O coquetel Godfather
Este é um Blog sobre vinhos, sub-produtos da uva e
cordeiros, mas, como ex-bom-bebedor de uísque (bebia um litro por noite,todas
as noites, nos bons tempos de jornalista jovem que só ia para casa depois das
6h da manhã), não podia esquecer de escrever alguma coisa sobre a bebida, para
marcar o Dia Mundial do Uisque, dia 27 de março. Eu sempre fui do uísque com
gelo, mas há quem prefira ao estilo cowboy, quente, seco, direto na goela.
Para os mais sofisticados, aproveito a dica da MktMix Assessoria de Comunicação, celebrando a data com o tradicional cocktail Godfather, inspirado no
filme de Martin Scorcese. A bebida é preparada com o excepcional single malt
Glenfiddich 12 anos – o uísque preferido do meu amigo poeta panamenho Homero
Icaza Sánchez, infelizmente já falecido, e para quem trouxe muito Glenfiddich
dos free shops de Rivera, os quais ele bebia uma garrafa por tarde - e suas inconfundíveis notas frutadas dos
Highlands Escocêses e licor italiano de amêndoas. A adição de bitter de laranja
faz deste tradicional cocktail uma bebida refrescante para os dias e noites do
outono, quer seja com vista para o mar ou no aconchego do campo.
Glenfiddich foi a primeira marca de single malt escocês a
ser exportada em 1963 e até os dias de hoje é o single malt mais consumido do
mundo. É vendido em mais de 180 países e acumula 198 prêmios em competições
internacionais de destilados.
Cocktail
Godfather Glenfiddich
Ingredientes:
50ml
Glenfiddich 12 anos
20ml licor de amêndoas
1 splash de bitter de laranja (ou expremida)
Decore com raspa de laranja
Modo de preparo:
Encha um copo com cubos de gelo. Adicionar Glenfiddich 12
anos e o licor de amêndoas. Respingue bitter de laranja ou o suco. Adicione um
zest de laranja sobre o cocktail e decore com uma longa fatia da casca.
William Grant & Sons, Ltd. é uma companhia de
destilarias familiar e independente com sede no Reino Unido e fundada por
William Grant em 1886. William Grant e sua família cumpriram a ambição de uma
vida inteira. Juntos, e com o verdadeiro espírito pioneiro, construíram com as
suas próprias mãos a destilaria Glenfiddich. Esta foi a realização de um sonho
e o início de uma nova aventura. Hoje, a empresa de destilados de luxo é
controlada pela quinta geração da família Grant e elabora algumas das
principais marcas de uísques escoceses, incluindo o single malt favorito do
mundo Glenfiddich ®, o The Balvenie®, linha de single malts artesanal e
terceira maior marca de blended Scotch do mundo, o Grant´s®, assim como a marca
icône de gin, Hendrick´s®.
Premiações
recentes:
International
Spirits Challenge 2012
• Ouro: Glenfiddich Age of Discovery
Bourbon Cask 19 Year Old,
• Ouro: Glenfiddich Malt Master’s
Edition
• Ouro: Glenfiddich 12 Year Old
International
Wine and Spirit Competition 2012
• Ouro: Outstanding: Glenfiddich 15
Year Old
• Ouro: Glenfiddich Malt Master
Edition Sherry Cask
• Ouro: Glenfiddich Snow Phoenix
• Ouro: Glenfiddich Age of Discovery
Bourbon Cask Reserve 19 Year Old
• Ouro: Glenfiddich 30 Year Old
• Ouro: Glenfiddich 40 Year Old
Scotch
Whisky Masters Awards 2012
• Master: Glenfiddich 15 Year Old,
Distillery Edition
• Ouro: Glenfiddich Rich Oak &
Glenfiddich 15 Year Old
• Ouro: Glenfiddich 21 Year Old
• Ouro: Glenfiddich Age of Discovery
Bourbon Cask 19 Year Old
• Ouro: Glenfiddich 30 Year Old
• Ouro: Glenfiddich 40 Year Old
• Ouro:
Glenfiddich Malt Master’s Edition
Eu, como jornalista jovem, com pouco dinheiro, no final dos anos de
1960/1970/1980, comecei com uísque nacional, Drury´s; depois, passei para o Old
Eight, eNatu Nobilis e somente no finalzinho de minha carreira de uisqueiro, lá
pelo final dos anos 80, foi que passei a beber scotch. Comecei com Passaport,
Ballantine´s, Chivas Regal, Johnnie Walker, primeiro o Red, e ainda provei
alguns Buchanans e Royal Salute, antes de parar, definitivamente, por
recomendação medica, e me dedicar ao vinho. Escrevi que bebia um litro por
noite e é verdade. Não era só o Vinicius de Morais que bebia um litro de uísque
por dia enquanto estav ao paino, compondo, ou sentado à mesa de um bar sonhando
com as musas. Nos meus primeiros anos de jornalismo, na Companhia Jornalística
Caldas Junior e, depois em Zero Hora, sempre comecei a trabalhar à tarde e
entrei noite à dentro. Eram outros tempos, os jornais eram mais vibrantes,
acompanhavam a notícia, “fechavam” mais tarde. Saia da Redação lá pela 1h ou 2h
e ia para o Bom Ami ou o Chão de Estrelas, dois movimentados bares de Porto
Alegre, colocava uma garrafa de uísque sobre a mesa e só levantava quando ela
estivesse vazia, lá pelas 4h/5h, tivesse ou não companhia à mesa. Que tempos,
hem! Hoje, não bebo uma dose de uísque sequer nos encontros sociais. Prefiro o
espumante ou o vinho.
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