Durante o Rio Wine and Food Festival (RWFF), entre 15 e
21 de setembro, evento voltado para os amantes do vinho e da gastronomia, os
rótulos brasileiros tiveram lugar de destaque. A grande participação de
expositores na Feira Show e no seminário Vinho & Mercado comprovam que o
produto está ganhando cada vez mais espaço. As ações tiveram o apoio do Ibravin
(Instituto Brasileiro do Vinho), da Secretaria de Agricultura, Pecuária e
Agronegócio do Rio Grande do Sul. A Feira, realizada no dia 18/09, no Clube
Piraquê, destacou vinhos brasileiros antigos, na degustação Brasil de Guarda.
Outros foram destaque no concurso de design de garrafas e rótulos. Além disso,
houve presença de marcas nacionais em várias atividades do evento, desde o
jantar de abertura, no Copacabana Palace, até as garrafas servidas dentro do
Wine Bus, ônibus com a marca do festival que percorreu pontos turísticos da
cidade oferecendo vinhos nacionais.
Em uma das provas especiais da Feira Show, o Estrelas do
Brasil Brut Champenoise, elaborado pelo meu amigo Cardozo, lá em Faria Lemos, levou
a melhor em um confronto às cegas entre espumantes nacionais contra de outros
países, incluindo champanhe, cava, prosecco, argentinos e chilenos. Foram 26
degustadores, entre enólogos, jornalistas, sommeliers e enófilos. Nomes como
Roberto Rodrigues, diretor da ABS-Rio e especialista em espumantes, Duda
Zagari, importador carioca, Carlos Kallas, importador de São Paulo, Horácio
Barros do WWA, Adriano Miolo, diretor do grupo Miolo, Dirceu Scotá,
vice-presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), estavam presentes.
O rótulo brasileiro foi o grande vencedor.
Já a degustação Brasil de Guarda, apresentou vinhos
brasileiros de 10 a 40 anos de idade. O objetivo era atestar que o Brasil tem
vinhos de qualidade e já com idade avançada, algo ainda desconhecido por grande
parte da população. "Provar vinhos brasileiros feitos nas décadas de 1970,
1980 e 1990, em perfeito estado é não apenas emocionante e didático, mas também
certeza de que nossos vinhos têm qualidade e potencial de envelhecimento"
comenta Marcelo Copello, produtor e idealizador do evento, ao lado de Sergio
Queiroz.
O RWFF também apresentou o resultado do concurso de
design de garrafas e rótulos. O Quinta da Pedra Alvarinho ficou em primeiro
lugar nas duas categorias, sendo seguido por Villa Francioni Mundo Exterior e
Aurora Chardonnay Pinto Bandeira, no concurso de design de rótulos; e Luiz
Argenta Riesling e Luiz Argenta Jovem Rosé, no design de garrafas.
Os vinhos nacionais foram presença marcante durante todo
o evento. No jantar de abertura do festival, no Copacabana Palace, foram
servidos os espumantes Chandon Passion, Miolo Millésime e Autora Pinot Noir. O
vinho brasileiro esteve presente ainda em diversas ações durante a semana,
incluindo os dois que marcaram o último dia do festival. No Wine Bus, que
circulou pelos pontos turísticos e locais das atividades, os passageiros
puderam experimentar Lovara Moscatel, Lovara Merlot e Chandon Brut. No Leilão
Beneficente além de vinhso servidos no jantar, o Brasil esteve presente em diversos
lotes doados.
"Agora é esperar a ‘Grande Prova Vinhos do Brasil’,
que ano passado bateu recorde, com 855 amostras e hoje é a maior referência
sobre vinhos nacionais no mercado. Realizada em novembro, a Grande Prova
alimenta o Anuário Vinhos do Brasil, pareceria do Grupo Baco com o Ibravin”,
finaliza Sergio Queiroz.
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