Galvão Bueno e Adriano Miolo no momento da sociedade
Foto Ana Cris Paulus
Perdi o furo, mas isso é algo que, hoje, não se dá muita importância no jornalismo. Desde sábado, 19 de janeiro, quando estava almoçando com o Duda Pinto no El Borrego, em Rivera, sabia da associação do Galvão Bueno com o Grupo Miolo. Falamos pelo celular com o diretor da Almaden, Afrânio Moraes Filho, que estava em viagem de automóvel, exatamente voltando de uma reunião, e ele confirmou o negócio. Ontem, minha amiga Sabrina Silveira, da agência Móglia Comunicação, divulgou a notícia para todo o mundo.
O narrador esportivo é o novo acionista do maior grupo vitivinícola do país, após contrato assinado com as famílias Miolo, Benedetti, Tecchio e Randon. . A parceria, que começou em 2009 com a elaboração de dois vinhos superpremium – Paralelo 31 e espumante Bueno Cuvée Prestige –, ganhou mais força a partir de agora, que a família Bueno passa a compor o quadro acionário da empresa junto às famílias Miolo, Benedetti, Tecchio e Randon.
O ingresso de Galvão no grupo proporcionará uma expansão nos negócios da empresa, que pretende chegar em 2020 com faturamento anual de R$ 500 milhões, consolidando sua posição como líder nacional na produção de vinhos finos e espumantes e visando estar entre os três maiores grupos de vinhos da América do Sul. Também para 2020, a empresa projeta um crescimento na produção destinada ao mercado internacional para atingir a meta estipulada de 30%.
“Para nós é uma grande satisfação contar com o Galvão Bueno fazendo parte do nosso grupo. Tenho a certeza de que ele virá para fortalecer ainda mais nosso projeto de vinhos de qualidade e terá uma contribuição fundamental na construção da imagem e notoriedade que conquistamos até hoje”, diz Adriano Miolo, superintendente do grupo.
O projeto Bella Vista Estate, de propriedade do narrador mais famoso do país, está localizado em Candiota, na região da Campanha (RS), local reconhecido como uma das regiões mais promissoras para o cultivo de uvas, o paralelo 31 – faixa do planeta onde se encontram as melhores regiões vitivinícolas do mundo. Hoje, o projeto conta com 30 hectares de vinhedos e seis rótulos, entre espumantes, vinhos brancos e tintos.
“Conhecer a família Miolo foi para mim um acontecimento especial. Trabalhar em parceria com eles só me fez aumentar minha paixão pelos vinhos. Associar-me a eles é fazer parte de uma saga que se iniciou no século XIX e que me enche de orgulho.” Galvão Bueno. Essa operação foi coordenada pela PricewaterhouseCoopers.
A Miolo Wine Group é líder no mercado nacional de vinhos finos entre as vinícolas brasileiras, com cerca de 35% de market share, e referência em qualidade. A empresa elabora mais de 100 rótulos produzidos em sete projetos vitivinícolas no Brasil, em diferentes regiões, incluindo as parcerias internacionais com Argentina, Chile, Espanha, Itália e França. É a maior exportadora brasileira de vinhos e está entre as principais produtoras de espumantes, com participação de cerca de 15% no mercado. Eles não divulgam claramente a produção, mas ele deve andar em torno dos 4 milhões de litros de vinhos, o que a torna a maior do país, mas bem aquém de muitas vinícolas argentinas, que costumam produzir muito além dos 10 milhões de litros.
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Um comentário:
Agora sim, a Miolo vai pro brejo.
abs, Vicente
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