Almocei com o Leocir Vanazzi e o enólogo chileno Mario Geisse, sábado passado, na Vinhos do Mundo, e conversamos bastante sobre vinhos. Ficou claro que os chilenos não querem perder o grande mercado brasileiro.Os chilenos, que já vendem mais vinho no Brasil do que as vinícolas nacionais, continuam acreditando no potencial do mercado brasileiro. A Casa Silva, um dos maiores exportadores chilenos para o Brasil, lançou, na Vinhos do Mundo, em Porto Alegre, seu Coal Coast Sauvignon Blanc 2009, o primeiro vinho do país totalmente livre de agrotóxicos nos parreirais e de produtos químicos na cantina, e que fará concorrência direta aos brasileiros, pois o Chile se destacava por vinhos tintos, sendo os brancos brasileiros considerados de melhor qualidade.
Produzido pelo enólogo Mario Geisse, que também tem vinícola no Brasil, o Cool Coast Sauvignon Blanc é a primeira produção de uma área nova no Chile, junto ao oceano Pacífico, o que resultou num vinho típico de clima marítimo, com 13° de álcool e aroma marcante de goiabas e maracujás. Está à venda por R$ 74,80. Geisse também apresentou o espumante Cave Geisse Nature 2006, de sua vinícola, o Petit Verdot 2007 (R$ 74,80), O Quinta G eneración 2005 (R$ 38,00), o Altura 2003 (R$ 488,00) e o Late Harvest 2009 (R$ 39,00), todos da Casa Silva.Por falar em vinhos e em chilenos, os produtores brasileiros estão tentando, mais uma vez, convencer o governo federal a romper o tratado que tem com o Chile, dentro do Mercosul, que diminuiu a tarifa de importação de vinhos chilenos de 27% para 4,59%. De acordo com o documento, a redução é progressiva, e a taxa poderá cair a zero, em 2011.
Os produtores, liderados pelo Ibravim, discutiram o assunto, terça-feira, em Brasília, na reunião da Câmara Setorial da Viticultura, Vinhos e Derivados. “A situação, que já é um desastre para a indústria nacional, poderá piorar”, segundo Carlos Paviani, diretor do Ibravin.
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