinamarca).
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