A Grand Cru está oferecendo o chilene Morandé Vigno 2010,
um beo tinto, de R$ 248,00 por R$ 243,20. É daqueles vinhos ditos com história.
Há dois anos foi criada a sua denominação de
origem, Vignadores de Carignan (ou Vigno, como é mais conhecida). Localizada no
Vale de Maule, a região - e cada vinho que nasce lá - respira até hoje a
história do Chile. Foi a primeira região a receber vinhas no Chile lá no século
16, trazidas pelos colonizadores espanhóis.
Foi lá que a viticultura ressurgiu no Chile depois do grande terremoto
que abalou o país andino. Depois de 1939, o governo chileno estabeleceu planos
de reconstrução da economia e, dentre eles, importou mudas francesas de
Carignan para estimular a vinicultura.
À época, a região produzia
vinhos muito rústicos para o interesse comercial e, por isso, eram considerados
inferiores quando comparados a outros. Mas com a chegada da Carignan, a região
profissionalizou a produção de vinhos, entrando no mapa das grandes regiões
vitivinícolas do Chile.
Apesar disso, a área de
cultivo é pequena, e a quantidade de vinhos produzidos também - não é fácil ter
acesso a eles. Poucos são os rótulos que chegam ao Brasil, e este é um dos
maiores presentes em território nacional.
Toques defumados, de
especiarias e frutas compõem o buquê deste vinho. Além de muito aromático,
surpreende pelo equilíbrio do paladar. Não à toa, recebeu 93 pontos pelo Guia
Descorchados e 91 pontos pela Wine Advocate.
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