Por
falar em Tannat, bebi um muito bom, e não foi da linha Top, da vinícola Carrau
Cerro Chapéu, em Rivera, na fronteira com Santana do Livramento. Foi lá
parrillada do Don René, em Rivera,
sábado à noite, dia 4, quando fui à fronteira, para exercer o sagrado direito do voto. Estava em companhia
do Claudino Loro, da Cleusa e da Jair. Gostei do vinho e do preço (R$ 35,00),
mas aproveitei para fazer um comentário que sempre faço em relação a preços nas
áreas de produção. Por que os produtores e donos de restaurantes não diminuem o
máximo possível os preços dos produtos quando elaborados na própria região onde
são comercializados? Seria mais simpático e, também, uma espécie de incentivo à
produção local.
Outra
coisa: fiquei preocupado porque não encontrei nas parrillas um dos elementos
mais tradicionais do prato, a tripa gorda assada. Perguntei aos parrilleros o
que estava acontecendo e nenhum soube me responder. O certo é que não há tripa
gorda mais nas parrilladas. Tive que me contentar com chinchulines, úberes,
mollejas e riñones. Menos mal que voltou a ter riñones de corderos, algo que
também andava sumido do tradicional pratos dos uruguaios.
Bebendo
o Tannat de Don Javier com o Loro, comentamos que há horas ele nos promete a
festa de inauguração da vinícola Carrau que construiu do lado brasileiro, em
Santana do Livramento, bem diante da outra, que fica no lado uruguaio, em
Rivera, e, até agora, não se manifestou sobre a festa. Queremos beber com ele
alguns Tannat Amat e degustar carne de cordeiros cara mora que ele cria entre
os parreirais.
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