terça-feira, 9 de setembro de 2014

Nove saborosas descobertas científicas sobre o vinho

Por Darci Dani

O vinho é uma das bebidas mais consumidas do mundo, havendo qualidades e tipos para todos os gostos. De fato, não é raro que a ciência escolha o vinho como objeto dos seus estudos de forma a compreender mais sobre esta bebida e seus efeitos.
Em seguida, mostramos-lhe algumas das melhores e mais incríveis e saborosas descobertas científicas associadas ao vinho. Desde o número de bolhas numa taça de champanhe até aos tipos de bebida que causam mais enxaqueca, a ciência já descobriu muita coisa acerca do vinho.
Uva campeã
A Cabernet Sauvignon é a variedade de uva mais usada hoje na produção mundial de vinho. O dado foi levantado pelo economista Kym Anderson, da universidade de Adelaide, na Austrália, após análise de estatísticas de 44 países que produzem cerca de 99% do vinho consumido no mundo.
Bolhas
Considerando fatores como a temperatura e dinâmica das bolhas, o físico francês Gérard Liger-Belair, da universidade de Reims, contou quantas bolhas existem numa taça de champanhe, obtendo um número de cerca de 1 milhão de bolhas em cada taça.
Adega
Arqueólogos americanos da Brandeis University localizaram na cidade de Tel Kabri, em Israel, uma das mais antigas adegas do mundo. Aparentemente as instalações foram criadas há cerca de 3.700 anos, tendo sido retirados do local 40 vasos com capacidade para armazenar até 50 litros de vinho.
Clima
As mudanças climáticas podem gerar uma redução entre 25% e 73% da área disponível para cultivo de uvas para produção de vinhos até 2050. A projeção foi feita por pesquisadores da organização Conservation International. Países como a França já sentem os efeitos desse fenómeno.
Memória
Homens de meia-idade que bebem mais que 36 gramas de álcool por dia têm mais chances de apresentar perda de memória a longo prazo. Para descobrir isso, neurologistas americanos acompanharam os hábitos de mais de 7 mil apreciadores de vinho durante dez anos.
Depressão
Segundo, Miguel González, da universidade de Navarra, quem toma de duas a sete taças de vinho por semana tem menos chances de desenvolver depressão. Ele identificou a relação após acompanhar por meio de entrevistas e exames um grupo de 5.500 pessoas entre 55 e 80 anos durante sete anos.
Enxaqueca
Tannat e Malbec são os tipos de vinho que provocam dor de cabeça nas pessoas com mais frequência. A descoberta do neurologista brasileiro Abouch Krymchantowski é resultado de um estudo envolvendo 40 pessoas.
Boca
Beber vinho pode ser uma boa forma de combater infecções bacterianas na boca. Tudo por causa dos polifenóis presentes na bebida e que inibem o crescimento de bactérias, de acordo com cientistas espanhóis e suíços.
Câncer

Presente no vinho tinto, o resveratrol é capaz de matar até 65% das células com determinados tipos de câncer quando combinado a tratamento com radiação. A descoberta foi feita por médicos da universidade do Missouri. Quando empregada sozinha, a substância apresentou eficiência de 44%..

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