Apesar da revalorização dos últimos anos, que deu novo
fôlego à ovinocultura de lã do Rio Grande do Sul, os preços internacionais da
lã estão ameaçando cair, diante da concorrência dos sintéticos, que se tornaram
bem mias baratos com a queda do preço do petróleo. O Uruguai, que ainda tem boa
parte de sua economia dependente das exportações de lã, já começa a acusar o
golpe. O problema é maior nas chamadas lãs finas (Merino Australiano),
exatamente as mais valiosas, Além da concorrência de preço dos sintéticos, oe
europeus, maiores consumidores das roupas fina com lã, estão gastando menos em
vestuário e buscando produtos mais baratos. Paralelamente, houve aumento de
custos na produção de lã. Também cresceram os estoques mundiais de algodão, com
preços baixos, aumentando a concorrência nos tecidos.
O diretor de mercado do International Wool Textile
Organisation, Chris Wilcox, informou que a migração par roupas mais “casuais”
ou informais afetou a demanda por roupas de lã. Desde 2012, a queda é estimada
em 30%, no caso das roupas femininas.
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