quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Vinhos nacionais foram destaque no Rio Wine and Food Festival


Durante o Rio Wine and Food Festival (RWFF), entre 15 e 21 de setembro, evento voltado para os amantes do vinho e da gastronomia, os rótulos brasileiros tiveram lugar de destaque. A grande participação de expositores na Feira Show e no seminário Vinho & Mercado comprovam que o produto está ganhando cada vez mais espaço. As ações tiveram o apoio do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul. A Feira, realizada no dia 18/09, no Clube Piraquê, destacou vinhos brasileiros antigos, na degustação Brasil de Guarda. Outros foram destaque no concurso de design de garrafas e rótulos. Além disso, houve presença de marcas nacionais em várias atividades do evento, desde o jantar de abertura, no Copacabana Palace, até as garrafas servidas dentro do Wine Bus, ônibus com a marca do festival que percorreu pontos turísticos da cidade oferecendo vinhos nacionais.
Em uma das provas especiais da Feira Show, o Estrelas do Brasil Brut Champenoise, elaborado pelo meu amigo Cardozo, lá em Faria Lemos, levou a melhor em um confronto às cegas entre espumantes nacionais contra de outros países, incluindo champanhe, cava, prosecco, argentinos e chilenos. Foram 26 degustadores, entre enólogos, jornalistas, sommeliers e enófilos. Nomes como Roberto Rodrigues, diretor da ABS-Rio e especialista em espumantes, Duda Zagari, importador carioca, Carlos Kallas, importador de São Paulo, Horácio Barros do WWA, Adriano Miolo, diretor do grupo Miolo, Dirceu Scotá, vice-presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), estavam presentes. O rótulo brasileiro foi o grande vencedor.
Já a degustação Brasil de Guarda, apresentou vinhos brasileiros de 10 a 40 anos de idade. O objetivo era atestar que o Brasil tem vinhos de qualidade e já com idade avançada, algo ainda desconhecido por grande parte da população. "Provar vinhos brasileiros feitos nas décadas de 1970, 1980 e 1990, em perfeito estado é não apenas emocionante e didático, mas também certeza de que nossos vinhos têm qualidade e potencial de envelhecimento" comenta Marcelo Copello, produtor e idealizador do evento, ao lado de Sergio Queiroz.
O RWFF também apresentou o resultado do concurso de design de garrafas e rótulos. O Quinta da Pedra Alvarinho ficou em primeiro lugar nas duas categorias, sendo seguido por Villa Francioni Mundo Exterior e Aurora Chardonnay Pinto Bandeira, no concurso de design de rótulos; e Luiz Argenta Riesling e Luiz Argenta Jovem Rosé, no design de garrafas.
Os vinhos nacionais foram presença marcante durante todo o evento. No jantar de abertura do festival, no Copacabana Palace, foram servidos os espumantes Chandon Passion, Miolo Millésime e Autora Pinot Noir. O vinho brasileiro esteve presente ainda em diversas ações durante a semana, incluindo os dois que marcaram o último dia do festival. No Wine Bus, que circulou pelos pontos turísticos e locais das atividades, os passageiros puderam experimentar Lovara Moscatel, Lovara Merlot e Chandon Brut. No Leilão Beneficente além de vinhso servidos no jantar, o Brasil esteve presente em diversos lotes doados.

"Agora é esperar a ‘Grande Prova Vinhos do Brasil’, que ano passado bateu recorde, com 855 amostras e hoje é a maior referência sobre vinhos nacionais no mercado. Realizada em novembro, a Grande Prova alimenta o Anuário Vinhos do Brasil, pareceria do Grupo Baco com o Ibravin”, finaliza Sergio Queiroz.

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