A movimentada mesa no Joe´s
No
domingo, dia 23/11, voltamos para Miami, o pessoal foi fazer mais algumas
compras nos shoppings – Miami é o paraíso de compras dos brasileiros – e eu,
como não sou muito turista comprador, me dediquei a fazer fotos e continuar conhecendo
vinhos norte-americanos e alguns franceses e italianos, como o champagne
Billecrat Salon e o Prosecco Superiore Valdobbiadene, de Fossatta di
Portogruaro. E fiquei namorando uma garrafa Double Magnun, de três litros, do
Cabernet Sauvignon Vintage Selection Charles Krug 1986, e outra, também de 3
litros de Mumm Napa Brut Rosé, daquela que o pessoal da Fórmula 1 abre sobre os
pilotos vencedores, que Luiz Eduardo Batalha tem na adega de seu apartamento
com vista do mar do Caribe, e que ele só ensaiou, mas não abriu. A Mumm anda em
torno de R$ 5 mil a garrafa.
Encerramos
a missão assim como começamos, comendo camarões gigantes e caranguejos no Joe´s
(11 Washington Avenue, Miami Beach). Vale a pena, quem for a Miami não pode
deixar de dar uma passada pelo restaurante. Há duas unidades, uma perto da
outra, uma popular, outra chic. Vá na popular e pague em torno de US$ 100,00 +
imposto por cinco patas de caranguejos maravilhosas.
Neste
jantar, tivemos a companhia de Julio Ramirez, dono da rede de restaurantes
Giardino´s (ele foi do King Burger e quem ajudou a trazer a rede para o
Brasil), que também sonha em ver no Brasil, mas disse que ainda falta muito
para isso. Começamos com Sauvignon Blanc Charles Krug 2013 (US$ 16,00 +
imposto) e continuamos com um Belle Glos Pinot Noir 2013, da Dairyman, no
Russian River Valley, em Sonoma, e que passou nove meses em barril de carvalho
francês. A Wine Spectator deu 92 pontos à safra 2011, mas o enólogo Rossano
Lazzaroto ficou entusiasmado e disse que merecia “mais de 100”. O interessante
é que na vinícola é vendido por US$ 41,00 + imposto e, no Joe´s, pagamos US$ 35
+ imposto.
Fomos
dormir cedo porque, na madrugada de 25/11, tínhamos que levantar às 3h para ir
para o aeroporto de Miami. Como já escrevi, não sou turista comprador, mas tive
que ajudar os companheiros a carregar as bagagens. Éramos 8, chegamos a Miami
com 8 malas, voltamos com 22.
Foi
uma grande viagem. Espero que os parcerios, assim como eu, tenham compreendido
tudo o que os americanos fazem para vestir seus azeites e seus vinhos de charme
e, assim, vendê-los bem e montar uma indústria rica e poderosa. O pessoal de
Pinheiro Machado está com tudo para tentar, com mais segurança e conhecimento,
lançar-se no plantio de oliveiras e de vinhas. O mercado brasileiro, tenho
certeza, está ansioso.
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