quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Casa do Vinho traz rótulos Schiavenza para o Brasil


                                Armando Martini, sócio e proprietário da Casa do Vinho

                                Martini com os filhos, André e Luiza Martini

                               Schiavenza chega ao País pela primeira vez e com exclusividade
                                Fotos: Paulo Cunha / Outra Visão


Grife de Barolos chegaram ao País pela primeira vez e com exclusividade pela loja mineira Casa do Vinho. Novas importações também trouxeram campeões de venda, como Camplazens, Rapitalá, Mocali, Apollonio e Illuminati. A Casa do Vinho – Famiglia Martini recebeu quatro novos containers, frutos de novas importações de vinhos italianos e franceses, que incluem onze rótulos novos para suas prateleiras, além de 24 nomes já conhecidos e aguardados pelos clientes. Merece destaque a nova marca de Barolos selecionada pela loja, a Schiavenza, que chega pela primeira vez ao Brasil, com exclusividade para a Casa do Vinho. “São Barolos que se identificam com o perfil dos nossos clientes. Têm características entre clássicos e modernos. Possuem cor mais profunda do que os Barolos clássicos, porém sem perder a tipicidade, muita intensidade de aroma, sabor, e um delicioso toque frutado que compõe e equilibra. Ao mesmo tempo, permanece com características dos Barolos clássicos, com taninos e acidez vivos, equilibrados e muito e elegantes”, detalha Armando Martini, sócio e proprietário da Casa do Vinho. “Além disso, o preço está excelente para Barolo, principalmente pela vinícola Schiavenza ter vinhos sempre muito bem pontuados”, completa.  
A Schiavenza foi ‘descoberta’ pelos empresários da Casa do Vinho em abril deste ano, durante a Vinitaly, maior feira de vinhos do mundo. Eles fizeram uma seleção criteriosa de produtores para escolher o que iria compor a linha de Barolos da loja.  Entre os Barolos, estão o Serralunga d’Alba 2010 (R$ 195,00), o Broglio 2010 750 ml (R$ 245,00) e 1,5 litros (R$500,00) e o Broglio Reserva 2008 (R$ 360,00). Vale lembrar que a safra 2010 está sendo avaliada pela Wine Spectator entre 96-99 pts, a mais bem pontuada dos últimos 15 anos. Do mesmo produtor, também vieram o Dolcetto 2013 (R$ 65,00) e o Langue Nebbiolo (R$ 99,00). 
Também da Itália, chegaram os já conhecidos e muito aguardados: Ca Del Monte Amarone della Valpolicella Riserva 2005 (R$ 350,00), Ca Del Monte Amarone della Valpolicella 2008 (R$ 230,00), Valpolicella Clássico Superiore Ripasso 2007 (R$ 95,00) e 2009 (R$ 85,00), Rapitalá Piano Maltese (R$ 52,00), Rapitalá Rosato Sicilia 2013 (R$ 52,00), Solinero 2010 (R$ 168,00), Hugonis 2011 (WS 92) (R$ 168,00), Mocali Rosso di Montalcino 2012 (R$ 89,00), Rosso Toscano I Piaggioni (R$ 59,00), Apollonio Terragnolo Primitivo (R$ 89,00), Illuminati Costalupo (R$ 39,50), Illuminati Campirosa (R$ 45,00), Illuminati Ilico (R$ 59,00), Ca’ Bianca Moscato d’Asti (R$ 58,00), Nino Negri Grumello (R$ 86,00). Da vinícola Rapitalá, pela primeira vez, vem o Alto Nero d’Avola (R$ 110,00), proveniente de vinhedos de maior altitude e da Apollonio, os nov os Elfo Primitivo (R$ 45,00) e Elfo Chardonnay (R$ 45,00).
Do Château Camplazens, veio o branco Camplazens Vionier (R$ 65,00) e os campeões de vendas Camplazens Syrah (R$ 68,00) e Château Camplazens La Clape Reserve (R$ 99,00). E mais: agora a Casa do Vinho também tem o Camplazens Marselan (R$ 65,00). A uva Marselan é fruto do cruzamento de Cabernet Sauvignon com Grenache. Vinho de coloração roxo profundo, denso com aromas defumados e picantes. Taninos concentrados e deliciosamente doces, conjugados com aromas de pimentão assado produzem uma sensação de fruto escuro rico e sedoso na boca. Muita fruta, taninos maduros e toques de caramelo com longo final. “Deslumbrante e incomum”, descreve Armando Martini.
Do Mas Du Soleilla, chegou “o sempre delicioso e elegante”, de acordo com Armando, Petit Mars (R$ 75,00). De Limoux, a linha de brancos do Château Rives Blanques, o sucesso de vendas Rives Blanques Chardonnay du Domaine (R$ 52,80) corte de Chardonnay com 20% de Chenin Blanc e o sempre especial Chardonnay Odyssée (R$ 99,00).  “E também temos novidade de Limoux! O Château Rives Blanques Le Limoux (R$ 98,00), um corte de Chardonnay, Chenin Blanc e Mauzac muito complexo”, revela Armando.

A Schiavenza está situada no território de Serralunga d'Alba desde 1956. A empresa fundada pelos irmãos Vittorio e Ugo Alexandria agora é gerenciada por Luciano Pira, engenheiro agrônomo e cellarman, auxiliado por sua esposa Maura e cunhado, Walter. No passado, a propriedade e as terras ao redor pertenciam ao Barolo Opera Pia. O trabalho foi feito por arrendatários, chamados "schiavenza": de onde deriva o curioso nome da empresa. São oito hectares de vinhedos no território de Serralunga d'Alba; além disto, possui 15.240 m2 na vila de Monforte d'Alba. Trata-se de uma área de Barolos clássicos, que no caso são envelhecidos em grandes barris de carvalho eslovenos chamados botte, com leveduras naturais. Os vinhos são fermentados em tanques de cimento. Na vinha, não se usa pesticida ou herbicida e a colheita é manual. A qualidade é excepcional. Vinhos Schiavenza são elegantes, densos, de personalidade marcante.  

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