segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Propriedades do azeite de oliva fazem bem ao coração



                               Oliveiras na fazenda Guarda Velha, em Pinheiro Machado
                               Luiz Eduardo Batalha carregando azeitonas
                                                 Dona Ronise também vai à cozinha
                                                  Fotos Danilo Ucha/JN

Como estou me preparando para degustar bons azeites,  no próximo sábado, na fazenda Guarda Velha, em Pinheiro Machado, onde Luiz Eduardo Batalha vai oferecer um jantar para o norte-americano Paul Vossen, considerado o número Um em azeites nos Estados Unidos, formado pela Universidade da Califórnia, aproveito para divulgar uma dica do Conselho Oleicola Internacional no Brasil. Lá em Pinheiro Machado, onde Batalha tem 200 hectares plantados com oliveiras e já produz azeitonas e azeites, a idéia é reunir outros produtores e interessados em torno de Vossen, que vai dar dicas sobre cultivo, preparação e comercialização de azeites de alta qualidade. Obviamente, que o jantar terá algum prato com carne de cordeiro, pois na fazenda, além de gado angus e cavalos, há bons cordeiros Highlander.
No Dia do Cardiologista 14 de agosto, o, Conselho Oleícola Internacional dá dicas para a saúde cardiovascular. Uma alimentação rica em azeite de oliva extravirgem faz bem à saúde do corpo inteiro e ajuda na prevenção do colesterol alto, da arteriosclerose – condição em que manchas ricas em colesterol se instalam nas paredes das artérias, impedindo o sangue de atingir os tecidos e afetando o funcionamento de órgãos vitais, como o coração e o cérebro –, entre outras doenças.
O azeite tem efeito na prevenção da formação de coágulos no sangue e de agregação de plaquetas. Por isso, as dietas ricas em azeite de oliva extravirgem podem atenuar o efeito de alimentos gordurosos, contribuindo assim para a baixa incidência de insuficiência cardíaca em pessoas que consomem o azeite como principal fonte de gordura.
O azeite reduz os níveis de colesterol ruim no sangue (LDL) e triglicerídeos. Ao mesmo tempo em que não altera os níveis de HDL (ou colesterol bom) e pode até aumentá-los. O produto desempenha um papel protetor e evita a formação de manchas de gordura, estimulando assim a eliminação das lipoproteínas de baixa densidade.
O efeito benéfico do consumo de azeite em relação a doenças cardiovasculares tem sido demonstrado na prevenção primária, onde reduz o risco de desenvolver a doença, e na prevenção secundária, em que impede o retorno depois de um primeiro evento coronário. 
O chef Joël Ruiz, parceiro do Conselho Oleícola Internacional no Brasil, ensina uma receita, que além do azeite de oliva também contém azeitonas, para deixar as refeições mais saudáveis e saborosas.
Sou até capaz de seqüestrar uma panela, na cozinha da Guarda Velha, e, se a dona Ronize permitir, preparar o Frango com azeitona sugerido pelo Conselho Oleícula como receita boa  para o estômago e para o coração.  Certa vez, já ocupei aquela cozinha para fazer um cordeiro ao molho de shiitake. Vamos à receita para seis pessoas:
Ingredientes
1 frango  cortado
300 gr de cogumelo Paris fresco
2 cabeças de alhos
1 cebola cortada em cubinhos
1 xícara de azeitona pretas
10 colheres de sopa de azeite virgem
Sal e pimenta a gosto
Preparo
Refogue levemente o cogumelo no azeite. Reserve.
Doure os pedaços de frango até dourarem bem. Reserve.
Refogue na gordura, que soltar do frango, a cebola e deixe dourar.
Acrescente o louro, o vinho branco, as ervas aromáticas e o alho picado
Deixe evaporar 5 minutos e adicione o frango e os cogumelos
Cozinhe por 15 minutos mexendo de vez em quando

Acrescente as azeitonas  e continue cozinhando por mais 5 minutos antes de servir

2 comentários:

peringer disse...

Obrigado, caro amigo Ucha. Vou preparar a tua receita e ver como ela fica. Gostei desta vez. Retirastes o cordeiro e colocastes ave. Vê se faz isso mais vezes. Quem sabia vai mais um pouco além e introduz peixes ou frutos do mar. :)
Grande abraço
Alfredo Marcolin Peringer
peringer@terra.com.br

Anônimo disse...

Sr. Ucha,

Que este jantar seja o marco zero para um possível "julgamento de Paris" dos nossos azeites de oliva...

Abraços,

Carlos Daniel A. L. da Rosa