Foto Palácio Piratini/D/JN
Está começando a ser formatado o Programa Estadual de
Desenvolvimento da Olivicultura do Rio Grande do Sul – Pró-Oliva, lançado,
oficialmente, pelo governador José Ivo Sartori, em 29 de julho, no Palácio
Piratini. Os interessados na produção de azeitonas e azeites, uma nova riqeza
que está se consolidando no estado, esperam que as proposts saiam efetivamente
do papel, pois o potencial do mercado é muito grande.
O programa prevê ações em
quatro frentes: defesa sanitária e mudas de qualidade, pesquisa e assistência
técnica, industrialização de azeites e conservas, e crédito para implantação de
olivais. O programa, que tem apoio da Emater, Mapa, Embrapa e prefeituras, visa
à expansão e consolidação da olivicultura no Estado.
O primeiro passo foi dado
pelo Banrisul, que disponibilizou R$ 10 milhões, via Banrisul e Badesul, para a
formação de novas áreas e instalação de agroindústrias. Novas linhas de crédito
serão anunciadas por Sicredi, BRDE e Banco do Brasil durante a 38ª Expointer,
que ocorre de 29 de agosto a 6 de setembro, em Esteio.
O secretário da Agricultura, Ernani Polo, relatou o pioneirismo de um grupo de produtores liderado por Guajará de Oliveira, que em 2004 procurou a secretaria, à época comandada por Odacir Klein, solicitando apoio para iniciar plantios de olivais. Em 2005, foram liberados R$ 300 mil por meio do Feaper (Fundo para Pequenos Estabelecimentos Rurais) para aquisição de mudas por um viveiro espanhol. "A agroindustrialização é importante para viabilizar a expansão", destacou Polo, lembrando que o cultivo pode ser expandido na região do Pampa, por exemplo.
"Temos espaço para crescer. Além de exigir esforço integrado, é uma oportunidade para gerar resultados econômicos e sociais", completou o secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto.
Sartori destacou o crescimento do setor no RS - atualmente são cerca de 1.400 hectares cultivados, especialmente na Metade Sul, que geram em torno de mil empregos - e o desafio posto aos produtores para seguir avançando. Em 2014, foram colhidas mais de 300 mil toneladas de frutos, a maior parte destinada à produção de azeite, rendendo cerca de 33 mil litros do produto. A meta até o fim deste ano é chegar a 2 mil hectares. "É visível que temos crescido e possamos avançar mais no Brasil. Podemos chegar a 60 mil hectares plantados para tentar a autossuficência de azeites. E o Rio Grande tem capacidade para isso", afirmou.
Segundo ele, apesar de todas as dificuldades enfrentadas, o Estado apoia o setor e articula ações para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento. "É justo que plantemos aqui o que é consumido aqui", completou. Disse que o programa terá entre suas premissas a ampliação das áreas cultivadas, o aumento da produção, o incentivo à pesquisa e à assistência técnica, e a fiscalização das mudas, de modo a garantir a sanidade. "Assim vamos impulsionar o mercado, viabilizar novas indústrias, gerar mais emprego, renda e arrecadação", ressaltou.
No evento, foram firmados termos de cooperação técnica para o desenvolvimento do Pró-Oliva e sancionada lei que institui a colheita da oliva no Estado, de autoria do deputado Luiz Fernando Mainardio. Estiveram presentes a secretária de Políticas Sociais, Maria Helena Sartori, o secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Gilberto Pinho, a presidente do Badesul, Susana Kakuta, o presidente do Banrisul, Luiz Gonzaga Veras Motta, o vice-presidente do BRDE, Odacir Klein, prefeitos, a presidente da Associação dos Produtores de Oliva de Caçapava do Sul, Rosane Abdala, o deputado federal Luis Carlos Heinze, lideranças do setor e produtores.
O secretário da Agricultura, Ernani Polo, relatou o pioneirismo de um grupo de produtores liderado por Guajará de Oliveira, que em 2004 procurou a secretaria, à época comandada por Odacir Klein, solicitando apoio para iniciar plantios de olivais. Em 2005, foram liberados R$ 300 mil por meio do Feaper (Fundo para Pequenos Estabelecimentos Rurais) para aquisição de mudas por um viveiro espanhol. "A agroindustrialização é importante para viabilizar a expansão", destacou Polo, lembrando que o cultivo pode ser expandido na região do Pampa, por exemplo.
"Temos espaço para crescer. Além de exigir esforço integrado, é uma oportunidade para gerar resultados econômicos e sociais", completou o secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto.
Sartori destacou o crescimento do setor no RS - atualmente são cerca de 1.400 hectares cultivados, especialmente na Metade Sul, que geram em torno de mil empregos - e o desafio posto aos produtores para seguir avançando. Em 2014, foram colhidas mais de 300 mil toneladas de frutos, a maior parte destinada à produção de azeite, rendendo cerca de 33 mil litros do produto. A meta até o fim deste ano é chegar a 2 mil hectares. "É visível que temos crescido e possamos avançar mais no Brasil. Podemos chegar a 60 mil hectares plantados para tentar a autossuficência de azeites. E o Rio Grande tem capacidade para isso", afirmou.
Segundo ele, apesar de todas as dificuldades enfrentadas, o Estado apoia o setor e articula ações para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento. "É justo que plantemos aqui o que é consumido aqui", completou. Disse que o programa terá entre suas premissas a ampliação das áreas cultivadas, o aumento da produção, o incentivo à pesquisa e à assistência técnica, e a fiscalização das mudas, de modo a garantir a sanidade. "Assim vamos impulsionar o mercado, viabilizar novas indústrias, gerar mais emprego, renda e arrecadação", ressaltou.
No evento, foram firmados termos de cooperação técnica para o desenvolvimento do Pró-Oliva e sancionada lei que institui a colheita da oliva no Estado, de autoria do deputado Luiz Fernando Mainardio. Estiveram presentes a secretária de Políticas Sociais, Maria Helena Sartori, o secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Gilberto Pinho, a presidente do Badesul, Susana Kakuta, o presidente do Banrisul, Luiz Gonzaga Veras Motta, o vice-presidente do BRDE, Odacir Klein, prefeitos, a presidente da Associação dos Produtores de Oliva de Caçapava do Sul, Rosane Abdala, o deputado federal Luis Carlos Heinze, lideranças do setor e produtores.
Testemunhas bastante havia.
Elas deverão acompanhar o programa para saber se será mesmo cumprido.
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