Oliveiras na fazenda Guarda Velha, em Pinheiro Machado
Luiz Eduardo Batalha carregando azeitonas
Dona Ronise também vai à cozinha
Fotos Danilo Ucha/JN
Como estou me preparando para degustar bons azeites, no próximo sábado, na fazenda Guarda Velha,
em Pinheiro Machado, onde Luiz Eduardo Batalha vai oferecer um jantar para o
norte-americano Paul Vossen, considerado o número Um em azeites nos Estados
Unidos, formado pela Universidade da Califórnia, aproveito para divulgar uma
dica do Conselho Oleicola Internacional no Brasil. Lá em Pinheiro Machado, onde
Batalha tem 200 hectares plantados com oliveiras e já produz azeitonas e
azeites, a idéia é reunir outros produtores e interessados em torno de Vossen,
que vai dar dicas sobre cultivo, preparação e comercialização de azeites de
alta qualidade. Obviamente, que o jantar terá algum prato com carne de
cordeiro, pois na fazenda, além de gado angus e cavalos, há bons cordeiros
Highlander.
No Dia do Cardiologista 14 de agosto, o, Conselho
Oleícola Internacional dá dicas para a saúde cardiovascular. Uma
alimentação rica em azeite de oliva extravirgem faz bem à saúde do corpo
inteiro e ajuda na prevenção do colesterol alto, da arteriosclerose – condição
em que manchas ricas em colesterol se instalam nas paredes das artérias,
impedindo o sangue de atingir os tecidos e afetando o funcionamento de órgãos
vitais, como o coração e o cérebro –, entre outras doenças.
O azeite tem efeito na prevenção da formação de coágulos
no sangue e de agregação de plaquetas. Por isso, as dietas ricas em azeite de
oliva extravirgem podem atenuar o efeito de alimentos gordurosos, contribuindo
assim para a baixa incidência de insuficiência cardíaca em pessoas que consomem
o azeite como principal fonte de gordura.
O azeite reduz os níveis de colesterol ruim no sangue
(LDL) e triglicerídeos. Ao mesmo tempo em que não altera os níveis de HDL (ou
colesterol bom) e pode até aumentá-los. O produto desempenha um papel protetor
e evita a formação de manchas de gordura, estimulando assim a eliminação das
lipoproteínas de baixa densidade.
O efeito benéfico do consumo de azeite em relação a doenças cardiovasculares tem sido demonstrado na prevenção primária, onde reduz o risco de desenvolver a doença, e na prevenção secundária, em que impede o retorno depois de um primeiro evento coronário.
O efeito benéfico do consumo de azeite em relação a doenças cardiovasculares tem sido demonstrado na prevenção primária, onde reduz o risco de desenvolver a doença, e na prevenção secundária, em que impede o retorno depois de um primeiro evento coronário.
O chef Joël Ruiz, parceiro do Conselho Oleícola
Internacional no Brasil, ensina uma receita, que além do azeite de oliva também
contém azeitonas, para deixar as refeições mais saudáveis e saborosas.
Sou até capaz de seqüestrar uma panela, na cozinha da
Guarda Velha, e, se a dona Ronize permitir, preparar o Frango com azeitona
sugerido pelo Conselho Oleícula como receita boa para o estômago e para o coração. Certa vez, já ocupei aquela cozinha para
fazer um cordeiro ao molho de shiitake. Vamos à receita para seis pessoas:
Ingredientes
1
frango cortado
300
gr de cogumelo Paris fresco
2
cabeças de alhos
1
cebola cortada em cubinhos
1
xícara de azeitona pretas
10
colheres de sopa de azeite virgem
Sal
e pimenta a gosto
Preparo
Refogue
levemente o cogumelo no azeite. Reserve.
Doure
os pedaços de frango até dourarem bem. Reserve.
Refogue
na gordura, que soltar do frango, a cebola e deixe dourar.
Acrescente
o louro, o vinho branco, as ervas aromáticas e o alho picado
Deixe
evaporar 5 minutos e adicione o frango e os cogumelos
Cozinhe
por 15 minutos mexendo de vez em quando
Acrescente
as azeitonas e continue cozinhando por mais 5 minutos antes de servir
2 comentários:
Obrigado, caro amigo Ucha. Vou preparar a tua receita e ver como ela fica. Gostei desta vez. Retirastes o cordeiro e colocastes ave. Vê se faz isso mais vezes. Quem sabia vai mais um pouco além e introduz peixes ou frutos do mar. :)
Grande abraço
Alfredo Marcolin Peringer
peringer@terra.com.br
Sr. Ucha,
Que este jantar seja o marco zero para um possível "julgamento de Paris" dos nossos azeites de oliva...
Abraços,
Carlos Daniel A. L. da Rosa
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