Os vinhos com os quais começamos a degustação do Napa Valley
Depois
do Julgamento de Paris, em 1976, quando vinhos norte-americanos do Napa Valley
(Califórnia) foram considerados melhores que vinhos franceses, numa degustação
às cegas, a indústria vinícola moderna dos Estados Unidos, que nasceu nos anos
de 1970, deu um salto extraordinário. Os vinhos do chamado Novo Mundo não só
passaram a ser respeitados, em termos de qualidade, como cresceram os
investimentos no setor. Hoje, Sonoma e Napa Valley, na Califórnia possuem cerca
de mil vinícolas de alto padrão, não só no vinho em si, mas, principalmente,
nas instalações, quase todas grandiosas, imponentes, luxuosas e cheia de obras
de artes. A região transformou-se em pólo industrial e pólo turístico.
Verdadeiros castelos, como na Europa, foram construídos de pedras, celeiros
clássicos do velho oeste norte-mericano foram transferidos de seus locais originais
para as vinícolas, há vinhedos que se visita andando em bondinhos aéreos.
Durante
10 dias que passei na Flórida e na Califórnia, entre 13 e 25 de novembro, bebi
bons vinhos americanos e visitei algumas vinícolas de Sonoma e Napa Valley. Não
deu para ir na Chateau Montelena, que venceu os franceses, em 1976, com o
melhor vinho, mas estive nas famosas de Francis Ford Coppola, Peter Mondavi
Jr.e várias outras, junto com uma comitiva de Pinheiro Machado que foi ver como
os americanos fazem para conquistar sucesso e vender bem seus vinhos. A
comitiva, liderada pelo empreendedor paulista Luiz Eduardo Batalha, que
desenvolve projeto de azeites e vinho, junto com gado, em Pinheiro Machado, foi
constituída pelos empresários Marco e Mauro Balinhas, Gilson Mesko e os
enólogos Rossano Lazzaroto, Carlos Eduardo Garcia Seronni e Anderson Schmitz,
conforme narreia na edição anterior do Blog, quando contei nossa visitas às
plantações de oliveiras e produção de azeitonas e azeites.
As cores, no Napa Valley, são lindas no final de outono
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