Senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS)
Senadora Ana
Amélia (PP-RS) foi a relatora da iniciativa que tipifica bebida de agricultor
familiar. A Comissão de
Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado aprovou o PLC 110/2013, que
tipifica o vinho produzido por agricultor familiar, estabelece requisitos e
limites para a sua produção e comercialização, além de definir diretrizes para
o registro e para a fiscalização do estabelecimento produtor. A iniciativa
aprovada, que teve a relatoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), é um
substitutivo do deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS) ao projeto de autoria
do deputado federal licenciado e atual ministro do Desenvolvimento Agrário,
Pepe Vargas (PT-RS).
Conforme a
proposta, fica denominado "vinho colonial" aquele produto fabricado
de acordo com as características e peculiaridades culturais, históricas e de
cunho social da vitivinicultura desenvolvida pelos produtores da agricultura
familiar de todo o país. O projeto passará, agora, pela análise do Plenário do
Senado.
A norma
determina que tal bebida deve ser fabricada com no mínimo 70% de uvas
produzidas na propriedade rural familiar e na quantidade máxima de 20 mil
litros anuais. Outra regra prevê que o envasilhamento deve ser feito
exclusivamente no imóvel rural do agricultor. Além disso, a comercialização só
pode ocorrer diretamente com o consumidor final, na sede do imóvel rural onde
foi produzido, em estabelecimento mantido por associação ou cooperativa de
produtores rurais ou em feiras da agricultura familiar.
Antes de ler o
relatório, a senadora Ana Amélia lembrou que o substitutivo incluiu também
partes do projeto 3183/2012, do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Ao
pedir a aprovação do PLC 110/2013, a progressista gaúcha destacou que
classificar o vinho colonial e estabelecer regras para esse título valoriza a
produção familiar, gerando emprego e renda no campo. Além disso, significa um
resgate da cultura nacional e preserva um bem imaterial do povo brasileiro.
-- Tal medida está em sintonia com o direito constitucional à proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico nacional -- observou a senadora, para quem o projeto contribuirá também para o fortalecimento do turismo em regiões produtores, como o Rio Grande do Sul.
-- Tal medida está em sintonia com o direito constitucional à proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico nacional -- observou a senadora, para quem o projeto contribuirá também para o fortalecimento do turismo em regiões produtores, como o Rio Grande do Sul.
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